Finalmente parece que voltamos à rota principal da história. Darling nos entregou um episódio bem mais interessante que os dois anteriores e apesar da quantidade de dúvidas e teorias que temos, as respostas não foram o suficiente (só para variar). Acho interessante pensar que apesar de detestar o Zorome no início, hoje acho ele um personagem simpático ao menos (apesar de ser meio irritante às vezes). E sinceramente tendo o foco em si, ele pode nos mostrar um pouco mais sobre a personalidade dele, que até então não tinha chamado muita atenção.

Zorome sempre mostrou ser mais curioso sobre certas coisa que o resto. E claro que desejos vieram dessa curiosidade como por exemplo ser um adulto (em ambos os sentidos). E num passeio a uma cidade sem vida e “despovoada”, ele pode descobrir grandes coisas. Foi um passeio bem estranho. Eles estavam na cidade que sempre quiseram conhecer e por isso poderiam ter a chance de conhecer outras pessoas, gente que eles estão protegendo ao arriscar suas vidas. E essa falta de pessoas nas ruas é de fato inquietante, pois inúmeras teorias podem ser exploradas. As pessoas realmente estão vivas ou simplesmente têm suas vidas controladas e simplificadas? Seria esse um possível futuro para nós? Ao que parece os seres humanos não precisam mais de interação humana, não precisam se alimentar e ainda assim, “vivem” e são “felizes”.

Eu fiquei pensando: será que ela não tem alguma relação com o Zorome? Já pensaram que ela poderia ser a verdadeira Miku e o cara na máquina o verdadeiro Zorome, e esses atuais serem clones? Ou ela ser parente dele?

Mas que raio de felicidade é essa? Você vive deitado numa máquina recebendo dose de felicidade. Como a senhora disse: “Eu não lembro mais como é a voz dele”. Ou seja, como eu disse no parágrafo anterior, não há interação humana; as pessoas (se é que dá pra chamar assim) simplesmente parecem ser controladas tendo sua vida ditada e facilitada pelos superiores. E aí entramos na questão do esquadrão como um todo. Sabemos que eles são especiais em relação aos outros esquadrões e que são “infectados” em relação ao pessoal da cidade. Por quê? Essa pergunta cada vez mais se torna maior por conta dos detalhes não explicados ou mostrados. E isso me incomoda um pouco pois quero muito saber tais detalhes.

“Não me toque seu vermezinho infectado”

Longe dos holofotes mas com sua importância, 02 mostrou um comportamento atípico dessa vez. Geralmente vemos uma personalidade alegre e de atitude (diferente do Hiro), mas ver ela com suas preocupações foi algo de certa forma novo (não que jamais tenha acontecido). Seus caninos, exames que lhe causam sensações ruins, e uma cidade que não lhe agrada. Episódios atrás ela disse que queria ser livre e sair daquele cativeiro, tudo isso olhando para a cidade. Talvez naquele momento podíamos ter pensado que de fato a cidade seria algo bom na concepção dela e agora, percebemos que está muito longe disso. E com isso me vem a dúvida sobre o verdadeiro significado da fuga proposta por ela. Ok, seria para fora do latifúndio (com certeza, dessa vez), mas existe vida ou um lugar para morar nesse mundo? Por que ela teria uma certa obsessão por isso?

No fim, apesar da quantidade de perguntas ser enorme, Darling finalmente teve um episódio digno de seu início. Nesse artigo eu preferi não explorar muito os detalhes jogados aqui e ali para ter algo mais concreto logo mais e assim falar sobre. Sinceramente eu espero uma participação maior dos 9 no próximo episódio e quem sabe, um desenrolar nas relações (inclusive a Ichigo e o Goro parecem ter se acertado numa boa).

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