Chihaya, até um tempo atrás, usava de muita velocidade em suas partidas. Desde nova, o que importava para ela era a quantidade de cartas que poderia conseguir usando tanto a sua excelente audição quanto a sua rapidez de alcance nas cartas.

Ririka, sua oponente mirim, está seguindo o mesmo caminho, mas ao contrário de Chihaya, nenhum Arata a guiou, e ela já foi indo para o caminho de se tornar uma Rainha antes mesmo da protagonista. Isso porque ela é considerada uma prodígio que pode vir a tomar o lugar de Shinobu.

Mas nem todos enxergam dessa forma, e de acordo com o passar do episódio, percebemos que a vida de Ririka não é tão abastada assim com o seu “talento”. Com esse choque de realidade, inicio mais uma Sessão Vintage da primeira temporada Chihayafuru.

A disputa para participar de um outro jogo contra a Rainha está cada vez mais próxima, e a primeira vitória na vida da Chihaya, antes mesmo de pensar em karuta, foi passar direto em todas as matérias. Para alguém que tem a vida completamente voltada para o esporte, aquela semana de provas havia sido tortuosa, e seria ainda pior se tivesse reprovado em alguma.

Após essa missão, o importante era descobrir como conseguir as cartas sem utilizar a velocidade e aproveitar bem os seus ouvidos aguçados. E não era apenas Chihaya que estava se esforçando, como também Taichi, que viu tantas vezes todas as cartas que conseguia recitá-las sem ao menos lê-las. Desde criança ele foi exigido a ser perfeito em tudo, e agora se tornou exigente consigo mesmo, pois não quer perder Chihaya de jeito nenhum.

Lá vem Mashima se comportando feito uma máquina.

E o mais engraçado é que, mesmo que Taichi queira Chihaya para perto de si, ele vem se comunicando com Arata para saber como é que vai ser do lado dele. Mashima manda mensagens, contando os principais detalhes sobre Chihaya, e acredito que seja porque o sempre viu como rival, e talvez sabendo o próximo passo, saiba como reagir. É uma relação meio complicada, e que não gosto tanto, mas faz parte do anime.

Sobre a partida entre Chihaya e Ririka: Ririka utiliza do mesmo artifício que Chihaya no início, que é a velocidade, além de ter ouvidos muito aguçados. Em meio a flashbacks, percebi que ela gosta de destacar suas orelhas de abano, que era uma característica pela qual sofre bullying, para que todos saibam que consegue ouvir muito bem, além de tentar fazer com que menos coisas a atrapalhem.

Uma coisa que era considerada um defeito se tornou uma arma.

Mas ela percebeu que, quanto mais velocidade em seus movimentos, mais erros eram cometidos, e foi a mesma lição que a Chihaya aprendeu anteriormente, tanto em partidas, quanto com o seu treinador, e jogar assim a fez mesclar uma saída que talvez a aproximasse cada vez mais com a Rainha. Tirando a velocidade e prestando atenção às cartas, ela foi mais devagar, e até mesmo Ririka comentou isso. Mas depois que o seu tutor a autorizou a utilizar a velocidade, tudo mudou.

Parece que ela conseguia pegar qualquer carta que quisesse, apenas se concentrando mais um pouco, e como estava habituada com a velocidade, o corpo seguia sozinho em direção à carta, e foi assim que Chihaya venceu. Ririka aprendeu a sua lição, e apesar das fofocas, a protagonista se viu na garota e ajudou a prodígio erguer a cabeça e seguir em frente.

É assim que se exige respeito!

Fofoqueiros têm em tudo quanto é lugar, até mesmo quando você tem sucesso por mérito próprio, sempre terão pessoas para colocá-lo para baixo, mas entre 10 pessoas que falam mal, sempre uma se destaca, fazendo toda diferença em sua vida. Talvez seja assim que Ririka finalmente conseguirá mudar a sua maneira de jogar karuta, e as outras pessoas finalmente parem de falar o que quiser dela.

A reflexão de Chihaya.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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