Você esperava ver um beijo de verdade, nada daquela frescura de beijo indireto não, nesse quinto episódio de um romcom clichê até não dar mais? Creio que não. Não esperava por isso quando li a parte em que isso ocorre no mangá e posso dizer que gosto de como a coisa foi feita. Bokuben não está ótimo, e cada vez mais se vale menos do tema, mas está divertido, não acha? Vamos ao texto!

A Sekijo parece ter plantando a semente da discórdia na cabeça da Ogata, porque nesse episódio a pequena notável se mostra mais consciente sobre o Nariyuki do que nunca, mas, se a observarmos bem, dá para se tocar que não se trata exatamente disso. Ela acaba se interessando mais por ele, e não sabe como lidar com isso sem dar bandeira, mas não quer dizer que ela esteja apaixonada, né!

A Uruka está apaixonada, mas quem deu “sorte” nessa situação não foi ela…

Ao menos não se pensarmos na personalidade dela. Rizurin é alguém que não sabe como lidar com aquilo que é subjetivo, que ela não consegue lidar racionalmente. Sua aproximação com o Nariyuki acaba sendo um pouco disso.

É como quando você é jovem e se apaixona à primeira vista, mas não sabe como lidar com a situação. Okay, não é exatamente isso, porque não foi à primeira vista e sim com o convívio.

De toda forma, eu acho que sim, ela está começando a se apaixonar, mas não sabe lidar com isso e vai demorar a saber, tanto que o beijo até a afeta, mas mais pela vergonha que por causa do sentimento em si.

Aliás, até por isso esse beijo foi legal, porque aconteceu justo com uma garota anormal. Se fosse com a Uruka ou a Fumino as coisas poderiam ter ficado mais estranhas, e abalar o status quo do anime agora não faria sentido, né!

Foi a situação acidental mais extrema do anime até agora, ao menos no sentido romântico da coisa porque a segunda metade do episódio…

Enfim, foi legal ver a Rizu não entendendo bem o que estava se passando com ela e se questionando por isso, assim como a atenção do Nariyuki com a aluna e amiga, além, claro, do cuidado com o qual a cena do beijo foi produzida.

Não achei espetacular nem nada, mas não deveria ser, foi um beijo de mal-entendido, não é como deveria ser se fosse com a garota com a qual ele deve namorar no fim, o que ainda está bem longe, eu sei.

Acho que nem a Rizu nem a Fumino vão ficar com ele no final, pois, as duas têm a mesma importância na trama e apareceram justamente ao mesmo tempo. Não vejo o autor escolhendo uma e não a outra. O que também pode ser só eu me iludindo, pois torço é para a Uruka!

Quando a pessoa diz isso é porque ela vai fazer besteira!

Retomando o tópico, acontecer isso nesse episódio, o beijo, foi meio inesperado, mas as suas consequências não devem ser tantas e, do ponto de vista do romance, duvido que acrescente muita coisa a história.

Apesar de não ter lá muito a ver com o estudo, serviu para ir desenvolvendo a Ogata naquilo que mais a falta, experiência com o subjetivo, com seus sentimentos.

Isso será necessário no momento em que ela entender melhor o que sente e se confessar, para justificar essa evolução. Isso, claro, se o autor seguir por esse caminho e quiser que ela tenha evolução. Se for para ela ter alguma, fará sentido.

Resumindo, se o desenrolar da obra, em mangá e anime, não se perder completamente esse beijo pode vir a calhar.

Por um lado, acho que o autor pode ter colocado isso no mangá só a fim de firmar a popularidade da obra em uma época que precisava. Acho que foi um pouco dos dois, viu!

Mais envergonhados do que nunca, mas não menos amigos do que sempre.

A segunda metade do episódio não foca tanto no ecchi quando poderia, mas aumentaram as vítimas de um episódio para o outro. Várias garotas peladas, ou não exatamente, já que tinha a toalhinha e a fumaça salvadora.

De novo uma situação daqueles que a gente só costuma ver nos animes e mangás, pois dificilmente ocorreria na vida real ou melhor, dificilmente acabaria bem como na ficção.

A Sekijo ajudar o Nariyuki não foi conveniente, diferente da Uruka ver o menino e achar que estava delirando, visto que ela está sempre de olho na Rizu, falou com ele sobre ela no dia anterior e olhou ao redor no local.

Dá para dizer que foi conveniente ninguém mais perceber, mas darei um desconto. Ninguém se diverte em um romcom sendo cricri por tudo.

Não acho que dá para tirar muita coisa de interessante dessa segunda parte, mas gostei do uso da Sekijo, assim como de ver a estabanada da Rizu sem saber o que fazer.

O que rolou era preciso para quebrar o gelo, fazendo eles voltarem ao normal, ou o mais próximo possível disso, e reforçando o que comentei anteriormente, que sendo a Rizu as coisas ficam menos estranhas, é menos problema.

Como ela tem essa “diferença” de traquejo em comparação as outras duas – uma já consciente do que sente, a outra consegue perceber quando se apaixonar – não acho incoerente que ela passe por situações mais “agressivas” com ele para que aprenda na prática a lidar com o que sente.

É, apesar deles todos terem se aproximado por causa do estudo a obra está se distanciando cada vez mais do tema.

A pequena notável e sua pequena paixão.

Acrescentar trechos em que a irmão do protagonista de uma de brocon não ajuda também e sobre isso nem sei o que comentar, existe só para agradar a quem gosta da insinuação incestuosa mesmo.

Ao menos o episódio acabou com a Kirisu-sensei tocando na ferida e botando o Nariyuki contra a parede. Isso vai pôr em risco real o bico que ele faz ensinando elas?

Eu não contaria com isso, mas deve ser a oportunidade ideal para dar mais espaço a sensei, né, até para dar uma variada no esquema de esquete com uma garota por vez.

Isso já rolou nesse episódio, mas a Rizu já está aí desde o princípio, não foi nada de tão novo ela ter tido mais espaço.

Enfim, finalmente, o episódio me divertiu e curti ele, mas não foi nada demais também. Espero que deem uma animada na trama para que o anime não fique repetitivo e, consequentemente, chatinho. Até a próxima lição!

A sensei nem considerou que aquilo poderia ter sido pra dar motivação, que vacilo…

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