O anime de Koi to Uso terminou em setembro de 2017. Foi “quase” fiel ao mangá mas tivemos umas mudanças em alguns acontecimentos e a exclusão de outros. Ao conversar com alguns amigos(as) que também leem o mangá, é de concordância unânime que o mangá é superior ao anime (sério, vejam as notas dos reviews no MAL do anime e do mangá). Claro que não seria muito justo criticar o anime visto que seu final seria aberto mesmo que seguisse a obra original que ainda está em andamento.
Ok, agora temos muitos outros detalhes que antes não sabíamos. Bem como a confirmação de algumas coisas que já pareciam bem prováveis.
A Facção Lacradora é realmente o “principal vilão” do anime. Como já havia escrito em um ou dois artigos anteriores, o cachorro aparentemente é o verdadeiro líder por trás da lacração dos seres humanos. Gostaria de escrever que realmente acho que é uma perda imensa usar o Nezuya para mostrar isso, mas acho que sacrifícios devem sim existir, e bem, ele realmente era o personagem ideal para mostrar isso, pois ele já tinha uma pequena relação de amizade com o Kuroi e, acredito que a maioria dos espectadores já estavam começando a criar algum tipo de afeto para com o personagem.
Teve um pequeno salto temporal no anime, como ele é sobre games, nada melhor do que explicá-lo através de jogos daquela época.
Quero dizer, esse salto temporal é algo que eu deduzi. Como Ono foi para os USA, Yagu ficou sozinho por mais ou menos 4/5 anos, até ele estar no último ano do Ensino Fundamental de lá.
Em se tratando de Japão, sabemos que as estações do ano lá aparecem em épocas diferentes (aqui é: verão, outono, inverno e primavera; e lá é inverno, primavera, verão e outono). A época de polinização das flores, portanto, é diferente. Enquanto aqui no Brasil (na região Sul) acontece em final de setembro e os meses de outubro e novembro inteiros, enquanto no Japão é no início de fevereiro que as coisas acontecem. “Mas por quê?” Porque a quantidade de pólen liberada na primavera é influenciada pelas condições climáticas do verão.
No caso, a crise mais comum de alergia a pólen é “pólen do cedro”, que acontece em fevereiro. Pode ser, a princípio, confundida com uma gripe. Os sintomas, são: espirros contínuos, tosse, coriza, irritação e coceira na mucosa dos olhos, coceira e pressão nos ouvidos e febre nos casos mais graves. Também é bem comum se sentir indisposto, desanimado, irritado e totalmente desconcentrado com algo que você faria normalmente no seu dia a dia. Eu entendo muito bem quando a pessoa se sente assim, porque tenho crises constantes de alergias, resfriados, rinites, e outras coisas que poderiam fazer a minha vida melhor se não existissem (é um dos motivos de eu ter procurado um homeopata).
E, como a Célula de Memória mesmo disse: é um verdadeiro pesadelo, não só para a célula, como também para os seres humanos que convivem com essa porcaria eternamente.