Com certeza esse foi o episódio que mais agrega algo ao anime! Não digo que ele foi o melhor ou o mais empolgante, mas é o que mais nos deu informações realmente pertinentes sobre o que aconteceu com os personagens nos últimos cinco anos e sobre a real identidade do dragão.

Além de ter sido bem informativo, também foi um episódio que serviu para ver como o Kuroi amadureceu desde o início do anime, apesar claro, de ter sido pouco mostrado, é inevitável dizer que ele “matou” o garoto e deixou nascer o homem.

A Nebula prega o amor e perdão acima até mesmo do seu veredito de morte, isso é realmente interessante, pois é uma organização que está interessada em salvar o ser, mas que não abre mão de uma segunda saída caso realmente precise, apesar de ter dois polos brigando entre si até cinco anos atrás.

Acabei gostando do novo design da maioria dos personagens, e claro, minha favorita foi a Benika que já era muito bonita antes e que agora, ficou o dobro de maravilhosa. Como já era previsto ser essa uma das mudanças, o Takezou morreu e… DE UM MODO EXTREMAMENTE TOSCO, mas tudo bem, estamos falando de um homem muito forte, mas ainda assim, um idoso.

É aquela velha história de corromper o ser; o Dragão (que agora tem um nome real) foi apenas corrompido pelo seu ideal distorcido de justiça, e assim, se envolvendo nessa aparência monstruosa que ele possui hoje e esquecendo do seu povo, seu irmão e, até mesmo de si próprio em prol da sua justiça deturpada. Agora ele tem uma chance de ser salvo de si mesmo – eu gostaria de esperar que o Mizukami o matasse no final das contas, mas acho que essa é uma história para ser feliz, ou pelo menos algo próximo disso, e claro, isso não aconteceria com a morte de uma “vítima de si mesmo”.

Creio que é muito simples para o Kuroi se colocar no lugar do Homem do Paraíso que quer salvar o irmão, afinal, ele tem a aparência do irmão dele (Kuroi) e, está apenas buscando o seu irmão – coisa que o Kuroi já não pode fazer pelo seu próprio irmão que, infelizmente, foi morto pelo Dragão. E aí entra o perdão e o quão importante ele é, assim como a maturação do Kuroi. Em apenas cinco anos ele foi maduro o bastante para não só perdoar o Dragão, mas também para lutar e salvá-lo.