Kenja no Mago – ep 2 – Uma confusão com os nomes
No novo episódio de Kenja no Mago, tivemos o início da vida do protagonista, Shin, na capital e sua entrada na academia mágica. Foi um episódio interessante porque focou bastante na apresentação de alguns personagens que poderão ser importantes futuramente. Vale ressaltar que o Shin ainda é um personagem sem noção que sai por aí fazendo “maluquices” com sua magia absurda e nada mais que isso. Aliás, antes de mais nada vamos começar com o assunto dos nomes.
Durante o primeiro episódio, eu vi que escreveram o sobrenome do Shin e de seu avô como Wolford. Quando eu leio o mangá sempre está como Walford. Ao pesquisar acabei encontrando essas duas versões em diferentes lugares e sinceramente eu não entendo porque tal discrepância com algo tão simples. De qualquer modo, para mim está claro que o sobrenome é Walford. E esse não é o único caso, afinal, vocês conhecem a Cecily/Cicily/Sizilien?
Pois bem, mesmo caso porém até mais bizarro por conta das variações que achei por aí. É algo que até pode ser tosco e sinceramente eu não iria comentar, mas depois de ver o panorama geral achei melhor tocar esse assunto. Enfim, de agora em diante irei me referir ao Shin como Walford (provavelmente nem usarei o sobrenome dele para ser franco) e a Cecily escrevendo dessa forma, ok? Foi como eu “conheci” os personagens e a forma que mais faz sentido para mim (até porque Cicily ou Sizilien são ridículos).
Já sobre o episódio, como mencionei anteriormente, tivemos um destaque para novos personagens. Sinceramente, os personagens são o ponto forte da obra, pois são diferentes daquilo que se costuma ver, claro, sem achar que são completamente únicos e fiéis à realidade. O maior exemplo disso é o príncipe que acaba seguindo a regra da meritocracia imposta por sua família e assim, sendo um cara mais simples do que se costuma ver.
Em contrapartida ainda temos aquele clichêzinho do protagonista fortão que protege a garota (insira alguma característica) de todo e qualquer mal. Ok, ele próprio “criticou” o clichê do episódio passado, mas agora temos um novo tipo: o nobre que não tem suas vontades sendo realizadas. O triste é que juntaram duas situações bem clichê no mesmo cara e o que já era fraco ficou pior. Eventualmente, ele terá sua serventia na história e isso poderá ser legal se bem feito, mas de início a obra vem mostrando bem pouco nesse aspecto.
Shin é alguém que não possui algum obstáculo para segurá-lo. Não conhecemos ele o suficiente para concluir que ele não possui ambições (apesar de que nem tem como ele ter alguma), mas a realidade é que ele é extremamente privilegiado em todos os campos de sua vida. Não importa o que aconteça, ele terá a melhor ajuda possível para fazer acontecer aquilo que ele desejar. Por isso, até agora a obra não consegue entregar nada interessante de verdade que possa nos indicar qual o rumo que a história vai tomar.
Ok, estamos apenas no segundo episódio e fica difícil fazer tal crítica, mas se você considerar que tem pessoas que param nos primeiros três episódios, vai entender que a obra irá precisar colocar limites em certas coisas. Me pergunto até que ponto o Shin continuará fazendo itens mega valiosos, magias destrutivas ou afins em massa sem pretensão alguma de ninguém. Ainda que seus avós tenham garantias de que ele não será usado para fins militares, até que ponto podemos esperar que isso seja de fato cumprido sem grandes dificuldades?
No fim, a apresentação foi interessante, mas o anime ainda não mostrou a que veio. No momento, ainda temos algo bem raso e com algumas tentativas de comédia que sinceramente falham comigo. E no final das contas a expectativa sobre o que pode ser entregado continua sem resposta.