Na temporada de Verão de 2018 foi ao ar o primeiro episódio de Senjuushi, uma adaptação de um jogo de celular com o mesmo nome.  Seu vídeo promocional bem produzido acabou gerando uma expectativa alta em seus espectadores, juntamente com um enredo aparentemente criativo e cenas de ação impressionantes.

 

O anime se passa na terra pós-apocalíptica, onde, devido uma guerra nuclear, a miséria e a injustiça reinam. Numa verdadeira ditadura, o povo sofre com o governo rígido e militar, e é aí que nascem os Mosqueteiros, armas antiquadas – desde as pistolas usadas na Prússia até rifles americanos da época da Independência – que ganham vida. Eles são responsáveis por ajudar a revolução, lutando contra os soldados, resgatando reféns e realizando missões especiais contra o governo.

Particularmente, eu estava muito animada para essa estreia, principalmente pelo estilo da arte e as referências históricas, entretanto, acabei me decepcionando. O primeiro episódio é extremamente confuso, apenas “jogando” informações na tela e apresentando os personagens de maneira vaga. Também não é explicado como as armas foram transformadas em pessoas, fazendo parecer que isso é a coisa mais normal do mundo. O anime fica interessante mais ou menos em 17min e 40s, quando a ação começa. Não tão emocionantes quanto no trailer, mas o suficiente para me fazer não desistir da obra.

Algo que também me agradou no anime é o fato de não ter um personagem principal, mostrando os diferentes pontos de vista dos personagens. Acredito que isso permite o maior entendimento das relações e personalidades de todos na narrativa, permitindo que ela flua naturalmente.

Espero, de verdade, que os próximos episódios sejam melhores do que o primeiro. A arte é extremamente bonita e bem detalhada, e a historia é bastante original. Essa obra tem tudo para ser um sucesso, só me resta esperar pelo melhor.

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