Todos os personagens estavam já bem encaminhados. Não estava tudo resolvido ainda, mas o que faltava era só uma ação simples da parte de cada um deles. Nada heroico. Por isso mesmo, tão difícil.
E tinha o dragãozão em que o Shizumu se transformou para derrotar. Fora isso, o anime já estava acabado no episódio onze.
Eu não esperava muito mais do que uma luta apoteótica e depois cada um sair para tocar sua vida.
Mas eu esperava que alguma coisa sobre o Gauma e sua princesa tivesse algum tipo de desenvolvimento, qualquer um. Não teve.
Como? Por quê?
Logo o anúncio de continuação da franquia deu a resposta.
Você já quis voltar ao passado? Acho que todo mundo já quis pelo menos uma vez. Voltar para uma época que era melhor, voltar a tempo de tomar uma decisão diferente e mudar sua vida.
Felizmente, em Dynazenon isso é possível!
Infelizmente, é uma ilusão na barriga de um kaiju.
Ficar emocionado em episódios tristes ou dramáticos é normal, e esse episódio teve generosas porções de tristeza e drama.
E essas emoções se acumularam. Mas ao final, o que realmente me fez chorar de emoção, a catarse do episódio, foi a transformação e combinação do Dynazenon, Gridknight e Goldburn para formar o Super Dragão Rei Kaiser Gridknight.
Eu não devia nem queria ter deixado acumular episódios, mas não pude evitar.
Aconteceu tanta coisa em dois episódios com tão pouco em comum que é difícil organizar um artigo coerente sobre tudo.
Vou então escrever por personagens ou grupo de personagens, sempre sobre como evoluíram ou como se saíram ou que importância ou papel tiveram nos dois episódios.
Mexer com o passado nem sempre é agradável. De fato, frequentemente é desagradável, como descobrem Koyomi e Yume nesse episódio.
Ambos se saíram mal ao lidar com a realidade, e o abalo que sofreram atingiu os demais membros da equipe Dynazenon como ondas de choque. Esse foi um péssimo episódio para enfrentar um kaiju.
A situação de ninguém é simples, mas eles precisam sair dessa de alguma maneira. Para começar, precisam se comunicar para que os demais saibam exatamente pelo que estão passando e o que precisam nesse momento.
Alternativamente, eles podem apenas ficar pensando positivo e esperar que tudo se resolva sozinho. E provavelmente morrerem no processo.
A essa altura já ficou claro os combates são secundários, certo? Quase metade do anime e eles ocupam uma porção menor do tempo de tela e têm sido muito fáceis para os heróis vencerem.
Não que isso seja um problema. Dynazenon tem muitos personagens e eu estou bastante interessado nas histórias deles, o que aconteceu com eles e como eles vão evoluir. É preciso tempo para contar tudo isso.
O que o anime tem feito, e fez muito nesse episódio em particular, é usar bastante linguagem visual, ou de outras formas contar a história sem precisar recitar a história.
Não estou dizendo que as batalhas estejam sendo ruins, ou que não possam vir a ser importantes. Sou capaz de apostar que pelo menos a batalha final vai ser épica e sofrida.
Mas por enquanto nem os eugenistas estão se esforçando.
Haha, quem poderia esperar que o protagonista iria se apaixonar pela menininha bonitinha, né?
E ele é horrível nisso. A Yume falta a um treino e ele perde a concentração, e quando descobre que ela foi se encontrar com alguém, sem nem saber com quem ou o motivo, perde o rumo.
Na primeira oportunidade que teve ainda perguntou a ela com quem que saiu.
Ok, vou fazer umas especulações selvagens nesse artigo, sendo a principal delas a que vai no título: os 5 mil anos de que falam o Gauma e os controladores de kaiju eugenistas correspondem aos 5 anos atrás em que a irmã da Yume morreu.
E a irmã da Yume é a mulher que o Gauma quer reencontrar. Esse é o objetivo dele, é por isso que ele luta, como ele mesmo disse. O resto eu trato ao longo do artigo e saio totalmente de controle no final, com a minha hipótese.
Além do Gauma, quais os objetivos dos demais personagens?