Sim! Eu aumentei um pouco a nota! Mas por que ela não está tão alta para um anime com tantas referências e diversão? Porque ainda acho que há o que melhorar, apesar do nível deste episódio em comparação ao anterior ter aumentado um pouco. E temos uma discussão interessante: você prefere a obra original à adaptação? Vale a pena discutir por causa de uma opinião diferente?

Apesar de muita gente achar que “gosto se discute, sim”, acredito que na hora em que as duas pessoas perdem a razão, já não é mais algo saudável. O que vocês pensam sobre isso?

Mais um episódio com várias referências! Apesar de Minoa não lembrar o nome do anime que ela viu quando pequena, graças ao banho de animes que tem visto, conseguiu criar uma própria história a partir de seu sonho. O dever de casa dela é mais difícil do que imaginava, porém isso vai além de descobrir sobre a obra que viu quando criança. Também é algo que a ajudará no clube que está participando (inclusive acho que o pai dela tem instintos otakus, não acham?).

Apesar de eu também não ter visto muitos animes, algumas referências eu consigo pegar de primeira. Poucas eu posso citar com certeza, mas o episódio começou (ou pode ter começado), com Ultimate Girls “comportado”, incluindo Gundam e outra referência que não sei ao certo do que seja. Na hora que Minoa chega no colégio e tem que se vestir de coelhinha, me lembra bastante de Suzumiya Haruhi no Yuuutsu, principalmente na parte onde estão criando um filme (que é uma porcaria por sinal, mas me fez rir). E, na hora de entrarem na sala do clube, a menina rica e perfeitinha falou da estreia de Bungou Stray Dogs (usando outro nome), que foi em 7 de abril de 2016.

Ninguém acreditou nos novos membros (exceto o “Kaikai”, que era o mais óbvio ali), mas obtivemos algumas discussões interessantes. Eu nunca imaginei em falar com alguém sobre os 300 tipos de cenas que são clássicas de se ver em animes. Claro que acabamos nos metendo em um assunto parecido, porém para mim só era comum de se ver animes colegiais e de gente morrendo. O anime está de parabéns no quesito de “pensar no que estamos assistindo”, e também no que podemos fazer para entrar em um consenso, mesmo tendo que se encaixar em um meio em que não está acostumado.

É só mais algo comum no mundo dos animes (e pior que posso citar vários com isso)

E uma das principais discussões que temos aqui é o fato de “obras originais serem melhores que as adaptações em animes”. Vocês já leram Angelic Layer, ou então FLCL? A adaptação (embora sejam mangás, não Light Novels, como citados no anime) deles é mil vezes melhor que a obra original. Também tem mangás que a obra fica muito diferente, inclusive criam histórias diferentes para o anime, que é o caso de Ultra Maniac. Posso dizer que não li muitas LNs (só estou lendo Log Horizon no momento, mas estou achando fantástico, principalmente porque estou lendo antes de ver o anime), mas a citada é de um anime de muito sucesso, e que inclusive a LN está sendo publicada no Brasil pelas mãos da NewPOP: Re:Zero.

É importante também ter autocrítica!

Embora não seja uma obra muito do meu agrado, fico muito feliz que tenha vindo ao Brasil, e talvez lendo a obra me faça gostar mais do que eu vi no anime, que é o caso que Miko acabou falando. Se às vezes a pessoa ler a LN antes da adaptação, talvez alguns detalhes que não tenham sido entendidos no anime possam ser explicados com melhor clareza, e talvez clareza é o que tenha faltado a mim e a milhares de outros fãs que foram guiados apenas pelo gore (embora eu acredite MESMO que tenha gente que não avaliou o anime por esse quesito). Acredito que as discussões realizadas por fãs são uma coisa delicada. Não apenas no mundo otaku, mas por qualquer outro tipo de entretenimento pessoal, como fãs de bandas, fãs de quadrinhos, fãs de jogos… enfim, FÃS!

Ser fã não é algo ruim, mas o que poderia unir as pessoas, muitas vezes desune, que é o que quase aconteceu neste anime, se não fosse pelo menino famosinho e, ao mesmo tempo, otaku. Aos poucos este anime tem conseguido me alcançar, mas aposto que, com o fato da sala do clube correr o risco de ser inutilizada por tempo indeterminado, a obra possa me aproximar e criar mais empatia pelos personagens que antes eu não havia gostado.

Muito obrigada por lerem o artigo até aqui, e até o próximo!

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