Estranho…? Esse episódio definitivamente foi bastante estranho… Digo, Kekkai Sensen é estranho por natureza, mas por algum motivo a atmosfera deste episódio estava mais “diferente” que o normal. Bom, este episódio teve um pouco de tudo, mas ao mesmo tempo também teve um pouco de nada (?).

Apesar de não ter sido o foco central, este episódio sutilmente tentou nos apresentar algo bastante interessante, que no caso foi a “equipe” secreta do Steven. Na verdade, eu não me lembro dela ter sido citada antes — se foi, lamento — mas realmente foi algo — no mínimo — surpreendente para mim. Sendo sincero, a parte mais “estranha” foi justamente as cenas que acompanharam o Steven, pois de alguma forma tudo que estava acontecendo ao redor dele era superficial demais; justamente por isso comecei a olhar para aquelas cenas com “outros olhos”, suspeitando de tudo e todos. No fim, eu realmente estava certo, todos aqueles que ele havia convidado para sua festa na verdade eram inimigos, não amigos. Entretanto, como ele conheceu aquelas pessoas? Na verdade, para início de conversa, quem eram aquelas pessoas? Eu realmente fiquei um tanto quanto confuso. Simplesmente um monte de pessoas apareceram — aparentando serem amigas do Steven — e do nada se revelaram inimigos. Eu não lembro se essas pessoas já haviam aparecido antes, mas tenho quase certeza que não; apesar do momento ter sido muito legal, devo admitir que foi superficial demais e bastante “estranho”.

Assim como disse na introdução do artigo, tivemos um pouco de tudo neste episódio, mesmo também tendo um pouco de nada. Por exemplo, veja o que falei sobre os “momentos” do Steven, apesar de ter sido muito legal, também poderia facilmente dizer que foi superficial, assim como as outras “histórias” paralelas. A “aventura” do Leo, como outro exemplo, não teve bem uma conclusão, ele simplesmente foi roubado, apanhou, tentou revidar e apanhou de novo. No fim, ele continuou sem a sua carteira, além de ter se machucado. Porém, creio que a graça desse episódio foi justamente ver as histórias paralelas dos personagens se conectando uma após a outra. No final, basicamente todos se encontraram por acidente fazendo a “magia” acontecer.

Pelo menos foi interessante ver o Leo tentando ao máximo não depender das suas habilidades oculares para enfrentar os seus problemas, já que ele ainda sente bastante remorso por conta do acontecido com a irmã. Na verdade, o Leo não combina em nada com aquela cidade desastrosa, já que o garoto é basicamente um pacifista; ao invés de pegar uma arma eficiente para conseguir sua carteira de volta, ele preferiu um bastão paralisante, sempre pensando no “melhor” para o inimigo. O que achei estranho dessa parte focada no Leo foi a Chain, que basicamente ignorou ele em todos os momentos possíveis.

A outra parte do episódio foi focada no Zapp, que por conta de um gato perdido teve seu p!nto amaldiçoado pela sua namorada (?). Essa parte só serviu para alívio cômico mesmo, pois ela definitivamente não serviu para nada. No final, Zapp acaba encontrando Leo — após ter sido espancado novamente — e os dois partiram pela busca do gato — que estava com Steven.

O episódio, apesar de estranho e um tanto quanto superficial, não foi ruim. Eu definitivamente gostei. As caras e bocas, as expressões de tristeza e solenidade, teve um pouquinho de tudo. Bom, se formos utilizar a lei dos 3 episódios, provavelmente Kekkai Sensen 2 não terá uma grande reviravolta, já que esse episódio 3 foi mais episódico do que qualquer coisa, mas provavelmente teremos alguma surpresa lá pelo episódio 6~7. Kekkai Sensen 2 continua ótimo e provavelmente continuará assim até o fim.

• Detalhes técnicos

Bom, eu não identifiquei nenhuma sakuga neste episódio 3, apesar dele ter apresentado uma animação consistente e fluida. Então falarei um pouco de uma sakuga do episódio passado, que fiquei devendo porque ainda não tinha no sakugabooru.

Lembra do Hideki Kakita? Aquele mesmo que é um veterano em fazer explosões! Ele teve uma pequena participação no episódio 2 de Kekkai Sensen, no caso, ele fez uma pequena sakuga — sem explosões flamejantes.