É sexta-feira 13 em Ballroom! Digo isso porque nesse episódio fomos melhor apresentados à bruxinha temperamental – como fã de Harry Potter que sou considero isso um elogio rs – que atraiu os olhos do nosso querido protagonista Tatara e o fez querer seu corpo escultural coladinho ao dele no salão de dança! Em meio a pares se formando, ou pares já formados, é hora de Ballroom aqui no Anime21!

Acho ela linda mesmo dando sorriso falso e tendo um testão kkk…

O episódio já começa com a Chinatsu – como vamos conviver com ela até o fim do ano, vou só abreviar para Chi-chan, ok? – mostrando como é temperamental e indecisa, pois após esbarrar no Tatara, ela fala para ele não falar com ela na aula no dia seguinte e daí lá está ela falando com ele. Ao longo do episódio essa ideia é reforçada com as atitudes da garota, que uma hora parece querer se aproximar mais daquele universo do qual ele faz parte enquanto em outra dificulta a aproximação dando desculpas e sendo uma clássica tsundere – essa criatura vai dividir opiniões, aposto!

Ao menos na segunda parte do episódio ela dá ao braço a torcer e aceita praticar com o Tatara, o que dá uma aliviada no seu jeitinho tsundere meio irritante e acaba por nos mostrar mais da personagem, que ela tem sim experiência na dança – aliás, ela se mostra mais experiente que ele – e que tem um problema para aceitar ser liderada – ou um problema com a forma que ele lidera –, o que gerou um ótimo momento em que a liderança foi trocada e o protagonista pôde sentir a sensação de ser guiado e entender que o que ele entendia por liderança era bem diferente do que ela e outros dançarinos pareciam entender.

Legenda bruscamente levemente alterada para expressar o que a personagem realmente quis dizer!

Isso destacou o gênio forte da personagem e sua personalidade arrojada – como se ela fosse alguém que não se deixa “dominar” facilmente –, o que é bom para construir um contraste entre ela e seu futuro par, já que o Tatara é uma pessoa mais calma e permissiva que até agora nunca foi posta contra a parede por uma parceira. Isso me faz ver um caminho claro para a evolução do personagem, fazendo-o ter que sair da sua zona de conforto se ele realmente quiser que essa parceria dê certo.

A verdadeira “apresentação” da Chi-chan foi boa, conseguindo inseri-la bem entre os personagens principais e a fazendo mostrar certo carisma e uma personalidade interessante que deve ser ainda mais aprofundada daqui em diante – afinal, ela é a “garota” desse anime agora. Outro ponto positivo desse episódio foi a presença do Sengoku e da Chizuru, pois eles deram um belo empurrãozinho para o casal iniciante, além de proporcionar uma comédia leve e divertida. Eu gosto como os personagens de suporte de Ballroom são carismáticos e tem um design expressivo e atraente que faz com que muitas vezes vê-los em cena seja até mais legal do que ver o próprio protagonista.

Femme fatale, sim ou com certeza?

Outra coisa bacana foi mostrar a Banba atrás de um novo parceiro, o incômodo do Jinbo com isso – já podemos shippar os dois? rs – e até a sua própria experiência negativa em formar um par. Isso tudo se liga bem a ideia central do episódio enquanto mostra um pouquinho dos personagens secundários que foram deixados de lado no último arco, o que serve para aproveitá-los sem dar sensação alguma de perda de tempo.

10 melhores transformações dos animes. Não, pera…

Não poderia esquecer de falar dos pares Hyoudou-Shizuku e Gaju-Mako que continuam competindo e arrasando no salão, o que serviu para atiçar ainda mais a vontade do Tatara de arrumar logo uma parceira e mostrar que o Kiyoharu também está animado para enfrentar seu kouhai. Foi um ótimo momento de motivação que só não foi melhor porque não mostrou mais da Mako – se não me engano ela aparece um pouco na cena da ligação no mangá –, o que, aliás, me fez pensar como seria interessante ver o Tatara tratando ela como rival em uma competição. Na verdade, espero que um dia os seis personagens – contando com a Chi-chan também – dividam o mesmo salão de dança e protagonizem o melhor embate de toda a obra – seja isso no anime ou no mangá mesmo.

“Garçom: O que deseja Kakeru17? Eu: Uma competição só de Latino, por favor!”

Como foi um episódio com pouca dança a animação não teve nenhum demérito, o que se somarmos a todo o resto ter mantido a mesma pegada de sempre só reforça a qualidade e consistência técnica do anime – excluindo aquele que não deve ser nomeado, ok. Isso inclusive ajudou a passar uma real sensação de que o Tatara estava sendo controlado ao se deixar guiar pela Chi-chan, um momento que, como comentei acima, foi um ponto forte do episódio e deve gerar uma mudança na forma como ele vê o ato de liderar – necessário se ele quiser ter uma liderança que realmente “controle” uma parceira tão arrojada como a que ele vai ter.

É verdade também que o fato da Chi-chan já ter experiência na dança e saber liderar de forma tão imponente contribui para gerar certo “mistério” acerca do passado da garota. O que a fez abandonar a dança que ela parece gostar tanto? Por que ela sabe liderar tão bem quanto um homem deveria saber? Essas são respostas que o anime deve e tem que responder para fazer o público “comprar ou não” a personagem.

Quando a patroa dá aquele olhar que faz não passar nem um alfinete kkk…

Pela prévia do próximo episódio podemos esperar uma nova garota e ao menos o vislumbre do início de uma competição. Ballroom realmente não perde tempo e continua sendo dinâmico em sua execução, o que espero que resulte em uma adaptação que vá até o arco atual do mangá – que dá indícios de estar em sua reta final inclusive –, mas isso já é história para outro artigo em uma outra hora…

Fico por aqui após falar desse episódio que foi ótimo, apesar da nova personagem tsundere e do aparecimento de mais dificuldades no caminho do nosso meigo protagonista Tatara, o homem que só sabe dançar padrão kkk.

Até a próxima dança pessoal!

“A primeira vez em que se encerra o artigo a gente nunca esquece, não é mesmo, Chi-chan?!”

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