Rage of Bahamut: Virgin Soul – ep 4 – Tentações demoníacas
Quem nunca sofreu tentação na vida que feche a aba na qual está assistindo hentai, desfaça todas as amizades em redes sociais que adicionou só porque achou a foto de um amigo de amigo bonitinha, pare de ir de quinze em quinze minutos à geladeira para ver se apareceu algo gostoso para comer, se impeça de procrastinar vendo memes e imagens fofas de gatinhos quando deveria estar trabalhando ou estudando, etc, etc, entendeu o ponto, não é? Não que importe, esse parágrafo inteiro está aqui apenas porque eu cedi à tentação de começar o artigo em tom grandiloquente, ainda que não tenha proferido uma palavra útil sobre o episódio. Enfim!
Assim como eu e você, que existimos de verdade, também os personagens de ficção, como sua waifu ou husbando e o elenco de Rage of Bahamut: Virgin Soul estamos todos sujeitos à tentações. Na ficção isso serve a propósitos definidos pelo autor (ou é apenas ilusão surgida da super-interpretação de um pseudo-crítico sob a tentação de querer escrever um texto interessante no Anime21). Uma tentação já carrega em si uma carga negativa, sendo algo a que o sujeito tentado não deveria ceder para demonstrar seu auto-controle, e em alguns casos, que são os que me interessam nesse episódio, a tentação é preparada de caso pensado por uma outra pessoa ou criatura interessada na queda daquele que ela tenta. Nesses casos não há apenas uma carga negativa na tentação em si como ela é fruto da ação do mal. E que criatura melhor personifica o mal, portanto está em melhor posição para tentar outrem, do que o demônio, não é?
Que bom que Bahamut tem uma população inteira de demônios! E melhor ainda que não só os demônios possam ser demoníacos.
Aconteceu bastante coisa nesse episódio! O Azazel lutou muito bem contra o exército do Rei Charioce, mas é claro que ele sozinho não seria páreo um poder que já derrotou exércitos inteiros de deuses e demônios. Como visto no episódio anterior, Nina correu em seu socorro! Incapaz de demover Azazel de seu objetivo e ultrajada pela tática imoral e criminosa do rei, a garota decide se transformar em dragão para resolver tudo. E ela resolve. Na verdade chega bem perto de matar o rei – e agora vou fazer uma breve digressão. A cena pode ter sido construída dessa forma apenas para aumentar sua potência dramática, mas supondo que não seja o caso, eu não acredito que o mesmo Charioce que está subjugando demônios e derrotando deuses fosse se deixar derrotar tão facilmente. Acredito que, como no caso da queda de braço, ele ainda está escondendo sua verdadeira força.
Força que não vimos porque Kaisar chegou a tempo de salvar (ou seria “salvar”?) seu rei. A partir daí a Nina terminou de destruir a praça e cada um seguiu seu rumo – ela voltou a ser uma garota e foi socorrida por Rita, Baco e o Pato (não lembro o nome dele e não vou pesquisar, desculpa), que já haviam resgatado Azazel. Os dois foram tratados pela zumbi e quando acordaram Nina contou toda a verdade para o demônio, que não se convenceu da inutilidade do poder da garota dragão e a tentou: se Nina não pode se controlar, então ele fará isso! Basta que eles se unam em conjunção carnal. Eita. Com a ativação da transformação ligada a excitação ou não, eu acho que a Nina teria corrido de qualquer jeito depois da sem cerimônia com a qual Azazel pôde dizer uma coisa daquelas. Mas ele é um demônio, isso é o mínimo que se espera dele, e essa é toda a graça da cena.
De todo modo, depois que Nina fugiu Azazel partiu ao encontro do que parece ser uma última resistência de demônios. Já o haviam convidado antes e ele havia recusado. E eu o entendo: estava infiltrado, fazendo serviço sujo do reino durante o dia e assassinando mercadores de escravos e que tais durante a noite. Agora que seu disfarce está desfeito não há mais porque recusar-se a participar de uma ação ainda mais direta e clandestina. Claro que ele só fará isso segundo seus próprios termos (e talvez use a Nina como trunfo), então pode esperar negociações tensas entre ele e os demais demônios. Enquanto isso, seu parceiro Mugaro fica sob os cuidados de Rita.
