Holmes of Kyoto – ep 3 – Interpretações de um testamento!
Livros de mistérios e assassinatos me ensinaram algo para a vida toda. Se alguém rico e ligeiramente famoso morre, pode ter certeza que o testamento dele virá recheado de mistérios e vai dar treta!
Nesse episódio de Holmes of Kyoto não foi diferente.
O episódio tem início com uma cena intrigante. Alguém, até então desconhecido, queimando três pergaminhos.
A cena então corta para um diálogo de Mashiro e Holmes. Eles planejam passar um tempo de férias em uma região de montanhas do Japão, entretanto, um homem conhecido de Holmes pede um favor. Um artista daquela região e amigo daquele homem, tinha falecido há um tempo, porém, eles tinham enfrentado um problema com a herança. Então, cabe a Holmes e Mashiro desvendarem mais um mistério.
Antes de Holmes e Aoi irem resolver o problema da herança, eles realmente tiram um momento de férias e até mesmo vão em um restaurante bem bonito. No artigo passado eu comentei da relação dos dois, nesse episódio descobrimos que Holmes e Aoi são mais parecidos do que imaginamos!
Aoi tinha ido para Kyoto por uma desavença amorosa, no caso, sua melhor amiga tinha roubado seu namorado por conta da distância. Com Holmes, algo similar aconteceu. Quando ele namorava no último ano do colegial, ele levava seu relacionamento muito a sério, entretanto, com as provas de admissão chegando (é como se fosse um vestibular de lá), ele decide tirar um tempo a mais para os estudos e conversa com ela sobre isso, a garota acaba concordando. Todavia, quando eles passam na faculdade, sua amada o troca por um homem excêntrico e arrogante.
Quando eles chegam na casa do antigo artista, descobre-se que ele tinha 3 filhos.
O secretário da família explica a Holmes a situação. O homem tinha deixado 2 testamentos, um sobre a divisão da herança em dinheiro, já o outro era para ser aberto em uma data específica, essa que contava 3 meses após sua morte. Ao abrir o segundo testamento, descobre-se que existia um cofre contendo 3 pergaminhos, um para cada filho. O maior problema é que os pergaminhos, ao serem avaliados, não tinham valor algum e não passavam de réplicas. Então, o secretário revela que alguém queimou os originais.
A resolução do mistério é bem simples, Holmes pergunta para cada um sobre o pergaminho que recebeu.
Na verdade, os pergaminhos não tinham só um valor monetário, eles eram uma mensagem do pai para os filhos. O do filho mais velho simbolizava o desejo que o pai tinha de que ele sonhasse mais alto, mas não caísse em arrogância, o do segundo filho era uma mensagem para ele seguir seu sonho de ser ator, para que sua estrela ascendesse aos céus como um dragão.
Agora a confusão começa no do filho mais novo. Na verdade, o filho mais novo dele, não era filho dele. Mesmo ele “não sabendo” que sua esposa tinha um caso com o secretrário, ele aceitava o filho mais novo e queria contar isso a ele. Então, é revelado quem realmente queimou os pergaminhos.
Sua esposa ficou descontente por sequer ter sido mencionada no segundo testamento, mesmo ela recebendo um anel de seu marido. Ela não aceitou uma coisa dessas. Porém, após Sherlock explicar cada um dos pergaminhos (exceto o do filho mais novo, que posteriormente ele fala somente para os irmãos), ela entende o porquê do marido fazer aquilo.
Diferente dos outros episódios de Holmes of Kyoto, esse realmente prendeu mais a minha atenção. Mesmo eu gostando dos mistérios apresentados anteriormente, os episódios eram meio arrastados e demorados no começo, mas esse realmente me surpreendeu, fiquei preso nessa história dos irmãos do começo ao fim.
Comparando todos os episódios lançados, esse foi de longe o melhor até agora. Espero que os próximos sejam tão bons quanto.
(Ler esse artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)
~Frisk