Se o episódio anterior foi da Yuzuki, esse foi da Hinata. Será que a Mari vai ter um também? Acho que não. Entendo que o dela foi aquele da Megu, antes da viagem. O que significa que os dois episódios finais serão finalmente os episódios da Shirase. Está ansioso? Eu estou morrendo de ansiedade. Mas esse é um artigo sobre o episódio 11 e ele foi muito bom!
O ser humano é um animal dotado de pensamentos, que carrega consigo um conjunto de crenças, por isso apresenta uma complexidade em que ciência, ética, estética e política não dão conta de explicar e atenuar problemas tão difíceis, que parecem irresolúveis, como desigualdade, fome, ganância, guerra, incomunicabilidade… O sociólogo Edgar Morin disse que “É preciso ensinar a compreensão humana, porque é um mal do qual todos sofrem em graus diferentes”.
Compreender o outro é um passo para lidar melhor com as incertezas e os perigos da vida. Num mundo incerto, prolifera-se mais irrefletidamente discursos demagógicos, nos quais defesa de um modo de vida, liberdade e segurança alicerçam o apego às virtudes nacionais, a criação de inimigos e a intolerância ao diferente. Nisso, o auto-sacrifício e a morte do outro são o “fim último” de um discurso ideológico que lança mão de elementos totalitários ou encobre a verdade convocando todos à imolação do heroísmo. No episódio 3 de Zona de Atrito: Cross Ange: Tenshi to Ryuu no Rondo (Cross Ange: Rondo of Angel and Dragon) e a franquia Yuuki Yuuna Wa Yuusha de Aru (Yuki Yuna is a Hero).
Com exceções de pouquíssimos gêneros, os animes em geral não conseguem fugir de dois tipos de episódios: praia e termas. Esta semana, Pop Team Epic resolveu abraçar as fontes termais e ambientar sua esquete principal em uma, com direito a investigação ao melhor estilo Detective Conan (literalmente). Por outro lado, a velha sensação do episódio passar rápido demais continua, desta vez, em um nível ainda maior.