E será que Azazel já havia descoberto que Mugaro não é um demônio? Acredito que não, racista que ele é. O garoto mudo é ninguém menos do que o filho de Joana D’Arc! E quem é o pai? Miguel? Outro deus? Um humano? Segunda temporada de Rage of Bahamut e mais uma vez um mestiço super-poderoso está no olho do furacão, procurado por muitos, cada qual certamente com sua própria agenda. Charioce pretende matá-lo, ou é o que ele diz para Joana. O que os céus pretendem? O que Azazel irá querer fazer quando descobrir sobre o garoto? De todo modo, o paradeiro da mãe foi uma revelação tão chocante quanto a natureza do filho: Joana D’Arc está presa! Por quê? Bom, a causa específica eu não sei, mas chuto que a situação seja do mesmo tipo que a personagem real que emprestou seu nome para a Joana de Bahamut enfrentou: foi presa por causa da forma como se relaciona com sua fé.
A Joana D’Arc francesa foi presa, julgada e condenada por heresia porque dizia ouvir Deus. A Joana D’Arc de Bahamut provavelmente foi presa porque se recusou a abandonar sua fé nos deuses e se unir a Charioce em sua cruzada contra eles. E essa é a sua tentação, feita por ninguém menos do que o próprio rei: se ela aceitar se submeter a Charioce e emprestar sua força para derrotar deuses e demônios, será recompensada com a liberdade e sabe-se lá mais quais honrarias que só um rei poderia dar-lhe. Suponho que a ameaça a Mugaro faça parte disso também – falhando a tentação, chantagem pura e simples. Ou ela faz o que Charioce manda, ou seu filho será morto.
Para encerrar, voltando um pouco no episódio e ainda sobre o Charioce, vimos como ele enrolou seus tentáculos mais um pouco ao redor de Kaisar. Partindo de um elogio – agradecimento pelo valoroso esforço durante a batalha, o que, como eu já disse, acredito ter sido desnecessário pois tenho para mim que o rei teria poder para lidar com aquela situação – o Rei Charioce encurrala Kaisar e o faz abrir a boca sobre Azazel. Não que o cavaleiro soubesse algo que o rei já não sabia sobre o demônio, mas este está interessado em mais do que Azazel. Eu pensei o mesmo que ele durante aquela cena: como o Kaisar mente mal! Por que deixá-lo partir vivo então? Essa é fácil. Ao invés de deixá-lo realmente livre, o rei está apenas dando a Kaisar uma sensação de falsa segurança para que ele possa servir como espião não intencional. E a partir dele Charioce poderá chegar à Nina ou ao Mugaro, e ele sabe disso. Enfim, eu avisei que havia sido um episódio em que aconteceu muita coisa! Espero que tenha gostado de ler esse artigo como eu gostei de escrevê-lo, até o próximo episódio!
Paulo Jansen
Muita coisa aconteceu nesse episodio!! Nessa história não existe o mocinho e o vilão!! O Rei e o Azazel são dois extremistas que estão se preparando pra guerra!! Charioce colocou os demônios na situação em que os humanos estavam antes, invertendo os papeis com força bruta, recusando a proteção dos deuses e os desafiando. A diferença dele para o Kratos do God of War é pouca!! Tem muita coisa pra acontecer, a trama é boa!! Só espero que não foquem em um possível romance entre o dragão e o demônio e que o Fava apareça!!haha!
Fábio "Mexicano" Godoy
Olha, acho que dá para dizer que o rei é um vilão sim. Nem o objetivo dele nem os métodos deles poderiam passar por bons. Quanto ao Azazel, ainda que ele seja …. um demônio, lol, a causa dele é nobre: libertar seu povo da escravidão. O passado dele o condena, ele continua sendo racista supremacista e, aposto, tendo ideias megalômanas, mas seu objetivo é inegavelmente nobre. E não é como se ele tivesse muitas opções diferentes de formas de agir, ainda que ele seja sim condenável. Um anti-herói se preferir, mas ao contrário do Rei Charioce o Azazel merece sim o benefício da dúvida por enquanto. Veremos como ele se desenvolve conforme a história avança.
