Como todo esporte que utiliza capacidade mental, há todo aquele cansaço durante as partidas. Não importa quanto tempo você tenha treinado, se a pressão psicológica é exercida sobre você, muitas vezes todo aquele esforço durante as horas gastas sob cartas é em vão.

Os novatos do time do Colégio Misuzawa entenderam o que é estar durante partidas difíceis contra outros colégios que praticam Karuta desde muito tempo. O calo nos pés de cada membro e o movimento rápido de cada jogada, além de certas corridas que têm de ser feitas para conseguir pegar a carta que conseguiu, tudo isso em um jogo que utiliza a capacidade cerebral.

E quanto mais se pensa, mais energia se gasta. Não é à toa que Chihaya sempre cai dormindo sob o tatame (os olhos abertos eu não sei explicar, porém deve acontecer quando se fica muito tempo em transe).

Com essas palavras de incentivo e que guia as pessoas até os seus objetivos, dei início à Sessão Vintage desta semana.

E claro que tiveram algumas partidas nos dois episódios. Para que o time de Karuta do Colégio Misuzawa conseguisse ir para as partidas do Omi Jingu, precisava participar de partidas preliminares para saber quem seria o finalista. Não foi nada fácil, principalmente porque os jogadores de cada lado passaram por provações psicológicas.

A começar por Tsutomu, que se sentiu desnecessário por não conseguir pegar nenhuma carta em seu primeiro jogo. Apesar de Chihaya ter torcido para ele, a pressão era tanta que chegou a desistir de jogar na segunda partida. E claro que quando alguém não está acostumado a jogar com outras pessoas vai agir com certa violência com as palavras.

Quando não resiste a uma pressão tão intensa e acaba machucando os outros.

Taichi até chegou a dizer que ainda era um jogo individual e que ainda não estavam jogando em time, assim como ele, Chihaya e Arata fizeram quando eram pré-adolescentes, e aí Chihaya sentiu pressão por duas coisas: pelo fato de Tsutomu saber que ela está jogando para se encontrar com Arata, e porque Taichi escolheu mal as suas palavras.

Isso atrapalhou até certo momento da partida, além do fato do time adversário gritar bastante para abalar o psicológico e fazer com que tudo ficasse desestabilizado. Porém, Taichi auxiliou com a recuperação de todo o time, e o grito de Tsutomu deu o resto da força que Chihaya precisava.

E quando você volta atrás e decide torcer por sua amiga que lhe dá forças.

Mas o jogo mais difícil estava por vir, que foi contra o Colégio Haruo, colégio este que tem dois alunos na Categoria A. Isso já coloca certo peso em cima dos ombros de quem vai jogar, principalmente para os novatos Tsutomu e Kanade.

Apesar de certas palavras do adversário que cortaram o coração de Yuuhei, do esforço que Chihaya estava colocando sob o tatame para conseguir as suas cartas e a perda de Tsutomu e Kanade, o time do Colégio Misuzawa venceu.

Depois de: Yuuhei ser lembrado porque desistiu, Kanade e Tsutomu perderem porque ainda são inexperientes, de Chihaya sofrer pressão psicológia por causa de sua carta favorita e de Taichi ter vencido porque ele sambou na cara do Retrô-kun, Misuzawa ganha o direito de jogar no Omi Jingu.

Mas este episódio não foi apenas para mostrar que o colégio principal do anime venceu a partida para ir à Omi Jingu, mas também para mostrar a vida que Arata está levando. Em um ambiente chato e monótono (pelo menos para ele parecia ser), ele descobriu a alegria após algumas mensagens de e-mail que recebeu de Chihaya, estas que ficaram se acumulando.

A foto de todos reunidos, chorando, suando e alegres com suas hakamas aqueceu o coração de Arata, o qual largou o karuta para seguir um caminho completamente diferente para esquecer o sofrimento pelo seu avô, ao menos por enquanto.

Alguma coisa passou a fazer sentido para Arata naquele dia.

Obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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