Se no último episódio os alunos chegaram à floresta, agora o treinamento começou para valer. A ideia é fortalecer a individualidade de todos levando-a ao extremo, e nem a Turma B ficou de fora. Mas se de dia aconteceu o treinamento, foi à noite que chegamos ao clímax com a aparição dos vilões. E um teste de coragem, pra variar.

Apesar do episódio se chamar “Kota”, o personagem em questão não recebeu tanto destaque como imaginei. Como sempre, Izuku foi tentar resolver as coisas através do diálogo, mas nem todo problema pode ser resolvido desse jeito. É interessante que o próprio Todoroki – que no passado foi ajudado por Izuku e passou a usar sua individualidade herdada pelo pai – comentou o quanto pode ser irritante ter estranhos se metendo na sua vida. Mesmo que tenha funcionado com ele, isso faz bastante sentido.

Além disso, vale destacar que entendemos melhor a aversão de Kota, que não é apenas pelos heróis, e sim por individualidades em geral. O anime conseguiu apresentar bons argumentos para motivá-lo a isso, porém, o que mais me deixou intrigado foi a imagem abaixo:

Ela acontece logo após Izuku conversar com Kota e, pelo que parece, sua individualidade pode estar relacionada à força física. Por outro lado, seus pais tinham poderes de água. Mesmo assim, só pelo fato dele ter uma habilidade especial já é motivo para deixar o garoto ainda mais irritado com esse mundo de heróis e vilões, pois ele não pôde fugir do seu destino e também nasceu com poderes. É legal ver essa oposição entre ele e Izuku, pois um nasceu sem individualidade, mesmo amando aquele mundo; enquanto o que odiava, nasceu com ela.

O grande destaque foi, sem dúvidas o treinamento dos estudantes, que mais uma vez englobou não só os 20 da Turma A, como também a Turma B. Apesar de ser essencialmente mais fraca e tratada como coadjuvante, ela pode ser importante para derrotar os vilões na floresta. Assim como foi lembrado no início do episódio, existe uma certa rixa entre os alunos, pois a Turma A sempre se destaca, mas isso pode mudar agora (ou não).

Neste episódio também fomos apresentados à formação completa da equipe Pussycats, e… não foi exatamente o que eu esperava. Além de Pixie-Bob e Mandalay, também conhecemos Ragdoll e Tora, um cara grande, musculoso e que usa roupa de gato. Se for parar pra pensar, ele é praticamente um All Might vestido de gato.

Mesmo sendo inesperado, essa formação é bem a cara de My Hero Academia. Tora tem tudo pra ser um personagem “zuado”, principalmente por ser o mais se destoa do grupo, mas ele não está ali apenas para ser uma piada. Aliás, todos da equipe são bem úteis não só para o treinamento dos alunos, como também para enfrentar os vilões. Uma das que mais me chamou atenção foi Ragdoll, que consegue localizar pessoas e encontrar suas fraquezas.

Essa apresentação me lembrou a Equipe Rocket

Além de terem que superar seus limites no treinamento pesado, no fim do episódio ficou claro qual será o foco deste arco. Acredito que esse embate com os vilões deve durar muitas semanas, até porque, se formos analisar, tem muita gente envolvida. Também será uma boa oportunidade para conhecermos os vilões que foram apresentados no último episódio da segunda temporada.

Já foi adiantado que um deles produz gás venenoso, o outro produz um fogo azul e ainda tem um que, aparentemente, tem poderes telecinéticos. Com isso já é possível analisar quais serão os confrontos do próximo episódio, onde a ação finalmente vai começar pra valer. Espero que o treinamento tenho dado resultado e grandes batalhas estejam por vir.

Repararam que o termo “Plus Ultra” está sendo usado com mais frequência durante o anime e não só no final?

Plus Ultra!

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