E vamos ver se demora muito ainda para o canastrão de cabelo afro aparecer =)
Obrigado pela visita e pelo comentário!
Paulo Jansen
“canastrão de cabelo afro” haha
O rei louco que queimar todos vivos…kkkk
Fábio "Mexicano" Godoy
Foi uma boa descrição, vai? =D
Kondou-san
Este episódio de Bahamut foi muito bom e informativo no que toca aos poderes da Nina. Começando pelo inicio, pode ser impressão minha, ou a Cygames e o estúdio Mappa não estão a esbanjar a verba toda do anime, nas partes de batalha. Não é uma reclamação, mas não gastem a verba toda de uma vez, ainda faltam muitos episódios para Bahamut acabar. A parte da luta do Azazel contra o exército do rei Charioce, já era previsível como se ia desenrolar e acabar. O Azazel mesmo combatendo as forças do rei de forma fervorosa, com direito a grito de guerra e tudo (pode ter sido impressão minha, ou o seiyuu do Azazel pronunciou mal o nome do Charioce), mas tirando isso a forma como o Azazel lutou foi muito boa. Aqueles gigantes de pedra e aço, são meio inúteis contra inimigos pequenos. O Charioce, faz-se de imponente, mas não passa de fala barato, se ele se diz tão forte, porque não enfrentou como ele diz, um reles demónio chamado Azazel no mano a mano. Ele está sempre escondido atrás dos seus cavaleiros negros e magos. Gostei da forma, como a Nina se preocupa com o Azazel, pelo vistos ela importa-se mesmo com ele, ao ponto de revelar o seu maior segredo para o mesmo. Como achei bonita a cena em que o Azazel abraça a Nina, para que esta se transformasse em dragão, cada vez mais shippo estes dois. A Nina fica mesmo imparável quando está em modo dragão, achei bem engraçado aquela tentativa dos cavaleiros negros tentarem prender a Nina numa barreira de magia. Eles não sabem que os dragões são resistentes à magia. Além que por pouco ela não chegava a roupa ao pêlo ao Charioce. O Kaisar arruinou o melhor momento do episódio. A Nina afinal tem controle de si, quando está transformada em dragão, ela recuou quando o Kaisar se colocou na frente do rei, mas ela ainda deu uma fumegada de intimidação para cima dele. E por causa do Kaisar a Nina podia ter ficado cega, aquele ataque do gigante de pedra deve ter-lhe doido. Aquela parte durante a batalha, em que aquele subordinado do Kaisar, manda as sua tropas disparem setas contra a Nina e esta começa a atacá-los foi muito boa. Aquele loiro chato, a mandar as tropas deles atacar pelo flanco a Nina, e ao ver o último gigante de pedra ser derrotado, a expressão de terror dele foi muito boa.
Aquela parte do Azazel e da Nina, após terem sido tratados pela doutora necromancer Rita, foi bem engraçada e de certa forma constrangedora. O Azazel atirou a matar, quando disse que ia controlar as transformações da Nina quando este fosse ter sexo com ela. O Azazel é um demónio de gema. A reacção da Nina, foi mais do que normal, mas ela não teve vergonha de correr nua no meio da cidade.
Finalmente explicaram mais um pouco sobre o passado da Nina este não foi nada, que já não se tenha percebido. O mais provável é que a Nina tenha ido trabalhar para a grande cidade de Anatae para para conseguir dinheiro para pagar os estragos que fez, ou então ajudar a sua aldeia. Pelos vistos ela era a única a ter dificuldade em transformar-se, sendo alvo de chacota pelas outras crianças por causa da sua dificuldade em transformar-se.
