Eu sei que está um pouquinho tarde para comentar o final desse anime, mas isso não é necessariamente culpa minha, pois de acordo com o calendário editorial, os artigos sobre Sword Art Online Alternative: Gun Gale Online saem na quinta-feira.

SAO Alternative foi divertido de acompanhar a maior parte do tempo, embora tenha tido problemas ao longo de seus doze episódios.

A conclusão do arco que se iniciou na segunda metade do anime foi decepcionante, mas o arco como um todo foi uma experiência divertida. No início imaginei que haveria confrontos legais, que aliado a uma sensação de urgência, devido ao fato da protagonista querer impedir uma amiga de cometer suicídio, poderia deixar a segunda parte melhor que a primeira.

Num anime de ação, o espectador sempre espera por batalhas grandiosas (mesmo sabendo que a tendência do personagem principal vencer é quase certa), principalmente em relações ao confronto final, e isso não se reflete somente aos animes, mas em filmes, séries e livros que foquem em batalhas.

A batalha entre Pitohui e LLENN foi planejada desde o começo da segunda parte do anime. Houve uma preparação para o confronto, que vai desde a Pito-chan mostrando seu lado “vilã”, até a nossa heroína tentando vencer os inimigos que a impediam de chegar ao seu objetivo.  Mas no momento derradeiro, temos um embate rápido, característico da franquia, e ao mesmo tempo inusitado, pois não lembro de nenhuma heroína (ou herói) que derrotou um adversário na base da mordida. Como o GGO é um “jogo de tiro”, o modo como a LLENN vence se torna mais inusitado ainda, pois na teoria a vitória deveria ser usando uma arma de fogo.

Batalhas muito curtas não dão muita emoção para quem assiste, embora as longas demais corram o risco de ficar chatas (principalmente se houver muito diálogo desnecessário, e pouca luta). Enfim, o problema do embate final de SAO Alternative foi pelo fato de ser muito breve e ter um desfecho anti-climático. Da forma que a segunda edição do Squad Jam terminou, temos a impressão de que a Pitohui é apenas uma louca suicida, pois em nenhum momento foi explicado o porquê dela ser obcecada por correr risco e, consequentemente, pela morte. O anime poderia ter abordado o drama da Pitohui de forma mais séria e mais aprofundado, mais ou menos parecido como trataram o drama da Karen (LLENN).

A revelação sobre a identidade da misteriosa Pitohui acabou não sendo surpresa nenhuma. Surpresa mesmo foi a cena do beijo, isso sim foi inesperado.

Foi legal ver um pouco a LLENN e a Fuka nas suas formas reais, enquanto ouviam do Goushi (M) a sua “história de amor” com a cantora Elsa Kanzaki, que por sinal é uma história nada romântica.

Acompanhando os comentários internet a fora, eu notei que, de forma geral, a série foi divertida para quem não levou a obra muito a sério, enquanto  foi péssima para as pessoas muito críticas. Como disse anteriormente, para mim foi um anime divertido, embora não tenha gostado do desfecho do embate final.

Obrigado a todos que acompanharam os artigos de Sword Art Online Alternative: Gun Gale Online neste blog.

Até o próximo artigo!

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