Ayano e Connie tinham muito mais em comum do que se imaginava. Treinadas pela mesma pessoa, amam o mesmo esporte e por fim, desejavam fazer parte de algo, coisas diferentes mas que eram extremamente importantes para cada uma. Ayano sempre esteve sozinha e deseja fazer parte de um time enquanto sua adversária também sempre esteve sozinha mas deseja ser única para sua “mãe”/treinadora. Felizmente o choque em Ayano foi mínimo (inicialmente) e até então não há muito com o que se preocupar mas aparentemente ainda há coisas a serem resolvidas.

Derrotada. Pela primeira vez em sua vida (tirando a vez em que estava doente porque aquilo foi uma canalhice daquela maldita) Ayano perdeu uma partida e não só isso, ela estava em dupla e sua adversária esteve sozinha por quase toda a partida. Claro que há considerações que devem ser feitas sobre esse jogo. No primeiro set tudo foi muito confuso com a comunicação entre Connie e sua parceira sendo prejudicada por egoísmo da Connie. Em momento algum me pareceu que Ayano e Izumi estavam realmente levando a sério, diferente de Connie que precisava dar seu melhor por conta de seu objetivo, que era nada mais nada menos que vencer a filha verdadeira de Uchika. Mesmo assim Ayano teve problemas em aceitar a derrota, ainda mais naquelas condições de dentro e fora da quadra. Perder para aquela com quem sua mãe ficou por anos após te largar era um golpe duro que infelizmente Ayano levou e conseguiu suportar por um tempo. No meio disso entrou Sora que havia deixado algumas dúvidas por conta de seu comportamento mas que no fim, era “apenas” um leve desentendimento com Ayano e suas atitudes em relação ao badminton.

E bom, tudo acaba bem quando termina bem, né? Geralmente sim mas dessa vez parece que não. A conversa entre Ayano e Connie foi algo bem desagradável de ver por vários motivos. Na verdade todo o tempo gasto em “humanizar” Connie foi desinteressante (ao menos para mim que ainda não gosta dela). Eu não quero saber se ela tem amigas nesse novo colégio, se ela ainda não se abriu com suas colegas ou o seu passado “triste”. O arrependimento em relação suas atitudes no amistoso contra Izumi e Ayano foi ridículo pois ela não foi uma pessoa ruim apenas com sua colega mas com alguém que não lhe havia feito nada e mal sabia da situação como um todo. Infelizmente Hanebado! tem essa característica. Trazem uma vilã/adversária que parece ser interessante e no fim, ela é uma pessoa ruim (não tentem defender a garota da gripe ou essa nojenta da Connie, por favor) que tenta empurrar seus desejos e objetivos na Ayano que culpa alguma tem. Aconteceu o mesmo com a maldita dos cabelos rosa e ao menos dessa vez houve uma história mais interessante por trás (ainda que não tenha sido revelado por completo).

No final das contas, Hanebado! continua numa crescente muito interessante apesar de trazer personagens de personalidade ruim ( sim, você deve ter percebido que eu odiei as duas que apareceram até agora) e tentar aliviar para que elas não sejam tão detestáveis. A animação continua boa apesar da diminuição daquelas cenas de tirar o fôlego. A curiosidade para saber com Ayano irá reagir daqui em diante frente a essa situação sobre sua mãe, seu time e sua “rival” é grande, afinal, parece que já houveram mudanças nada positivas nela. E apesar de saber que a Ayano é a personagem central, eu gostaria de ver um pouco mais sobre a Aragaki e principalmente sobre o professor delas que apesar de ter sido um possível atleta olímpico nunca é reconhecido pelas pessoas, o que é estranho, não? Em contrapartida nós já estamos na metade praticamente (serão 13 episódios) e fica difícil acreditar que isso vai acontecer devidamente.