Passando à parte que eu mais gostei do episódio, eu já não gostava do Charioce desde o episódio 1, mas agora odeio-o. Como ele foi capaz de fazer aquilo à Joanda D´Arc, cavaleira Santa que protegeu o seu povo com todo o louvor. Mas a grande surpresa, além de ela estar presa, foi o facto de ela ter tido um filho. Mas antes de eu falar do filho dela, vou falar daquela conversa que o nojento do Charioce teve com ela. Ele além de a manter presa, ainda a pressiona para que esta lute ao lado dele, para erradicar tanto deuses como demónios, como ainda num acto mesquinho, perante a falta de resposta dela, lhe diz que o filho dela está vivo e que o vai matar. Não se fala isto na cara de uma heroína do povo, se o olhar da Joana matasse naquele momento em que o Charioce lhe disse que lhe ia matar o filho, o corpo dele estaria jazido no chão. Ele deve saber que não deve picar a onça, a Joana não ganhou a sua reputação do nada. Quem diria que a Joana num time Skip de 10 anos tinha sido mãe, eu não acho que o filho dela seja do Micael,o filho dela é a reencarnação do Micael de certeza absoluta. O Mugaro é o filho da Joana, e este também é a reencarnação do Micael (este morreu para proteger a Joana, por isso ele tem que reencarnar de alguma forma) desde já pela cor do seu olho divino, a sua aparência não é bem semelhante mas pode ser esta opção. Ou então a Joana engravidou do seu amado Micael de forma imaculada, já que eu não estou a ver um Deus tão seguidor das regras do divino, dormir com uma mortal.
Aquele demónio que apareceu no final, era inimigo do Azazel na primeira temporada, dai a hostilidade dele, com a presença do Azazel. Isso e aquela demónio com os seios avantajados, também apareceu primeira temporada e também a apareceu como refém, salvo erro no episódio um ou dois da segunda temporada de Bahamut.
O Kaisar nem digo nada, ele já não salvação possível, ele está a ser manipulado pelo rei, o pior cego é aquele que não quer ver e o caso do Kaisar é esse (volta Favaro para colocar juízo na cabeça do teu eterno rival).
O Mugaro se quisesse, destruiria aquela cidade num instante, ele é muito poderoso.
Como sempre, mais um excelente artigo de, Bahamut Fábio.
Fábio "Mexicano" Godoy
Acho que Bahamut parece ter um orçamento bom e sua verba está sendo bem gasta, nem esbanjada nem desnecessariamente contingenciada. Isso pelo menos até agora, que tecnicamente está com cara de final do primeiro arco do anime. Mas que me lembre da primeira temporada, ela manteve o nível de qualidade da animação adequado durante toda a transmissão, então não estou esperando quedas bruscas e nem batalhas muito melhores do que essas, com exceção para umas poucas batalhas chave.
E você está com a impressão que o Charioce é fraco? Eu estou esperando pelo contrário desde que ele enfrentou a Nina em queda de braço. Todos aqueles gigantes de músculos não fizeram a garota dragão sequer suar, não conseguiram fazê-la mover-se um átomo para o lado, e no entanto o rei deu a ela bastante trabalho. Estou sob a impressão que ele tem muito poder oculto. Provavelmente um poder de natureza não humana. Ou isso ou ele é realmente louco para ficar parado na frente de um dragão cospe-fogo enorme daqueles sem se abalar. Eu aposto que ele conseguiria enfrentá-la – não vencer, mas pelo menos não morrer de um ataque só – se o Kaisar não tivesse aparecido apenas para convenientemente o anime poder nos sonegar a informação sobre a real força do rei.
A Nina como dragão certamente se mostrou mais controlada do que ela mesma havia feito parecer quando descreveu seu poder para o Azazel, mas ainda assim provavelmente ela está muito longe de ser capaz de usar seu poder de forma completamente racional.
E o Azazel, o que dizer? É um demônio do começo até o fim. Aposto que ele não teve malícia nenhuma ao pedir à Nina que entregasse seu corpo para ele, é apenas como as coisas são feitas entre seu povo, afinal.
E nem havia me passado pela cabeça que o Mugaro pudesse ser o próprio Miguel! Essa é uma hipótese muito interessante! Se não se importar, irei adotá-la de agora em diante em meus próprios artigos, ok? Hahaha!!
