Este artigo será apenas sobre desabafos. Não, não são sobre coisas ruins, calma. Só vim aqui disposta a discorrer sobre alguns comentários que têm rolado aí sobre o anime.

O desenvolvimento da obra está lento, isso é fato, mas acredito que isso é só para preparar o terreno para o que vem mais para frente. Foi assim na primeira temporada, demoraram para utilizar mais dos arremessos do Sawamura, e vai ser assim na segunda, embora ele já tenha arremessado um pouco no sexto episódio.

Então Sawamura ainda tem muitas dificuldades para enfrentar, nem que seja para casos de ainda lapidar alguns arremessos, e até mesmo ter de lidar com um calouro meio nervoso como o Okumura.

Além de ter alguns disparates em meio ao episódio que possam ser comentados, mais dois times vêm à tona para mostrar que estão com tudo no torneio da primavera: Teitou (que o nome só serve para tentar confundir com Seidou, mas só não confunde porque os sons são diferentes e o Teitou é super sem graça) e Ugumori (o time dos delinquentes juvenis).

Se não fosse por esse início do jogo entre esses dois colégios, este episódio seria apenas focado em: utilização de um narrador, que foi a única parte que não gostei nada, a escolha dos treinadores para o time principal, o modo que Asada possui de enfrentar as coisas e a audácia do Okumura de bater de frente com o Sawamura. Então vamos por partes.

Eu não sei porque inventaram de usar o recurso “narrador” em Diamond no Ace, e se fosse o caso, para me acostumar a certo fato, acho que deveria ter sido utilizado desde antes. Pode até ter dado um norte para que se tenha entendimento melhor das cenas estáticas, porém foi muito preguiçoso. Acho que esta foi a parte que destacou o que pode vir de ruim em questão de direção, porém como só mostrou um pouco disso, a pequena fração que me incomodou talvez não seja de tanta importância assim.

Achei bacanas as escolhas dos treinadores com relação ao time principal, apesar de alguns terceiranistas terem sido deixados de fora. O mesmo ocorreu com alguns primeiranistas, mas isso é o esperado mesmo. Desde a primeira temporada eu tive que me conformar com certas coisas para que acreditasse que o time do colégio Seidou melhorasse, mas com esses jogadores novos, Yuki e Yui, tenho certeza que as coisas vão avançar.

O que achei legal é ter se focado bastante no problema pessoal de Asada por conta das novidades que têm ocorrido. Ele é um menino tímido e com autoestima baixa, tanto que só anda curvado. Além de um ambiente novo, com pessoas que nunca viu na vida e com companheiros de quarto super sacanas, também tem problema de comer, tanto no café da manhã, quanto no jantar.

Na primeira temporada mesmo, é mostrada a dificuldade de se comer três tigelas de arroz. Acredito que Asada tenha ciência do quão importante é esse tipo de alimentação para não perder muito peso e ter bastante energia, mas ainda não entrou na cabeça dele ter que mudar a rotina que ele tinha antes para seguir essa nova. Kuramochi foi o primeiro a perceber que Asada estava evitando tanto ele, quanto o Sawamura, e Eijun estava disposto a dar uma forcinha a ele.

Mas acredito que a força que o Sawamura estava dando foi algo que, aos olhos de Okumura, tenha sido errada. O jeito que o Eijun consegue arranjar para expressar tudo o que sente é tão escandalosa que Koshu se sentiu incomodado. Não senti raiva dele dando um sermão malcriado no Sawamura, mas realmente ele poderia ter falado de outra forma. O protagonista agora está passando por um novo problema de desentendimentos provenientes de sua gritaria, e acho que, na verdade, com o entendimento entre eles, o relacionamento só tende a melhorar e os dois terão um desenvolvimento incrível.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/