Pois bem. Estamos chegando ao final… DA PRIMEIRA TEMPORADA! Isso mesmo, Gegege no Kitarou terá uma segunda temporada que começa dia 7 de Abril. Péssima notícia para quem estava esperando por mais episódios de Dragon Ball Super, mas bem legal para quem acompanha este anime multicultural. Porém, mudarei um pouco o formato de publicações de artigos de Kitarou. Explicarei melhor na próxima temporada.

Sobre os episódios em si, os dois têm a ver com transformações, mas um envolve assassinato, e o outro, barganha. Contando que Nezumi Otoko se encontra nos dois episódios, quer dizer encrenca em dobro!

Imagine só: você tem um amigo com quem vive há muito tempo próximo. De repente, ele é brutalmente assassinado pelo próprio filho. Não apenas isso, como também é enterrado bem perto de onde você mora. Claro que não sabe quem é o assassino, já que a cabeça está envolta por um capacete.

Para se vingar resolve transformar qualquer transeunte que passe por sua floresta em bambu. Esse é o castigo que Mannendake estava lançando, até descobrir o verdadeiro culpado. Claro que o filho do dono do bambuzal não quis revelar de primeira que o culpado era ele só para ter a herança do pai para si. Apesar de ter vendido todas as propriedades dele, a última foi a mais difícil.

Difícil não por piedade, mas por maldade. Percebendo isso, ao invés de ser julgado como humano, que no caso seria em uma corte, assim como Kitarou disse, ele foi punido pelos poderes de Mannendake, condenado a ter seu corpo transformado em bambu, ter seu espírito incorporado no youkai e ficar preso pelo resto da vida.

No episódio 46, Nezumi Otoko resolveu barganhar porque caiu na própria armadilha de pobreza para ganhar dinheiro e ainda alimentar uma Mayuge que não comia há centenas de anos. Ele procurava comida de verdade, e ela, almas.

Sendo assim, qualquer ser humano que chegasse perto fazia parte da coleção pessoal da boneca, e assim todos seriam expostos. Claro que todas as pessoas/youkais/meio-youkais que foram envoltos nos seus cabelos tinham a ver com Mana, que atualmente está envolta com quatro maldições lançadas por Nanashi, o monstro sem nome.

Mas ter essas maldições ajudou a libertar Yuta-kun e Kitarou, que, por sua vez, salvou as amigas de Mana e o resto do povo preso pela cabeleira das bonecas.

Acredito que a lição de moral é, respectivamente: você vai se dar mal se cometer um assassinato, por mais perfeito que ele seja, e não engane as pessoas (na verdade, esta vale para os dois, porque tem pessoas sendo enganadas em ambos os episódios).

Agora o que me intrigou foram as maldições da Mana terem salvado dois de seus amigos. Pensei que eles fariam mal de alguma forma, mas fez o contrário. O que exatamente Nanashi quer, afinal?

 

Youkais que apareceram:

Episódio 45, Mannendake: é um youkai bambu que se alimenta das almas de pessoas perdidas que passam pela floresta, assim como mostrou no anime. Todas as pessoas que têm suas almas retiradas de seus corpos também são transformadas em bambu. Infelizmente, não encontrei muitos detalhes sobre ele, mas o básico a se saber é isso mesmo.

Episódio 46, Mayuge: também é uma youkai que não é muito fácil se encontrar uma informação. As únicas coisas que compreendi foram mostradas no anime. Ela é uma boneca que, além de se alimentar de almas, também transforma os humanos estrangulados por suas madeixas em bonecas. E segue uma ordem esquisita de manipulação de forma, já que na primeira escada tem o Imperador e a Imperatriz, na segunda usaram as amigas adolescentes de Mana, e na terceira eles precisariam de jovens meninos na puberdade.

 

Para refrescar a memória sobre as maldições lançadas sobre Mana:

– Episódio onde ocorre a primeira maldição: 12, quando os tanukis passam a governar o Japão por um tempo;
– Episódio onde ocorre a segunda maldição: 25, quando surge a onda de um aplicativo que permite amaldiçoar outras pessoas;
– Episódio onde ocorre a terceira maldição: 36, quando Mana acha bacana colocar o Anel de Arcana em seu dedo;
– Episódio onde ocorre a quarta maldição: 42, que foi do dia do julgamento de Kitarou.

 

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo!