Soul Hunter – ep 9 – A sala dos brinquedos
Não é a primeira vez que vejo uma sala regrada por brinquedos. Acredito que muita gente lembra daquele episódio de Digimon Adventure, onde a casa Pinoquimon (ou Puppetmon) apareceu. Mas usar todos os brinquedos como seu próprio corpo deve ser fantástico, apesar de ser um ataque bem covarde. Quem controla esse paopei tem muitas cartas na mangá, e não podemos negar que tal fuga do personagem é bem engenhosa.
Depois da luta de Youzen, ele saiu totalmente debilitado. Mas apesar disso, conseguiu desativar a barreira que sobrepunha a ilha Kingou. Com isso, a ilha Kunlun consegue colidir com ela, e boa parte dos danos vieram à tona. Além de muitos mortos após o ataque de Bunchuu, ainda houve mais um dano de 29%. Na verdade, o maior problema nem são esses danos (as mortes, sim, os danos que são menos preocupantes, NÃO CONFUNDAM!), e sim o fato de conseguirem usar Youzen como isca para atrair inimigos poderosos, como o próprio Taikoubou ou o mestre do transformista.
O fato de ser usado como isca facilitará a entrada de Oukutenku em Kunlun, além de mais destruição. O fato de Kingou ser muito mais tecnológica que a ilha de Taikoubou também preocupa, principalmente porque todo o espaço é composto por diversos paopeis, e isso tomará um bom tempo do protagonista, pois parecem que, se caírem dentro de figuras octogonais que aparecem no chão, são imediatamente tragados a um mundo diferente. É como se fosse um mundo dentro de outro mundo, saca? E, sem aviso algum, Suupuuxyang é puxado para um lugar diferente.
Esse mundo é uma espécie de “paopei de alta tecnologia”, diferentemente dos paopeis que vemos alguns personagens usando. Geralmente, são vestimentas, ou animais sagrados, ou simples utensílios que podem ser segurados. Taikoubou e o mestre de Youzen também não deviam saber de tal informação, mas preferiram ajudar o amigo que foi sugado (como o protagonista é piedoso, não é mesmo?), e se veem em frente a uma Capivara, além de perceber que estavam dentro de uma brinquedoteca interativa. O fato é que todos os bonecos faziam parte do dono da saleta.
Mas por que eu lembrei de Pinoquimon no início do artigo? Porque os objetivos desse digimon e os objetivos do dono do paopei são os mesmos: além de destruir o inimigo, também querem se divertir à beça! Aposto que se vocês tivessem vários brinquedos em casa não quereriam alguém para brincar junto. E, de fato, brincadeiras são algo importante na vida da pessoa, sendo criança, adolescente ou adulto. Em crianças estimula a mente, em adolescentes se criam mais interações e em adultos ajudam a rir mais, pelo fato de que precisamos tirar aquele peso dos ombros de mais um dia estressante.
O primeiro jogador é o Suupuuxyang. Eles jogaram uma das modalidades de shogi. Diferente daquele jogo que estamos acostumados (sabe, de todas as peças protegendo o rei), este parece com aquele jogo que jogamos quando soltamos vários palitos na mesa e tentamos tirá-los sem tocar em outro palito. O objetivo e pegar quantas peças do montinho de peças de shogi que conseguir. Mas o jeito que eles jogaram pareceu ainda mais diferente. Parecia que, quando pegava a peça, tinha que movimentá-la sem cair. Eu gostei muito do jogo, e gostaria de tentar jogá-lo um dia. Ah! E Suupuu perdeu! E… se transformou em brinquedo.
O próximo a jogar é Taikoubou. O jogo escolhido foi “O Jogo da Memória”, o qual já estamos acostumados a jogar. Mas este foi realizado com cartas de baralho. Não importa o nipe de cada uma que tenha pegado, se pegou duas cartas “Às”, já fez um par. O problema é que o boneco conseguiu fazer com que a mesa virasse para Taikoubou, e que conseguisse pegar mais cartas. Aí temos aquele fator: parece que o dono do paopei é uma criança! Crianças não gostam de perder. Crianças não deixam os outros ganharem, mesmo sabendo que estão em desvantagem. Por isso que a regra é clara: todas as regras da saleta são regidas pelo ser onipotente do local. Obviamente que Taikoubou também perdeu e sobrou para o treinador de Youzen.
Obrigada por lerem este artigo!