Bom dia!

Em julho o anime volta e termina. Por enquanto, ficou por isso mesmo. Ah, nem ligo mais.

Passaram pelo sexto andar! E a Rani, que já tinha morrido duas vezes, morreu de novo. Dessa vez pra sempre, suponho. Já a Rin, que havia sobrevivido até agora cheia de truques, estava conformada em morrer. Por tudo o que foi feito e dito, parecia que ia morrer mesmo. Mas ela sobreviveu. E vai acompanhar o Hakuno até o sétimo andar.

O importante é que a Saber continua sendo uma fofa

Por que tudo isso? Porque Rani e Rin lutaram no sexto andar, antes de Seraph dar rage quit do game (é sempre chato quanto os bots fazem isso) e as duas ganharam mas as duas perderam. Por isso as duas sobreviveram. Mas as duas morreram. Mas como as duas haviam sobrevivido, o sistema manteve-as vivas. Entendeu? Basicamente, esse sistema não foi feito para ter empates e as duas de alguma forma conseguiram causar um bug e efetivamente empataram. Sem saber o que fazer, a inteligência artificial (naturalmente burra) manteve as duas sob animação suspensa. Depois deu aquele outro bug que afetou todo o sistema e interrompeu a Guerra do Cálice Sagrado, o sistema começou a ficar sem energia, e o subprocesso do sexto andar decidiu consumir Rin e Rani, que ele deveria manter vivas, para obter sua energia. Legal.

A guerra infinita entre Rins e Ranis foi legal

A ideia toda de fazer upload da humanidade em um sistema digital parece que não foi boa. Suponho que no futuro distante ninguém tenha assistido Matrix, e o gênero cyberpunk, cautelosamente pessimista quanto à tecnologia cibernética, seja há muito uma arte incompreendida tal e qual as Estatuetas de Vênus o são para nós. Os donos do poder e estudiosos de arte do futuro devem assistir Ghost in the Shell e pensar “ei, as pessoas nesse, como é que chamavam? vídeo, podiam ter suas mentes controladas e destruídas remotamente, e até mesmo substituídas ou copiadas e fundidas a inteligências artificiais, o que será que seu autor estava tentando dizer?”, ao que são respondidas “sei lá, que isso tudo é muito legal?”.

Para ser justo, acho que esse tipo de par pergunta-resposta já acontece hoje em dia. Enfim, criaram o sistema para salvar a humanidade, o sistema cansou de tentar salvar a humanidade, e agora a humanidade está à beira do fim. Sua última chance provavelmente é ser salva por um bug, um programa anômalo criado por pedaços das memórias e sentimentos de várias pessoas que já morreram nessa distopia virtual. Força, Hakuno! Força, Saber!

“Não sou uma planária! Não me reproduzo por brotamento!”

Esse episódio não é ruim de forma alguma, talvez seja até um dos mais interessantes (mas não um dos melhores), mas o anime cortar agora para um hiato de três meses me deixa totalmente desanimado. Há bastante a se falar, sobre o crepúsculo da humanidade, sobre a nossa condição mortal, sobre identidade e o que nos torna humanos, mas pra quê? Uma das coisas legais sobre assistir anime é isso, sentir-me provocado a pensar, e uma das coisas legais sobre escrever artigos é isso, dividir o que eu penso e pesquiso com o leitorado do blog. Mas esse hiato me deixou bolado, então dessa vez vou ficar por aqui mesmo, entre o escárnio e o sarcasmo.

Quando o anime voltar, se ele me animar de novo, prometo retomar tudo o que deixei de escrever aqui, juro! Se quiser conversar mais sobre o episódio deixe um comentário no artigo ou me procure no Discord do Anime21. E até o próximo artigo, de algum outro anime!

  1. Deste anime só sentirei falta da Red Saber (e talvez da Rin), do resto nem por isso.
    Fate Last Encore é talvez o Fate que menos gostei até ao momento (até o fraquíssimo Fate Apocrypha, foi ligeiramente superior). A minha maior crítica recai sobre o estilo da animação e da opening, Fate para mim, no mínimo tem que ter uma qualidade estilo Ufotable, ou até mesmo estilo do estúdio Deen (para mim o Fate de 2006, tem melhor animação que Fate Last Encore). A opening não tem tudo de mau, o estúdio gastou quase todo o orçamento para fazer as animações da mesma, porque no anime, o uso de CG obsoleto (parecido com o CG usado, nos animes da primeira década dos anos 2000) esteve enfadonho, houve momentos que o mesmo estava tão evidente, que me doíam os olhos. A música da opening não foi grande coisa, Fate sem Kalafina ou a LISA a cantar a opening, é apenas um Fate poser. Enquanto a opening foi fraca, a ending compensou em dobro, a música da Sayuri combinou perfeitamente com as imagens de fundo (mesmo que não combinasse, as músicas da Sayuri são sempre boas).
    Deixando o meu resmungo de lado, este episódio 12 (e último da primeira parte deste anime), ele foi ok. A Red Saber Nero, mais uma vez provou o porquê de ser a best girl deste anime (e mesmo da temporada), a conversa entre ela e o seu mestre no inicio do episódio foi boa e serviu para deslumbrar pela última vez a beleza e estilo enérgico da Nero (sério, o Hakuno não merecia, um servo da categoria da Nero).
    A parte da luta entre as Rani e as Rin, para mim foi das partes mais interessantes deste episódio (as Rani gingantes impunham respeito) e imagine-se as coreografias das Rin, pelo estúdio Ufotable, seriam um sonho.
    A última parte do episódio, no começo achei estranho, mas depois achei interessante (tal situação entre as verdadeiras Rin e Rani parece saída depois de uma sessão de drogas recreativas).
    Agora é esperar uns três meses, pela volta da outra parte que falta deste Fate e como serás tu a escrever a continuação, já tenho assegurado de antemão, que a qualidade dos artigos de Fate Extra/Last Encore continuará excelente.
    Como sempre, mais um excelente artigo Fábio.

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