Mais um episódio mais ou menos na minha opinião. O segundo episódio deu uma guinada muito melhor que este, e com certeza eu devo quebrar a cara no próximo. Este anime está cheio de altos e baixos, e acredito que ainda vai me fazer passar muita raiva. Não, o episódio não foi ruim, mas para um que se trata da Lei do Terceiro Episódio, eu esperava muito mais.

Bem, mas é a vida! Vamos falar direito sobre o episódio. Já que o clube de anime estava prestes a ficar sem sala alguma e nem mesmo o professor “orientador” estava conseguindo resolver, Erika, a atual líder da trupe (já que é mais velha) decidiu levar todo mundo para uma excursãozinha à Akihabara, porque, né, lá é o verdadeiro centro de “bugigangas” otakus/bagulhos tecnológicos.

Além disso, não vamos nos esquecer de alguns animes e mangás em que pelo menos um episódio se passou por lá. Um exemplo é um anime bem antigo, chamado “Cyber Team in Akihabara (ou Akihabara Dennou-gumi)”, que passou na temporada de outono/primavera (em ordem brasileira) de 1998, contando com 26 episódios, e no Brasil passou na Locomotion no início de 2002. Outro exemplo mais atual é o Akiba’s Trip, que passou na temporada de verão/inverno deste ano.

Bom, mas voltando. Como Erika é a menina que vai guiar os seus seguidores, nada melhor que ir a uma loja de cosplay, já que a mesma é uma cosplayer. Minoa ficou super animada com tudo aquilo, mesmo não conhecendo totalmente esse universo. Depois eles foram a uma das lojas mais famosas de todo aquele centro comercial, provavelmente uma central de mangás e Light Novels. Logicamente que todo mundo quis entrar, e Kai falou principalmente de seu amor por animes de personagens com poderes especiais, especificando Hidan no Aria (acredito que sim, e trocaram as armas por grimórios. Desculpa a falta de conhecimento).

Mas uma coisa que realmente posso dizer que é interessante neste anime é a convivência com as diferenças. Kaikai está começando a encontrar mais alguém interessado no que ele fala (mesmo que a outra pessoa não entenda e quer saber mais), e Miko ainda continua falando da versão das Light Novels, onde mostram detalhes que nos animes não mostram, ou mostram com um pouco menos de clareza. Acredito que, mesmo sendo otakus, as diferenças de cada um seja um artifício muito bem utilizado para manter a obra andando.

Quando estavam prestes a voltar para casa, Erika deu a ideia de deixarem a sala do clube e fazer sempre essa viagem para Akihabara, porém uma coisa que Minoa disse é certa: se não tiverem uma sala para o clube, eles não poderão conversar sobre animes até mais tarde. Sendo assim, houve uma audiência com o Corpo Estudantil para saber se eles continuavam com a sala do clube ou não (desisti de contar quantas vezes escrevi “sala do clube” neste parágrafo, mas é basicamente disso que falaram o episódio inteiro, não é mesmo?).

Sinceramente, não sei se eu votaria contra ou a favor àqueles argumentos do Kaikai. Como um bom “otaku vivido” (acho que “otaku fedido” não cabe aqui, sei lá), usando aquelas frases da carochinha e movimentos totalmente “animadores” (mais animados que a “referência” de Ace Attorney (Gyakuten Saiban) que a Minoa fez para tentar animar o povão) para tentar convencer todo mundo a aceitar que a sala do clube volte às suas mãos. Acredito que a plateia de estudantes tenha aceitado tudo aquilo por causa da paixão que Kaikai estava mostrando em cada frase, além da forma séria e “convincente” de mostrar o seu ponto de vista.

Ao final, eles conseguiram o cafofo deles de volta, e parece que isso aconteceu mais de uma vez com o clube de animes, sem contar que Erika parece ter tentado inúmeras vezes fazer com que isso não acontecesse, principalmente depois daquele comentário: “Então você está fazendo aquilo de novo, não é, Erika?”. Como Minoa ainda tem muito o que aprender sobre animes, o dever de casa dela foi assistir mais 500 animes para poder falar de igual para igual com os otakus. O que será desta personagem com cabelo da Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo?!

O anime ainda tem muito o que melhorar, mas acredito que no quesito referências ainda está no páreo. Se não tivesse isso, a obra estaria completamente sem vida, e não seria assim tão divertido (sim! Eu admito que é super divertido). Mas apesar de tudo, é um anime que parece que estou levando horas para terminar cada episódio, deixando-o mais maçante. Calma, ainda acho que o quarto episódio vai quebrar a minha cara.


Acredito que o que o anime esqueceu de mencionar é que nem sempre essa regra dos 3 episódios funciona. Muitos animes são interessantes desde o início, enquanto outros só ficam interessantes mais para o meio. Claro que tem sempre esse parâmetro para ver se a pessoa vai gostar ou não, mas já vi muitos que me fizeram sofrer um longo caminho até que eu o avaliasse como anime em potencial e, mesmo assim, o final foi muito ruim (OI, MEKAKU CITY ACTORS! ESTOU FALANDO COM VOCÊ!), enquanto outros começaram com o ritmo frenético e terminaram muito bem também (acredito que Mawaru Penguindrum com certeza está nessa lista).


Muito obrigada a todos que leram este artigo até o fim, nos vemos no próximo!

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