Nada melhor que um episódio mais “light” para aliviar um pouco o terror dos episódios passados. Claro, nem tudo em Hanako-kun precisa ser assustador ou triste, então teve uma apresentação de que também pode acontecer algo bonitinho, como uma árvore acendendo o amor dos adolescentes, até mesmo com casais pouco prováveis.

O quinto episódio não foi todo apenas sobre a árvore do amor, porém boa parte dele foi tomado por esse tema. Acredito que foi mais um tapa buraco para entrar em um assunto delicado, que foi retratado no sexto episódio. Porém, como escrevi logo acima, às vezes algo mais inocente e bonitinho é importante para deixar o coração quentinho no meio de tanta desgraça.

No quinto episódio também teve o receio de Teru, irmão de Kou, o exorcista que está apaixonadinho pela Nene. Importante notar que ele parece um cara super centrado, porém não está nem um pouco interessado no que as sete assombrações no colégio realmente representam. Se são bons ou ruins, se são certos ou errados, Teru carrega como mote a destruição de todos eles, como sendo digno de uma família de exorcistas.

No entanto, quanto mais Kou convive tanto com Nene, quanto com Hanako-kun, percebe que a destruição de assombrações não precisa ser absoluta, já que as sete principais (ou pelo menos seis delas, já que foi revelado que uma pode ser a traidora, porém não sabemos qual) estão dispostas a proteger o colégio. Hanako mesmo derrotou alguns e aplacou o disfarce de outros.

Para tentar convencer o seu irmão de que nem tudo o que ele disse é verdade, Kou vai ter que fazer um serviço muito árduo. Não leio o mangá, então não consigo adivinhar o que pode vir a acontecer, porém acredito que algo fará com que Teru passe a acreditar nas palavras do irmão, e que Nene pare de tratá-lo feito um Deus.

Ao final do quinto episódio, Nene se mostrou curiosa sobre o passado de Hanako-kun, até porque, para ela, ele parecia ser mais humano que nunca quando tirou o seu chapéu. Os olhos tristes do garoto a emocionaram a um ponto de pesquisar informações sobre ele na biblioteca, embora só tenha encontrado livros infantis sobre uma menina do banheiro, que no Brasil é a “Loura do Banheiro”.

Assim, a misteriosa menina de cabelos verdes apareceu para dar uma pista sobre uma biblioteca chamada “Biblioteca das Quatro Horas”, a qual sua amiga Aoi também sabe alguns rumores. Acho engraçado como essa menina sabe de todas as fofocas das assombrações do colégio, embora sejam apenas meias verdades, e boa parte é inventada para meter o medo na galera.

Isso de meter medo no pessoal é trazido à tona no sexto episódio, e o “professor” disse que é uma das sete assombrações que tem espalhado falsos rumores sobre eles. Isso faz com que uma imagem falsa seja criada, e que acabem desaparecendo um dia.

O sexto episódio para mim foi o mais triste, já que mostra o passado tanto do “professor”, quanto do Hanako, ou Yugi. Parece que o menino sofria um bullying pesado na escola, já que vivia todo machucado, todos os dias, e para que a aranha lembra-se dele de alguma forma, entregou uma pedra lunar, que representa o seu amor por astrologia. No futuro, Hanako seria um professor de ciências, um pesquisador, que foi cortado por um… suicídio? Pareceu que foi isso, sim.

Cada um tem um livro de sua vida, e a maioria segue o que está destinado a acontecer. Tem gente que consegue mudar o sua futuro. Nene, por exemplo, ainda tem um amor platônico por Teru, e Kou ainda não conseguiu se declarar para a menina que gosta. Ainda tem muita coisa que os dois não sabem sobre Hanako/Yugi, porém acredito que já já descobrirão coisas bem mais tristes que foram mostradas no sexto episódio.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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