Obrigado pela visita e pelo comentário =)
Kondou-san
Faz bastante sentido que o Mugaro seja o Miguel reencarnado no corpo de uma criança. Lembraste em Junketsu no Maria, anime que fizeste artigos semanais, naquela parte em que a anjo responsável de observar a Maria, o arcanjo Miguel lhe dá a hipótese de reencarnar como filha da Maria e do Joseph. Em Bahamut pode ter sido uma situação idêntica. O Miguel morreu para proteger a sua amada Joana, ele se sacrificou no último momento, para apanhar a cápsula com o antídoto que a Rita tinha feito para o Favaro e para a Joana voltarem ao seu estado normal. Um Deus de escalão alto como o Miguel, mesmo perdendo o seu corpo físico ele tem sempre a opção de reencarnar, coisa que os Deuses menores, aqueles que o Charioce matou às centenas no episódio 1 não podem fazer. Agora fica a dúvida, quem será o pai do Mugaro, eu cá não acredito que uma mulher engravide de forma imaculada, este tipo de coisa é como a história da Carochinha, é só para dormir de tédio. Quanto à utilização da minha teoria mirabolante, estás à vontade para usá-la nos teus próximos artigos de Bahamut.
Os gigantes de pedra, eu estive a pesquisar nos meus muitos jogos de rpg, eles são gigantes de pedra e magia, se os dragões são imunes à magia, os gigantes de pedra não têm hipótese contra a Nina, nem para dragões mais pequenos.
Eu quando disse que o Charioce é fraco, eu não me referia em termos físicos, mas sim à maneira como ele executa os seus planos e ambições. Ele tem muito poder proibido dentro dele, afinal ele apoderou-se do poder dos deuses, ele só o evita demonstrar. O Azazel é como eu disse, ele é um demónio de gema. Mas foi bem engraçado a cara de pau dele, quando disse que queria dormir com a NIna.
Fábio "Mexicano" Godoy
Esse sacrifício do Miguel é no final da primeira temporada ou no short story que eu não vi ainda?
E bom, sobre como concebeu Joana, ainda vamos descobrir. Ou, o que acho mais provável, nunca vamos saber mesmo – é o tipo de informação que se costuma sonegar.
Gigantes de pedra são como armas de cerco: eficientes contra construções, assustadoras para tropas, mas pouco úteis contra indivíduos e inimigos muito poderosos.
Ah sim, você acha que Charioce é fraco no sentido de covarde, por esconder-se atrás de seus homens. Bom, faz algum sentido. Normalmente espera-se que um Rei-Guerreiro conduza suas tropas, e não que seja protegido por elas, não é?
Kondou-san
O sacrifico do Miguel é na fase final da primeira temporada. Quando aquele demónio que manipulou a Joana e o Favaro e mesmo a Amira revela as suas verdadeiras intenções. O Miguel descurou das suas obrigações de Deus, para salvar a pessoa a pessoa mais devota a ele (além que eu acho que ele a amava). O acontecimento da morte do Miguel é um pouco antes, do Favaro e do Kaisar enfrentarem esse tal demónio e onde o Kaisar perde uma mão (que a necromancer Rita apelidou de Rocky na segunda temporada).
Eu gostava de saber quem era o pai do filho da Joana. Ela é cheia daquelas coisas da honra e de Fé, ela deve ter escolhido um bom pai para o seu filho.
Quanto aos gigantes de pedra, eu gostava bem mais dos da primeira temporada. Cada vez que estes saiam das muralhas da capital Anatae com a Santa Joana na frente para combater os demónios eram sempre épico. Já estes da segunda temporada, estão bonitos esteticamente e tal, mas não se comparam com os gigantes de pedra da primeira temporada.
