SukaSuka – Primeiras impressões

O nome SukaSuka é a contração do nome japonês, que completo e romanizado é “Shuumatsu Nani Shitemasu ka? Isogashii desu ka? Sukutte Moratte Ii desu ka?”, e pode apostar que eu nunca vou escrever tudo isso para nada. A tradução seria algo como “O que você faz no fim do mundo? Você está ocupado? Você vai me salvar?”. Fica aí como curiosidade e para ajudar a entender melhor o clima do próprio anime.
Para os seres humanos não há mais salvação, o mundo acabou. Todos morreram. Ou quase: de alguma forma ainda não revelada, um ainda está vivo. Existem outras raças claramente divididas entre homens-animais e monstros. Curiosamente, os monstros (trolls, por exemplo) são humanos em aparência. Há uma guerra contra criaturas-planta e todos (depois da morte do último ser humano) fugiram para os céus. A guerra continua quinhentos anos depois.
Os homens-animais têm profundo preconceito contra os humanoides, a ponto deles serem na prática proibidos em alguns lugares. Uma raça em particular é criada apenas para continuar lutando. Não consigo deixar de enxergar uma alegoria ambientalista nisso tudo, mas a história não é sobre ambientalismo (eu acho).
A história é sobre as crianças criadas para a guerra e sobre o homem, o último Homem, que despertou e logo caiu em desespero mas acaba encontrando trabalho como cuidador dessas crianças – que assim que crescem só tem pela frente a perspectiva de desespero também. Por um período pelo menos isso aquecerá seus corações e também os nossos.
Mas e quando chegar o inevitável momento de separação e cada uma dessas meninas, ainda jovens, tiver que sair de seu pequeno paraíso no céu, pegar sua arma e descer à terra encarando a própria morte?