Ninguém disse para a Chihaya que seria fácil subir de rank. Ela mesma tinha ciência disso e estava uma pilha de nervos. E ainda estava com a ideia na cabeça de tentar seguir o que o seu mestre lhe disse, só que não sabia como executar.

Quem lhe ensinou o que faltava no karuta competitivo foi Sakura, sua oponente para subir no rank. Ela é uma mulher de 35 anos que se veste como uma garotinha para tentar parecer mais jovem, além de ter uma língua bem afiada.

Os jeitos e trejeitos dessa mulher fizeram Chihaya entender que velocidade e ouvidos aguçados não eram as únicas coisas que importavam, mas também saber esperar o momento certo para conseguir pegar qualquer carta que queira.

Com esse clima competitivo, inicio mais uma Sessão Vintage da primeira temporada de Chihayafuru.

E quantas cartas mortas foram lidas nesses dois episódios, hein! Estas, também conhecidas como karafuda, são cartas que não estão na hora do jogo, do lado de nenhum jogador. Isso permite com que faltas ocorram a toda hora. Um dos maiores motivos de falta é pegar uma carta com uma sílaba errada, e isso aconteceu com Chihaya em sua partida.

O problema é que sua adversária não teve chances de cometer faltas porque estava centrada em sílabas que Chihaya perdeu se esperasse um pouco mais. Nem sempre a rapidez é uma arma poderosa. Sem concentração, há coisas que você não consegue, e estão logo embaixo de seu nariz.

Através desse jogo com essa mulher totalmente fora dos padrões que Chihaya costuma jogar, que são pessoas com a mesma idade, ela aprendeu uma valiosa lição: não se afobar e esperar até que o momento perfeito chegue. O importante é ter a concentração necessária para o momento propício. Apesar da rainha ser rápida e ter uma audição aguçada, ela sempre conseguia a carta almejada por sua concentração. O episódio 18 foi crucial para o crescimento da protagonista, e a partir daí ela vai melhorando.

Após a sua derrota, ela foi assistir a duas (ou uma? Ela só conseguiu se concentrar em um lado) importantes provas de rank: Kanade contra Tsutomu de um lado, disputando quem seria o primeiro e o segundo colocados para entrar na classe C, e Yuusei contra Taichi, disputando quem iria para a classe A, onde a Chihaya estava.

A partida entre Kanade e Tsutomu foi muito emocionante, principalmente pelo significado que aquilo tinha para a Oe. Ela jogando com hakama lhe deu diversas melhoras, não apenas em questão à sua postura, mas também ao modo pelo qual ela estava enxergando as cartas. Ela praticamente as estava vendo com relação aos escritores, referindo-se a mãe e filha, pai e filha e assim vai, e isso o Tsutomu percebeu. Foi uma partida tão sofrida que Kanade chorou ao seu final, e a emoção de ganhar em primeiro foi extraordinária.

E claro que sabemos que quem queria mais ficar ao lado de Chihaya era o Taichi, mas a partida dele foi muito difícil. Quando a garota deu por si, estavam jogando por sorte de leitura, ou seja, tinha apenas uma carta ao lado de cada um deles, e ainda faltavam algumas cartas mortas a serem lidas (seis, para ser exata). Assim, era uma questão de extrema sorte para que ninguém perdesse.

Os dois são muito bons, mas Yuusei quem conseguiu cobrir melhor a carta do seu lado e ele acabou ganhando, embora ainda faltasse uma carta morta a ser lida. Taichi se sentiu extremamente magoado com a sua derrota nos primeiros minutos, mas depois percebeu que precisava seguir em frente de uma maneira ou de outra, até finalmente conseguir alcançar a sua amada.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/