Assim como Nanamaru Sanbatsu, nem senti esse episódio de Konbini passar; eles trabalham todas as cenas de forma leve, seguindo os mesmo passos desses romances com vários casais diferentes. Até agora fomos apresentados aos “protagonistas”, o normalzão e a normalzona, e ao casal do cara que mete o louco e a tsundere tímida. Parte da receita usada em Konbini é a de, magicamente, conhecidos de infância se encontram de novo e secretamente se gostam, mas não contam nada, aí um conta e tudo vinga. Os episódios estão sendo num Time lapse de um mês, onde este foi em Maio e o próximo será em Junho.

Uma das conversas deste episódio me intrigou um pouco. Quando o Honda, metedor de louco, fala para o Mishima que na verdade quando as mulheres dizem “para”, querem realmente dizer “mais”, o que se trata de uma visão certamente machista, que a maioria das feministas odeiam, mas eu entendo, assim como o Mishima diz, que ele não tem intenção de ser um tarado, é apenas o jeito dele ver as coisas e o que ela realmente precisa é ser clara com ele sobre o que pensa, e não ficar dando uma de vítima apenas com “pare”, esse tipo de homem não entende muito sinais complexos não.

Claro que a representante, que se sente fraca sozinha, pede ajuda da sua amiga, a Mashiki, que indica o Mishima como meio de falar o que pensa ao Honda. Mesmo ele entendendo do que se trata, tenta conversar com o Honda que fala o que sente na hora, ele realmente ama a presidente (a gente já sabia amigo :D), mas não sabe como dizer isso sem soar como brincadeira; o mesmo problema de todos os animes assim, que eu particularmente amo.

Pelo costume com obras do tipo (e nem acho que seria necessário este costume na verdade), dá para perceber que o interesse entre o casal principal é mútuo, e que eles serão deixados para o arco final. O Honda, nada besta, quando questionado sobre suas atitudes para com a representante, cita como exemplo ele com a Mashiki, e isso cria uma rebordosa que acaba em mal entendido pelo irmão do Mishima, criando uma das cenas mais engraçadas até agora.

Como os dois são amigões, resolvem se ajudar, e a solução criada pelo Mishima é a de tentar ser amigo de representante, ele fala tudo que eu disse ali em cima, para ela ser clara, e a representante começa a ditar regras, mas mostrando-se mais interessada do que aquela ruivinha do Nijiiro Days, que até hoje eu odeio muito (o final do anime, que não acontece nada).

Konbini não precisa de muito para continuar bom, é só manter a receita básica que com certeza ficará na memória; eu adoro esse tipo de anime com personagens clichês, momentos engraçados e fofos e FINAIS DESCENTES, por favor. Eu não sei se de episódio em episódio passará um mês, mas, tenho a teoria de que, em todos os casais do anime, o Mishima e a Mashiki vão meter o dedinho, o que seria um formato que eu nunca vi, mas seria legal ver todos os casais no final se juntando para que a união dos dois protagonistas aconteça.

 É isso aí gente, mais um capítulo divertido de Konbini, vejo vocês na próxima!

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