Finalmente chegamos na parte final de Kenja no Mago. Mais do que nunca, Shin e seus amigos terão que suar a camisa para enfrentar uma crise que assola um país inteiro. Bom, seria isso se eles não fossem fortes demais e não houvesse nenhum problema na supressão dos inimigos. Mas ao menos foi legal ver o desenrolar dessa surra, afinal, vimos na prática a diferença de forças.

O Reino de Sweed não estava preparado para enfrentar os demonóides. Na verdade, nenhuma nação está (tirando Earlshide), mas considerando que os Magos Supremos estavam a caminho, tudo o que eles precisam fazer era minimizar os danos. É bem notório que não foi possível fazer isso e confesso que gostaria de ter visto algo um pouco mais interessante, até porque não é possível que não tenha um guerreiro decente nesse país.

Seria um clichê, mas ao menos poderia ser um detalhe para ser explorado eventualmente. Um exemplo disso é que poderia ter o general protegendo o castelo real e, após muita luta e resistência, ele receber a ajuda dos Magos Supremos, nesse caso, o Shin. Então ele poderia ter um filho ou uma filha que poderia ir aprender e evoluir com Shin e companhia para poder ajudar seu país futuramente (claro que uma versão mais negativa seria tão bom quanto).

Mas enfim, o ponto é que não deu para levar a sério esse episódio e isso não é bem uma crítica negativa. As lutas claramente tinham como objetivo divertir acima de tudo, tendo cenas dignas de desenhos animados (sim, aqueles que você provavelmente assistiu quando criança) e interações cômicas dos mocinhos no meio das batalhas. Mas não tem como reclamar muito disso, pois representa muita bem o que é Kenja no Mago.

Obviamente eu gostaria de algo mais sério e tudo mais, porém reclamar sobre algo que faz parte da essência da obra seria um exagero meu (e depois de tanta reclamação acho que já deu, né?). Inclusive, eu achei algumas cenas bem legais, ainda que fossem intercaladas de outras nem tão acabadas. Porém, não é como se importasse tanto, pois eu estava mais interessado nas lutas do que no resto.

Como já mencionado, as lutas foram legais e a que merece mais destaque é a do príncipe junto da Maria. Ali eles experimentaram uma condição adversa bem interessante, pois o demonóide em questão não era um simples idiota que se achava soberano (na verdade ele era, mas menos que o resto). Ele teve a audácia de usar um equipamento mágico que poderia ter causado grandes danos à dupla de protagonistas, porém sua falta de habilidade lhe custou a vida.

Felizmente é óbvio que nem todos os demonóides são completos inúteis que serão facilmente aniquilados pelos Magos Supremos. O triste é que esses aí provavelmente não irão aparecer nessa temporada e não há certeza se haverá uma nova. No mínimo teremos um gostinho de como seria com uma dos líderes entrando em ação para liderar aquilo que restou dos invasores.

Particularmente, eu gosto dos líderes que estão ao lado do Schtrom. Eles não são simples vilões que simplesmente estão cegos pelo poder recebido, ainda que não tenham objetivos relevantes e próprios. Acho que seria uma perda relevante caso a Miria perca sua vida num possível combate com os Magos Supremos, mas enfim, no episódio final quase tudo pode acontecer.

No final das contas, Kenja está trazendo uma conclusão interessante. Claro que isso vai depender de tudo o que vai acontecer no próximo episódio, mas acredito que conseguirão manter o nível apresentado nesse, e quem sabe trazer algo ainda melhor.