Nesse terceiro episódio temos a segunda parte da introdução sobre como a protagonista foi parar numa competição de times num jogo de realidade virtual.

Não há muito o que comentar, pois boa parte do episódio foi dedicado a explicações sobre a mecânica da competição chamada Squad Jam. As principais regras já haviam sido demonstradas no episódio de estreia, como o fato dos corpos dos jogadores não desaparecerem depois de mortos, detalhes sobre comunicação, dentre outras.

Eu preferia que as regras e as estratégias fossem demonstradas no decorrer da competição, e não que tivesse um episódio apenas focado nisso. Entretanto, narrativamente fica mais fácil para o espectador entender tendo cenas didáticas que expliquem coisas importantes para a história.

O episódio teve mérito de ser divertido mesmo mostrando em cenas mais calmas (na maior parte do tempo) focadas em diálogos. Isso só foi possível graças a boa interação entre LLEEN e Pitohui, que protagonizam bons momentos quando estão em cena. As caras e bocas da nossa pequena heroína (no modo avatar, claro) são engraçadas, e ao lado do carisma de sua companheira fazem com que o espectador não se importe muito com a falta de ação do episódio em questão.

A garotinha fofa e o grandalhão imponente

As diferenças entre LLENN e Karen são obvias, mas ao mesmo tempo criam um bom contraste entre “o que você quer ser” e “o que você é na vida real”. No Gun Gale Online (GGO) a protagonista tem a imagem idealizada de uma menina ideal na forma de seu avatar, enquanto na vida real, Karen se comporta de forma oposta. Repare nas expressões faciais da protagonista quando está na forma avatar e na forma real, são completamente distintas, pois LLENN é bem expressiva, enquanto Karen é mais tímida e insegura. Dentro do jogo a personagem principal consegue ter mais aproximação com as pessoas do que na vida real.

Tanto as explicações sobre as regras do Squad Jam e a parte do treinamento ficaram boas no que diz respeito a parte estratégica que a história tem. Fora o fato de ter tido um humor bem sutil nessas partes.

Outra cena divertida foi o primeiro contato da personagem principal com o M, pois a diferença de altura e porte físico de ambos gerou uma “piada visual” engraçada e leve. O fato da LLENN ter se assustado com o seu futuro companheiro de time também foi um ponto positivo no que tange a parte cômica, que vale ressaltar não é o foco principal deste anime. O contraste da personalidade e o comportamento do M também é um outro ponto interessante, pois apesar de sua aparência imponente e assustadora, ele tentou ser amigável com a sua parceira, a fim de ter a confiança dela, pois isso é um fator fundamental numa competição entre equipes.

Ainda falando em partes cômicas, vale ressaltar que o início do episódio começa com um trocadilho com a intenção de deixar a parte inicial descontraída apesar do cenário do jogo ser o completo oposto.

Aos poucos Karen está avançando em vencer as barreiras invisíveis que a impedem de ter uma vida como a que sempre quis ter. A cena da carta, acompanhada de uma linda insert song foi bonita, sendo ao mesmo tempo um desabafo sobre sua vida e um agradecimento à sua cantora preferida.

Uma fã escrevendo uma carta para a sua cantora favorita

Obrigado a todos que leram esse singelo artigo até o final.

  1. Este terceiro episódio de SAO foi ok.
    A parte da explicação das estratégias, para mim foi o melhor deste episódio.
    A última parte do episódio foi muito boa, ver a Karen a escrever uma carta para a sua cantora favorita foi muito bonito.
    Como sempre, mais um excelente artigo de SAO GGO, Flávio.

    • A parte final foi bonita. Nós já comentamos bastante sobre esse episódio, por isso não irei me estender mais. É raro te ver fazendo comentários curtos, então, isso pode dizer que o episódio ou anime não estão tão bons como tu esperava.
      Obrigado pelo comentário!

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