Este artigo é apenas uma introdução básica sem spoilers.
Kokkoku é a adaptação de um mangá de mesmo nome com autoria de Seita Horie, originalmente publicado entre 2008 e 2014 com um total de 67 capítulos compilados em 8 volumes na revista Morning Two, casa dos conhecidos Saint Oniisan e All Out. A adaptação tem um total de 12 episódios feitos pelo recém fundado Geno Studio.
Pense que você pode parar o tempo. Em um mundo onde apenas você consegue ter a perspectiva de passagem de tempo, o que você faria? Usaria isso para roubar? Talvez cometer pequenos delitos? Bom, desde que não mate ninguém, não há problema. – Calma, eu não tenho intenção de fazer apologia a crime nenhum.
Como já disse, costumo escrever o artigo sobre o episódio logo após assistir. Neste momento eu estou com um sentimento bem bacana de felicidade, pois o final de Kokkoku foi algo bem aconchegante, quente e familiar. É extremamente satisfatório começar uma obra, acompanhar o desenvolvimento dela, chegar ao seu final e fazer um comparativo de como as coisas mudaram neste intervalo de tempo. Claro, Kokkoku teve sim seus problemas, mas no geral é um bom anime e o Geno Studio fez um trabalho legal na medida do possível.
Se você acompanha meus artigos de Kokkoku, sabe que semana passada foi provavelmente a primeira vez que eu falei mal de um episódio completo deste anime. Os episódios anteriores têm defeitos sim, mas suas qualidades se sobrepunham, mas nesta reta final – falta apenas mais um episódio, segundo o Myanimelist – ele vem dando umas tropeçadas fortes. O que antes era motivo de curiosidade e mistério bem estabelecido, agora virou apenas um “tudo bem, mas e daí?”. Não sei até que ponto o anime em si piorou ou eu que fiquei de saco cheio dele, mas é pouco provável a segunda opção, visto que aparentemente eu não sou o único que não está mais tão empolgado. E não, não me levem a mal, eu ainda acho que ele tem aquelas qualidades que sempre fiz questão de ressaltar aqui, mas a verdade precisa ser dita! Já faz pelo menos três semanas que o anime está dando algumas mancadas muito anormais para o nível que ele vinha apresentando antes disso.
E sim, caso tivesse mais de doze ou treze episódios, eu provavelmente deixaria de comentá-lo aqui no blog.
Sabemos que Kokkoku já está praticamente entrando em sua reta final, ao menos, foi o que os últimos episódios deram a entender, e bem, não acho que vá ter mais que treze episódios, na verdade. E a trama nem tem para onde se alongar, visto que o vilão está sem nenhum aliado e os protagonistas já estão apenas na espera de uma forma de derrotá-lo.
O episódio dessa semana não teve tanta adrenalina, no geral foi relativamente parado. Mas isso significa que foi ruim? Claro que não! Foi sim um bom episodio e que avançou muito a obra; criando um vilão muito forte além de inteligente, o que com certeza dificulta muito o trabalho do grupinho do bem.
E mais uma vez, com muito diálogo expositivo, Kokkoku entrega um episódio que não acontece basicamente nada e ao mesmo tempo acontece muita coisa. De certa forma é meio imbecil da minha parte falar isso, mas é exatamente a sensação que eu tive!
O episódio dessa semana foi, em seu geral, extremamente interessante (assim como todos os episódios de Kokkoku até agora). Com um plano suicida por parte da aliança da família protagonista com a Majima, conseguiram concluir 110% do previsto; exatamente, 110% pois aquele final foi no mínimo intrigante.
É perceptível o quanto eu estou gostando de Kokkoku, afinal, toda semana eu venho aqui elogiar um episódio, certo? Mas como posso dizer… há fundamento, Kokkoku sem dúvidas é a minha maior surpresa da temporada, pois era um anime que eu não apostava nada, mas que tem se mostrado um dos (quem sabe o) mais interessantes que eu estou vendo atualmente. E o episódio dessa semana não foi diferente, manteve o nível dos anteriores. Aliás, talvez para mim, este episódio tenha sido o melhor dentre os cinco lançados até então, pois assim como os outros, ele revelou algumas coisas que eu queria saber e outras que eu nem imaginava que poderiam ser da maneira que foram. Definirei este episódio em uma palavra: TOP!