Este episódio tem como tema o Festival Aoi, uma cerimônia tradicional japonesa, herdada do Xintoísmo. Essa cerimônia consiste em uma procissão de um tempo para o outro. Uma figura importante dessa Cerimônia é a Saio-dai (Rainha de Março), uma mulher considerada extremamente bela e sábia, que é carregada em uma liteira.

Saio-dai em sua liteira.

No episódio, Holmes e Mashiro recebem em sua loja a Saio-dai daquele ano, alegando que vinha recebendo cartas de ameaça, essas que tinham como obejetivo desencorajar Saori (SAORIIIII), filha de donos de uma grande empresa, a desisitr de ser a Saio-dai daquele ano. Então, cabe a Mashiro e Holmes desvender esse mistério.

Esse episódio foi contra algo que eu comentei no artigo passado, no caso, que a maioria dos mistérios abordados seriam relacionados às obras de artes, artesanatos e antiguidades. Entretanto, o anime abordou algo totalmente diferente e inesperado. Sinceramente, foi uma boa quebra de expectativa.

O desenvolvimento de personagens foi melhor apresentado neste episódio, já que descobrimos mais algumas coisas em relação a Mashiro e muita coisa também foi esclarecida sobre Holmes. O episódio passado deixou a entender que ele era um Sherlock de antiguidades, sendo um perfeito avaliador, mas aparentemente não para por aí. Ele consegue muito bem ligar os pontos e facilmente descobrir quem esconde algo, como demonstrado no episódio. Sua habilidade de comparação também é incrível.

A relação entre Mashiro e Holmes também foi bem trabalhada, possivelmente eles serão o casalzinho do anime, ou pode ser que não, eu particularmente gosto de ver romance nas coisas, mas pode ser que não haja espaço nessa obra.

Namore alguém que te olhe assim!

Quanto ao caso a ser resolvido, como em toda boa obra de mistério, o culpado pelas cartas não é quem imaginamos ser, até porque, se fosse um caso com uma solução tão óbvia, ele não teria tanta atenção do nosso querido “Xerox rolmes”. Como toda obra baseada em Doyle, as pistas sobre quem é o verdadeiro culpado estão todas na nossa frente, sem falar das dicas dadas durante o episódio, essas que quando revelado o mistério, você se dá conta de como aquilo era óbvio. Holmes consegue facilmente interligar as informações e resolver o caso. Claro, a Mashiro “Watson” ajuda ele na coleta de informações para tal.

Inicialmente eu pensava que duas “haters” da Saori, que outrora foram suas amigas, tinham feito a carta para desencorajá-la, mas com um pouco de investigação, descobre-se que o buraco é bem mais profundo, envolvendo insegurança e dificuldades financeiras.

Esses xeroques de hoje em dia…

No geral, o episódio foi bom. Desenvolveu bem alguns aspectos marcantes dos personagens, como indícios do porquê a Aoi é insegura e como ela está buscando por amigos nessa cidade desconhecida. Ainda conseguiu trabalhar bem um mistério, que pode até mesmo ser considerado “bobo” e ainda teve uma pitada de cultura, desenvolvendo o episódio com base em um festival tradicional do Japão.

Triforce da Saio-dai

A animação continua boa, não é algo exemplar e muito  menos excepcional, mas ainda sim é bonita e agradável aos olhos de quem assiste. Ela também mostrou-se melhor do que no episódio anterior, o ponto forte da animação são os cenários que a compõe como: flores, árvores e até mesmo a loja em que eles trabalham. Os detalhes dos personagens também são bem desenhados. A música de abertura é bem legal, realmente fica na sua cabeça por um tempo e encaixa com o anime. Diferente do encerramento, que é algo bem mais animado, a abertura é bem mais calminha e com um ar misterioso.

A minha expectativa pelo anime aumentou bastante depois desse episódio, estou ansioso com o próximo e como os outros mistérios serão trabalhados.

(Ler este artigo e saber que esse anime pode melhorar cada vez mais… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk

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