E duas semanas se passaram até a volta do anime, e meses se passaram com a Kagari desaparecida e a história seguindo sem nenhuma mudança significativa, mas temos novos visuais que apareceram para dar uma sensação de nova fase para a trama – é bonito de ver, mas é bobo e irrelevante. Com a óbvia conclusão de que não pode e nem deve contar com o tio Okabe no que tece a criação e o uso da máquina do tempo, a Suzuha pede ajuda ao pai para entrar em contato com a Maho, o que não só servirá para realocá-la na trama, como também pode mudar o destino da amável Kagari, agora uma marionete nas mãos da organização a qual pertence o Professor Leskinen. Que se abra o Steins Gate!

Claramente eu quando vi que duas semanas viraram meses…

O episódio começa relembrando o tempo que passou e o que aconteceu entre o anterior e esse, não que paz e calmaria, apesar da busca por uma pessoa desaparecida, não seja alguma coisa, mas é um pouco estranho nenhuma das organizações que disputam o domínio da máquina do tempo – nem os Russos – fazerem qualquer movimento. Prefiro que acontecimentos importantes não ocorram em off no anime, mas seria bom se justificassem de uma maneira lógica e aceitável porquê nada aconteceu.

Enfim, ao ser requisitada para consertar a máquina do tempo, a Maho titubeia em aceitar o trabalho porque tem medo de não ser capaz de fazer o mesmo que a Kurisu, de tentar e falhar, de mexer com o legado dela e acabar só se frustrando. O medo dela é compreensível, mas ele precisa ser superado para justificar o ótimo trabalho de personagem que fizeram com ela nos episódios 10 e 11 – além da máquina do tempo ser essencial para fazer a trama andar, né. Mais à frente comentarei melhor isso.

Saia da sombra da Kurisu e caminhe lado a lado com ela, 80 a 80, querida Maho…

Enquanto a Maho pensa se vai fazer a diferença, a Fubuki volta para o hospital e isso é um indício de que a história está voltando aos eixos, ainda mais quando o Professor Leskinen reaparece do nada e solta a bomba de que o Okabe tem planos de estudar no exterior. Ninguém dali sabia, mas a Mayuri com certeza já sentia que seu amigo estava se distanciando, que ele estava se agarrando a essa fuga.

Ver a Mayuri em uniforme de colegial é uma fofura que não tem preço! ❤

Porque isso seria uma fuga, uma forma de se afastar de toda essa tramoia envolvendo a máquina do tempo, o que, de certa forma, protegeria seus amigos – não teriam porque ir atrás deles se o Okabe não estivesse lá ou eles não tivessem a posse de uma máquina do tempo –, mas não deixa de ser a atitude de um covarde, de alguém que tem um problema, mas não tem coragem de se arriscar para resolvê-lo. Ele não quer mudar as linhas do tempo porque tem medo de falhar outra vez – é isso.

Nem parece que está se acovardando ao pensar em ir estudar no exterior…

Deixando nosso herói nada heroico de lado, o Amadeus não é tão ruim de dar conselhos e ajuda um pouco a Maho a refletir sobre o que fazer quanto ao pedido que recebeu. Ela não deveria nem estar se questionando depois do que disse, mas ela é uma cientista, então uma parte da mente dela devia estar tentando convencer a outra a cooperar com os Labomen. De tal forma, um breve momento de reflexão se fez necessário, mas antes dela tomar sua decisão, duas confirmações precisam ser feitas.

Sexy sem ser vulgar e sem aparar as sobrancelhas também!

Os episódios 12 e 13 já tinham dado todos os indícios possíveis e imagináveis de que a Kagari passou por lavagem cerebral desde muito pequena e que por isso a “voz de Deus” a mandava agir que nem maluca, faltava apenas que isso se confirmasse, principalmente para os personagens que podem fazer algo de produtivo de posse dessa informação.

Outra coisa que só precisava ser constatada pela Suzuha – afinal, só ela ou a Kagari poderiam fazer isso – era o envolvimento do Leskinen, pois isso já estava claro para o público. Essas constatações – não tão óbvias se você é um personagem que está dentro da trama – vieram em boa hora, mas confesso que me incomodou um pouco o fato da Suzuha só lembrar agora do Professor – quem tinha amnésia não era a Kagari? – mesmo já tendo o encontrado, pois foi meio conveniente ela se dar conta só após o ataque, ainda mais porque essa informação teria sido muito útil no passado. Mas tudo bem, esse foi um problema menor, o importante mesmo foi o pitoresco retorno da Kagari…

Ela pode ser do mal agora, mas é porque está ouvindo vozes, né… #SaveKagari-chan

Retorno que demorou pouco a acontecer para a gente, afinal, ela sumiu no episódio anterior. O legal de toda essa cena foi a Suzuha ter desconfiado do upa e logo ter preparado uma armadilha – o que faz sentido devido ao seu treinamento militar – para capturar quem invadiu o laboratório, o que era óbvio que seria a Kagari – quem além dela apareceria só para resgatar um upa? –, assim rendendo um bom momento dramático devido a forma como ela agiu, a qual deixou claro que ela não está agindo assim por vontade própria, mas sim pelo controle de terceiros. Ela hesitou em mais de um momento e fugiu chorando, evitando machucar qualquer um dos dois de forma letal. A Suzuha também evitou isso ao atirar no chão e tentar imobilizá-la, mas se distraiu justo quando não podia…

Contudo, o importante é que os fios soltos estão sendo ligados, e se ela vai ou não compartilhar essa informação com o Okabe. Tudo indica que não e acho que será interessante vermos o que deve sair disso. Além disso, agora ela sabe que a Kagari está sendo controlada pelo grupo do Leskinen, mas o que ela fará de posse dessa informação? O quão relevante ela será já no próximo episódio? Algum uso ela precisa ter – e se não tiver isso precisa ser justificado –, afinal, quem está chegando ao Japão é a subordinada direta desse Professor: Salieri, aquela que tentará seguir os largos passos de Mozart.

Deveria ser crime ser uma loli legal assim tão fofa! ❤

O episódio termina com a Maho encontrando a resposta que lá no fundo ela desejava, a certeza de que pode tentar trilhar o mesmo caminho que a Kurisu e talvez chegar ao mesmo final, mas que ela fará isso do seu jeito, não dependendo única e exclusivamente do que a amiga fez e sim mostrando a ela o quanto a considerava e reconhecia não apenas como amiga, mas também como rival. Esse é um jeito de demonstrar apreço pelo próximo que considero natural e gratificante para ambos, diferente de se subestimar perante a outra pessoa e/ou nutrir inveja ao apenas viver em função dela. A Maho pode até sentir medo de falhar, mas ela não deve se agarrar a isso. Como ela vai saber se consegue sem nunca ter tentado? Como ela vai dignificar a existência de Salieri se não parar de apenas seguir os passos de Mozart a distância? Que ela aproveite o desafio para reafirmar sua própria identidade!

Estou ansioso para ver o que o próximo episódio nos reserva agora que os personagens estão se movimentando para trazer a máquina do tempo de volta ao primeiro plano da história. Estará se aproximando a volta do lendário mad scientist, Hououin Kyouma? Por essa eu mal posso esperar!

Gostei das novas imagens da op, mas prefiro as de antes. Quanto a ed, curti a música, já as imagens…

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