O Charioce é mesmo covarde, ele incita para que o Azazel o ataque, mas esconde-se sempre atrás dos seus cavaleiros negros e magos. Ele está longe de ser um rei guerreiro, ele é mais um rei calculista. Um grande exemplo de um rei guerreiro, foi Ricardo Coração de Leão, que fez frente ao Saladino na Terra Santa. Ricardo estava em minoria em relação a Saladino e o seu exército interminável, mas ainda assim Ricardo com um grito de guerra encorajou os seus homens, na sua maioria cruzados e alguns cavaleiros hospitalários, a defenderem a sua posição. Ricardo era um excelente líder militar e soldado, mas um péssimo rei no que toca à gestão do seu país. Mas ainda assim os seus feitos são falados até hoje. Só a forma como ele morreu, é que não faz jus aos seus feitos. Ele foi ferido mortalmente por um cozinheiro francês, durante um cerco. A maldita ganância foi o que levou Ricardo à morte.
Fábio "Mexicano" Godoy
Realmente não me lembro da morte do Miguel, que vergonha =D
E sim, os gigantes da primeira temporada eram mais bonitos. A Ordem dos Cavaleiros de Órleans é mais bonita que os cavaleiros negros ou sei lá o que do Charioce, e a Joana D’Arc era muito mais bonita e inspiradora que o líder desses cavaleiros ou mesmo que o próprio Charioce. Acho que isso tudo é proposital. Eles eram muito mais puros e belos.
O Ricardo Coração de Leão se tornou um dos arquétipos do Rei Guerreiro ocidental, e sua luta contra Saladino foi o auge do choque entre cristandade e o mundo muçulmano em sua época. Entrou para a história com justiça.
Kondou-san
Os Cavaleiros de Órleans da primeira temporada, representavam o estilo de vida que os cavaleiros da Idade Medieval tinham (se bem que a versão dos cavaleiros de Bahamut é meio romantizada). Já na altura em que a Joana D´Arc começou a comandar os cavaleiros de Órleans o reino já estava a mostrar indícios de podridão, com aquele rei estúpido e feio. E mesmo a própria Joana D´Arc nesta versão anime, está muito bem representada, a verdadeira Joana D´Arc era uma excelente cavaleira e patriota, tal como a Joana do anime.
Já os cavaleiros da Orden de Onix, aqueles cavaleiros negros que são a força de elite do Charioce, demonstram o quão podre e corrupto se tornou o reino de Anatae. Além que o próprio design dos cavaleiros de Órleans é bem mais bonito se comparado às armaduras overpower dos cavaleiros negros.
Em termos de Reis guerreiros, à dois que eu nunca me canso de ler sobre eles. Um deles é o Ricardo Coração de Leão, como referi em cima e o outro é Dom Afonso Henriques,primeiro Rei de Portugal. Dom Afonso Henriques, foi daqueles Reis, que é impossível a história não falar dele. Ele além de guerreiro, foi um excelente governante, fez dezenas de alianças com outros reinos, conquistou muitos territórios na Península Ibérica. Teve a ousadia de fazer frente ao Reino de Leão e Castela, naquela altura uma das maiores potências ocidentais. Ele próprio liderava os seus soldados no campo de batalha, ele católico fervoroso, não tinha dó dos mouros. Dom Afonso Henriques até conseguiu convencer o Papa da altura a reconhecer o Condado Portucalense como um reino independente de Espanha (tudo isto por umas miseras 80 peças de ouro). Mas Dom Afonso Henriques ficou famoso mesmo, foi quando num gesto muito bem planeado, ele tem a ousadia de pedir auxilio dos templários e outras outras ordens religiosas militares estava a passar ali, para embarcarem numa cruzada. Ele com este gesto conquistou Lisboa, na altura uma das cidades mais ricas sob o domínio mouro. Ele viveu até aos 80 e poucos anos, uma longevidade impressionante numa altura em que a esperança média de vida era de 25 a 30 anos. Ele mesmo velho ainda combatia os mouros, tanto que se criaram lendas em redor dele, como por exemplo, eram precisos 10 homens para levantar a espada dele, que ele era imortal, pois nunca das dezenas de batalhas em que participou nunca ficou ferido. Quando ele morreu, devido a complicações de uma queda, o povo ficou bastante triste com a perda do fundador de Portugal. Depois dele, poucos foram os Reis que tiveram feitos, tão grandes como o pai fundador, mas Dom Dinis e Dom João I Mestre de Avis, também foram excelentes Reis.