Ou Re:Creators #6 – A personagem “vilã” (e como amo antagonistas!)

Finalmente! Finalmente uma antagonista digna pra causar. Olha, vou ser sincera, não estava esperando muito dessa última personagem que apareceu, maas, adorei. Desde a personalidade deturpada até o jeito (e ainda acho que ela parece filha do Mustang com a menina psicótica do Danganronpa). O poder dela também é deveras interessante, não? (E a personalidade dela tem um quê de Izaya. Tipo, bota lenha na fogueira e fica vendo o circo pegar fogo).

 

Agora, falando sério. O motivo de eu ter adorado tanto ela – além dos que já citei – é pelo fato de ser um contraponto e ter um caráter diferente dos demais – deveras duvidoso, por sinal. Além disso, a pergunta que ela traz é super importante: o que é ‘justiça’, afinal? Especialmente, a cena que ela questiona a Alicetaria sobre seus valores e a justificativa para matar. Essa em particular também me remeteu à famosa frase “os fins justificam os meios (?)”. Taí, um bom tema pra reflexão.

Acho que mais que o enredo em si, que convenhamos é interessante mas não tão inovador e surpreendente, as questões que o anime traz são bem interessantes. Gosto de séries que nos fazem pensar e não são meramente para entretenimento. Re:Creators tinha tudo para ser a segunda opção, cheia de batalhas e intriguinhas sem sentido, porém, para um espectador atento, ele dá boas cutucadas do início ao fim – e aqui vale citar a letra da opening até a frase final, que aparece em cada episódio.

Sobre o episódio em si, ainda tem um quê de apresentação sem grandes avanços. O tiozinho da arma também teve sua devida aparição dessa vez (e esse sim é o tipo de personagem que não curto muito, opinião beem pessoal). Tava sentindo falta de uma ação, então foi bom. O nosso amigo mimimi Sota claramente tá escondendo algo, mas como ele é a nulidade em pessoa não perceberam. Haha, muito louco que ele é o protagonista que menos aparece na história – bem que o menino disse que era meramente um “narrador” no início (só que narrador mixo ele, não?)

Bem, temos uma base de quem é a Hime diva do uniforme militar. Confirmado que ela é criação da menina de óculos, Setsuna Shimazaki – que aparentemente se suicidou no primeiro episódio, mas se pá ela só “foi para outro mundo” :v (Ok, sem trocadilhos com morte e afins), e que o Sota conhecia ela – daí retomo minha teoria que por isso ele falou no início que ela é a personagem principal, pois querendo ou não, tem papel central na trama da história.

Ademais, o papel do governo está bem secundário, como geralmente é na maioria dos animes que tem organizações e tals. Também sem grandes revelações. Digo isso, pois não achei muita novidade a Mamika “mudar de lado”, afinal ela é uma mahou shoujo – e mahou shoujos (quase) sempre são aliadas da justiça :v

Plots twists que eu adoraria ver: o Sota ser quem criou o desenho da Hime, a moça do governo ser má, a Hime “estar certa” e querer algo melhor para todos, o Sota ser um personagem nulidade de alguma série ou ser tudo um sonho dele :v (ok, tosco esse meu último parágrafo, mas foram só algumas coisas que me passaram pela cabeça assistindo ao episódio).

Well, por hoje é isso.

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