Parece que eu estava esperando esse desenrolar dando mais foco a Eriko-sensei e, apesar de nem ter tanto apreço assim pela personagem, gostei do que vi, também porque rolou algo para o qual eu não havia me atentado; que a morte da Mitsuki, e sua própria situação de escravidão, apontavam que ela precisava de ajuda; e se mostrou um desenrolar interessante, mas principalmente coerente!

A cereja do bolo do anime devem ser os arcos da Kanna e da própria YU-NO; e talvez um arco maior da Mio. É com esse pensamento positivo que dou início a minha análise da décima segunda semana de YU-NO!

Quem diria que a Eriko-sensei teria um amado, hein? Mas, se pensarmos bem, ou ela era uma cabeça de vento ou o exato oposto e como em YU-NO os mistérios só se acumulam nem fiquei surpreso com o fato dela ter um background e de tudo indicar que ele está diretamente ligado ao plot principal.

É o palpite mais confiante que faço em muito tempo, mas aposto que ela veio de fora para investir o que aconteceria na cidade. Não à toa se aproximou do filho do pesquisador que estava no centro de tudo isso, não é? O passado dela ainda preciso ser explicado e já me encontro ansioso pelos detalhes dele!

Ademais, sobre a primeira parte do episódio YU-NO lembrou de sua origem, que na verdade o anime nunca esqueceu, e nos “presenteou” com cenas de comédia romântica que poderiam muito bem ser também cenas de um hentai. YU-NO é originalmente um eroge, então, mesmo não sendo preciso vai forçar essas coisas. Você que lê meus artigos já deve estar cansado de ler isso, né?

Enfim, a Eriko age feito uma donzela, algo que é até engraçado se pensarmos nela como sendo uma “espiã”, e acaba aí, o que até aceito. Maiores explicações devem ser dadas depois, então me contento.

Acho que a única bacana a ser tirada dessa situação é que YU-NO tem ainda mais camadas do que já indicava, o que já deveria estar imaginando, é verdade, mas acabou me passando despercebido por estar vendo toda a situação muito pelos olhos do Takuya, quando ele é apenas uma parte, nem tudo gira em torno dele.

 

Isso me açoitou forte quando ele foi espiar a conversa da Mitsuki e do Ryuzoji e acabou no armário, e lá passou por mais uma situação clichê. Aliás, eu deveria ter sacado que a Eriko era a mulher suspeita que passou pelo Takuya na rua ainda no arco da Ayumi.

Só uma peruca, os óculos e uma outra roupa, tirando isso o tipo físico batia. Na verdade, naquela época pensei que aquela pessoa investigava algo a mando do Ryuzoji, mas não, era por conta, quem fazia o serviço sujo dele era a safada da jornalista.

que o Takuya tem.

Com tudo isso revelado para o público, mas não exatamente para o Takuya, os dois se encontram no mesmo café em que o vilão se encontra com a escrava e isso me deixou até abismado. Quão amador o espião precisa ser para fazer isso?

O simples ato de perder tempo “revelando” aquilo que o Takuya já sabia porque presenciou, ainda que não tenha visto, de dentro do armário custou a vida da velha e a perda da informação preciosa a ser obtida. Porque pensa bem, se ela tivesse chegado mais cedo ao local a morte talvez nem tivesse acontecido.

Exceto se o vilão já estivesse de olho e se adiantasse. Na minha forma de ver as coisas, ainda assim, ainda que não fizesse diferença, foi um ato desnecessário que eu não esperava de alguém que deixa transparecer maturidade e mistério.

Ou ao menos tenta, a cena dela envergonhada não condiz com uma mulher adulta madura, e ao que tudo indica ela é mais conversa mesmo. Ainda assim, acho que seu passado pode ser interessante, e deve expandir a trama ao menos um pouco.

Por fim, a escrava deve ter matado a mãe do Ryuzoji e então tentando se matar em uma cena com certo teor dramático, mas um apelo bem menor que o da cena de enforcamento e não é nem que eu ache isso ruim, pelo contrário, é só que acaba não fazendo tanto sentido o Ryuzoji se livrar dela já que queria que ela pegasse o dispositivo para ele.

Se a intenção era chocar me atingiram…

Mas será que faz se a gente pensar que ele está à espreita só esperando a primeira oportunidade aparecer para fazer isso ele mesmo ali naquela cena do acidente da mulher que controlou? Não duvido.

Como último adendo, no fim eu sei que a correção do caos deve aparecer e dar um jeito em tudo; o arco da Mio, por exemplo, nem teve o estopim que teve antes; o que não quer dizer que esse arco da Mitsuki/Eriko não será interessante e não duvido que a Eriko tenha certa experiência com Niarb ou algo similar – isso ajudaria a justificar a estranha ideia de dormir daquela forma no chão.

Acho que tudo está interligado; a hipnose, o cara que ela ama e, principalmente, o que a levou a agir assim. Ela está do lado do Takuya ou não está do lado oposto como o velho claramente está. Mas os detalhes, as minucias de tudo, só descobriremos a seguir.

Tenho certeza de que ele vai conseguir dar um jeito nessa situação, descobrir uma maneira de libertar a Mitsuki da hipnose e talvez até ajudar sua sensei. O que preocupa é o que preencherá a segunda metade do anime, afinal, é o que responderá se botarão ou não tudo a perder.

No final não achei o episódio ruim, mas também não foi grande coisa, interessante, mas um tanto falho.

Até mais!

E os problemas continuam, só mudaram os alvos…

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