O terceiro episódio de My Hero Academia seguiu do mesmo ponto que o último parou, e já começou apresentando mais personagens e suas individualidades. Como eu já disse, essa temporada tem como foco principal explorar ao máximo todos que puderem, e isso serve tanto para mostrar a variedade dos poderes e alunos, quanto deixar o Festival de Esportes mais rico de detalhes, o que está dando certo. Um exemplo é a preocupação do anime em revelar todos os 42 primeiros colocados da primeira rodada na competição.

Como assim as pessoas MORREM? Achei que fosse um shonen infanto-juvenil.

Como foi mostrado no episódio 2, Todoroki continuou na liderança da primeira prova, seguido de Bakugo. Dessa vez foi revelado o nome do pai dele: o Flame Hero, Endeavor. Que segundo os espectadores do Festival de Esportes, só perde para All Might. Com isso, comecei a criar minhas próprias teorias.

Todoroki na verdade tem dois poderes: fogo e gelo. Ele teria herdado o poder de gelo da mãe e o de fogo do pai, Endeavor. Ele agora estaria negando o poder de fogo por conta de algum problema que teve com seu pai, o que justificaria a queimadura que ele tem no rosto.

Agora todo mundo entrou por recomendação?

Quanto a Bakugo, é interessante como ele consegue moldar seus poderes de acordo com sua necessidade, servindo de inspiração até mesmo para Izuku. Se pararmos para pensar, ele não tem potencial para ser um bom herói, nem pelos seus poderes, nem pela sua motivação. Mesmo estando com raiva a todo momento, o personagem ainda consegue ser racional, mas eu ainda acredito que em algum momento ele passe para o lado dos vilões, o que combina muito mais com sua personalidade.

Se a turma A de heróis seguiu dominando a primeira parte, foi no chamado “The Fall” que aprendemos mais sobre a personagem Hatsume, do curso de suporte. Como havia imaginado, ela cria seus próprios equipamentos para se igualar a uma heroína que nasceu com habilidades. Ela basicamente é o Tony Stark de My Hero Academia, ou seja, mais uma referência de que o melhor super-poder é o dinheiro. Por outro lado, a habilidade de Shinsou ainda continua sendo um mistério. Eu arriscaria alguma coisa relacionada a influenciar outras pessoas, mas teremos que esperar isso ser revelado.

Uma das melhores cenas do episódio foi quando introduziram o curso de negócios

O nosso protagonista só passou a ter destaque na segunda metade do episódio, mesmo que ele ainda não tenha usado o One For All. Por um lado faz sentido ele estar guardando esse poder, já que as consequências praticamente o tirariam da competição, mas por outro fica aquela frustração da habilidade ainda não ter sido usada nesta temporada.

Izuku está se mostrando cada vez menos dependente do seu poder, usando o que puder para se manter no nível dos seus colegas, incluindo seus dois rivais declarados: Todoroki e Bakugo. A questão é sabermos até quando isso poderá ser feito.

A cara de alguém querendo dar um “SMASH!” mas não pode

O impulso dado por conta das minas explosivas foi um bom recurso para tirar proveito da situação, e a forma como o anime transforma qualquer coisa em algo incrível também ajudou muito. É comum vermos no gênero shonen o protagonista vencer todas as competições ou derrotar o maior vilão, não importando como isso aconteça (até poder da amizade tá valendo). Em My Hero Academia o resultado pode continuar o mesmo, mas a forma como isso acontece é diferente.

Izuku pode até ser um personagem overpower se pensarmos na sua habilidade, mas as consequências de seu poder o obriga a usar outros meios e tornar sua trajetória mais empolgante. Isso o nivela em relação aos seus adversários e não deixa o anime com cara de “já ganhou”, mesmo que isso realmente aconteça no final.

Para o próximo episódio temos um fator interessante, já que Izuku se tornou o alvo de todo mundo. Pelo que podemos ver na prévia, os grupos da segunda rodada já estão praticamente montados, e possivelmente ele terá Uraraka e Hatsume na sua equipe.

A reação do Izuku foi uma das melhores do anime

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