Shingeki no Kyojin veio ao Ocidente com o nome de “Attack on Titan”, que teria como tradução “Ataque ao Titã” (ou algo parecido com isso). O Ocidente carregou isso até este episódio – não duvido que carregarão até o final do anime –, no qual foi mostrado que o nome do anime se refere ao nome do titã do Eren: Titã de Ataque. Enfim, “Corujão” e Grisha dão o seu desfecho, mas como Krugger conhece o Armin e a Mikasa?

Nota do editor: No Brasil, a Panini escolheu uma variação que inverte o atacante: Ataque dos Titãs. A editora, criticada na época por sua escolha, parece que estava um pouco mais certa (ou menos errada) do que os americanos, né?

 

 

Essa é a coisa que mais me dá dor de cabeça ao refletir sobre o Titã de Ataque (viciei no nome): os caminhos. Bom, nestes caminhos há todo o presente, passado e futuro, sendo que toda memória percorre até o Titã Fundador. Considero isso pois o Eren consegue chegar ao período de Grisha ainda em Marley, ocorrendo o mesmo com Krugger. Ele consegue chegar ao atual momento do anime também por isso (espero que eu esteja certo).

Na primeira vez que vi tal arco, isso no mangá, eu pensei que o motivo de Grisha chegar até onde chegou foi por meio do ódio. A raiva que ele sentiu ao ver tanta ignorância naquela noite – em que seus pais e os soldados tinham uma discussão, logo após a morte de Fay –, foi de enorme importância. Bom, realmente foi, mas percebo, através deste episódio, que talvez o motivo maior seja o pecado. Um pecado não criado por um Deus, mas pelo mundo que vivia, e Grisha precisava realizar novamente o pecado para roubar o Titã Fundador.

O pecado de atravessar as muralhas interligou tanto Grisha quanto Krugger, em que, respectivamente, um ganha ódio pelo mundo, enquanto o outro entende o seu ódio. Ele entende porque já sentiu algo assim, ou seja, ambos ganham vingança, tendo cada um a sua maneira de reconstruir Eldia, sendo algo com resultado falho ou não.

Passando para Ymir, que finalmente teve mais um momento, mesmo que seja um adeus, pois até a própria já sabe o seu destino. Foi muito interessante e um pouco cômico o encontro entre as duas através de uma carta. Uma carta de amor com um eterno arrependimento de não ter se casado com Historia, além da indagação de Jean ao perguntar se há alguma revelação escondida na carta, até porque palavras já revelaram muitas coisas até aqui.

 

 

Houve assim um desfecho com um pouco de comédia e tristeza. Com certeza a Ymir se esqueceria de colocar algum anagrama ou algo do tipo, mas nem adiantaria. Este foi o último momento da personagem, pois foi mostrado rapidamente que ela passou o poder do seu Titã. E claro, foram mostradas outras cenas bem importantes, como a que afirma que o mundo é o inimigo dos “súditos de Ymir”, ou seja, mais uma vez eles terão que se preocupar com humanos, sendo de agora até o final – eu acho.

 

 

Outra coisa interessante é que os titãs originais não podem viver mais do que 13 anos. Após alguém receber tal poder, ele só terá mais 13 anos de vida, algo um pouco estranho, pois seria muito louco saber o momento de sua morte, isso se nada acontecer antes. Eren então só possui 8 anos, enquanto Armin tem 13. Mas além disso, temos outros, como Reiner, Zeke e Annie, que não sabemos quando eles receberam esse poder.

Bom, ao total nós temos 9 originais. O Titã de Ataque e o Fundador (não sei bem qual o nome correto) pertencem ao Eren, e claro, ele atualmente é o personagem mais forte. O Titã Colossal pertence ao Armin. Os Titãs Bestial, Encouraçado e Fêmea, respectivamente com Zeke, Reiner e Annie, além do quadrúpede, que é inteligente iguais a estes, mas que ainda não foi revelado o seu “guardião”. Ainda faltam 2, estes que não foram revelados é só mais pra frente – sendo um deles bem interessante, posso dizer.

 

 

E do Fundador nós vamos às coordenadas. Claro que depois de ser revelado quem seria o titã ciumento (que na verdade é uma mulher), ganhamos indícios de como se ativa o Ex-Machina do Eren. Nós sabemos que quem poderia fazer tal façanha seria alguém da família real, deixando o nosso protagonista cabisbaixo, mas, a partir do contrato com Dina Fritz, ele libera o grande poder que o deixa bem no topo da apelação do anime. Ele então percebe que talvez pode usá-lo igualmente como qualquer um Reiss, mas que deveria ingerir alguém desta família, e é claro, não ia sobrar bem pra Historia, então resolve esconder.

Esses são os maiores fatos neste arco, o próximo episódio só vai ser algo mais emotivo, servindo como um momento entre os personagens, mas podemos esperar muita coisa na próxima temporada.

 

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