Depois de um episódio de recapitulação, agora sim podemos dizer que a terceira temporada de My Hero Academia começou de fato. E os alunos já estão sofrendo bastante. Enquanto todos estão curtindo as férias de verão, eles estão treinando em uma floresta, típico de uma escola para super-heróis.

Não pude evitar a fofura da Uraraka

Neste episódio, fomos apresentados a novos personagens, com destaque à equipe Pussycats, que parece não estar completa, já que Deku disse que são quatro integrantes. Por enquanto, só conhecemos Mandalay e Pixie-Bob, mas só a segunda foi explorada neste episódio. Além de se sentir incomodada pela idade, que nem é tão velha assim – acredito que ela tenha menos de 30 – a heroína também foi responsável por dar vida àqueles monstros de terra, o que explica porque Koda não conseguiu controlá-los, pois eles não eram animais de verdade.

Essa equipe parece ser inspirada nas clássicas “meninas-gato”, que são sucesso no Japão. Até o momento, ainda não havia aparecido nenhuma heroína com poderes felinos ou orelhas de animais – até onde eu me lembre – então faz sentido eles explorarem isso em algum momento. Temos exemplos desse tipo de individualidade tanto na Marvel quanto na DC – Gata Negra e Mulher-Gato. Felizmente, em My Hero Academia eles conseguiram fazer além do básico, incluindo a habilidade de controlar a terra, pelo menos por parte da Pixie-Bob. Como são quatro, seria interessante se cada uma controlasse um elemento diferente, mas isso é apenas especulação minha.

Herói profissional tem que ter pose de apresentação

Outro personagem que foi apresentado e que achei um bom diferencial é Kota, a criança que odeia super-heróis. Em um mundo onde a maioria das pessoas têm habilidades especiais, é bem difícil que exista alguém que as odeie, ainda mais da idade dele. Se você já pensou em ser um super-herói quando era mais novo só de assistir na televisão, imagina alguém que convive com essa realidade?

Gentalha! Gentalha!

Mesmo com bastante alívio cômico no episódio, principalmente por parte de Mineta, o anime ainda reservou um tempo para explicar sobre o passado de Kota e mostrar o lado mais realista do mundo com super-heróis, onde as pessoas morrem. Isso demonstra que o anime continua na mesma pegada que o arco de Stein, que se mostrou o mais sombrio até o momento. Apesar de não estar um clima tenso como aquele, My Hero Academia não deixou de lado sua parte mais humana e dramática.

Sério, o Mineta tá demais nessa temporada

De acordo com a prévia do próximo episódio, teremos um maior desenvolvimento do garoto. Eu diria que ele deve ganhar poderes em algum momento, já que seus pais eram heróis, e que os alunos da Turma A vão ajudá-lo a compreender melhor o que é ser um herói. Aliás, sim, o garoto parece muito com o Bakugo, só que de cabelo preto.

Durante a luta com os monstros de terra, gostei de ver como todos os alunos conseguiram ser bem aproveitados. A maioria usou sua individualidade para atacá-los, mas Shoji e Jiro foram importantes para rastreá-los, enquanto Koda, Mineta e Tooru funcionaram como distrações. Em qualquer outro shonen os coadjuvantes apenas assistiriam os protagonistas enfrentarem o inimigo, mas My Hero Academia já mostrou diversas vezes que se preocupa com todos os alunos. Por outro lado, quem se destacou foi Deku, Bakugo, Todoroki e Iida, que se firmaram mais uma vez como os principais personagens do anime.

Dificilmente você conhece todos os alunos no ônibus de excursão em um anime escolar

Por fim, tivemos uma revelação interessante: em três meses desde que entraram na U.A., eles não melhoraram em suas individualidades. Quero dizer, Todoroki passou a usar seu poder de fogo, que herdou do pai; Deku aprendeu a controlar sua habilidade; mas em geral, não houve nenhum avanço significativo. Isso quer dizer que o treinamento realmente vai mudar alguma coisa na vida dos personagens, espero que dos coadjuvantes também. Talvez Bakugo aprenda a usar suas explosões de uma forma mais controlada e menos destrutiva, Iida consiga superar uma velocidade que antes não conseguia e por aí vai. Sempre é bem-vindo quando os personagens aprendem novas habilidades.

E em contra-ponto a isso, já vimos a Liga dos Vilões começar a se mover. Entre eles, temos alguns rostos conhecidos, que apareceram bem rápido no final da segunda temporada, mas agora finalmente os veremos em ação. Por enquanto só estamos preparando terreno para os próximos acontecimentos, mas já temos um bom equilíbrio entre momentos cômicos e dramáticos, além da qualidade técnica de sempre.

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