Nande Koko ni Sensei ga!? – Professorinha nota 10 – Primeiras impressões
Se você quer assistir um anime ecchi que se passa no âmbito escolar e envolve professoras com seus alunos Nande Koko ni Sensei ga!? com certeza é uma boa escolha. Por quê? É lendo que se descobre!
A abertura deixa claro que o anime apresentará quatro casais de professoras e, creio eu, alunos. Não sei se todos serão como o desse primeiro episódio, que se aproximarão devido as situações ecchi, ou já tinham relacionamentos, no mínimo um flerte, anterior a elas, mas devido ao tom cômico da obra acho que isso não é relevante – a intenção do anime não é ser sério, só explorar situações inusitadas.
O casal da estreia é formado pela “professora demônio” – que na verdade é tão fofa quanto manda o clichê – e o projeto de delinquente – ao menos se considerarmos que ele mata aula e vai a banheiros vazios para fazer coisas suspeitas.
Kojima e Sato são bem estereotipados, é verdade, mas acho que se você assistir o anime com boa vontade deve gostar deles. Isso, claro, se também curtir o teor erótico, afinal, a obra existe para explorar a comédia dessas situações e não deve ir muito além disso. Se for é no sentido de desenvolver os casais para o lado do romance, sexo de verdade não deve ter no anime.
Apesar da esquete do banheiro ter forçado a aproximação deles, além do lance de segurar urina, não posso dizer que não me diverti com o acontecido.
As caras e bocas que as professoras devem fazer, e também a reação dos alunos, não são nada de novo para quem já leu ou viu obras ecchi, mas, se vejo esse tipo de anime é bem isso o que espero, e gostei de não ter sido mais exagerado quando poderia, acho que assim fica mais natural a aproximação da professora e do aluno. Afinal, isso se repetirá sim.
Acho bobo o tipo de cena em que usam o elemento externo, como a mangueira ou água escorrendo, para substituir algo que não pode ser mostrado na tela, mas é um artificio eficaz quando não se pode e nem se deve mostrar muito.
Esses maneirismos dos animes ecchis se repetem na esquete seguinte, o que mostra que a equipe de produção sabe bem o que está fazendo. Aliás, a segunda esquete eu já curti mais, porque ela se aproveita da aproximação feita na primeira para criar cenas ainda melhores.
A ideia do supositório é outro clichê dos animes ecchi, mas, ao menos o Sato o colocou na professora vendado. Ainda assim acho demais uma professora pedir isso a um aluno, permitir que ele tome essa liberdade.
Mas nesse tipo de história não costumam haver personagens adultas responsáveis de fato, então consigo entender perfeitamente que ela deixe o aluno cruzar uma linha que não deveria deixar – menos mal que ele não viu nada além dos mamilos dela, isso se sequer foi o que ainda censuraram.
O roteiro reforçará os mal-entendidos, fazendo com que prints aleatórios que circulem pela internet deem a entender que o anime é um hentai, quando ainda está meio longe disso. É esse tipo de obra, você deve ter começado a ver o anime sabendo disso, que Nande Koko é.
Romance, se tiver mesmo, estará sempre condicionado a situações de cunho sexual que podem muito bem ocorrer de maneira forçada e o anime em si não deve cruzar a linha do ecchi em nenhum momento mesmo que role um relacionamento sério entre um ou mais casais. Enfim, não exija do anime o que ele não tende a dar!
Okay, agora até eu estou escrevendo no duplo sentido. No fim das contas, gostei de ver a Kojima em seu modo fofo e o desfecho cômico previsível não foi ruim, só basicão. Acho que foi uma boa estreia dada a premissa e como gosto desse tipo de anime de comédia e ecchi também assistirei sem medo!
Indico que faça o mesmo apenas se tiver fetiche por professora gostar desse tipo de anime também!