Naofumi estava com dificuldades. Ele e seu grupo estavam conseguindo segurar os heróis inimigos apesar da grande dificuldade que estavam tendo. Glass, L’Arc e Therese estavam conseguindo destruir as defesas primárias que Naofumi usava com sucesso, mas falhando no golpe fatal. E num empate tão parelho foi necessário alguns elementos inesperados para que a vitória viesse.

Veremos!

Os elementos inesperados vieram de onde menos se esperava: uma companheira do Itsuki, “Lecia” (de onde diabos tiraram esse nome? Era só colocar o nome real, Rishia), e de uma fraqueza surpreendente de Glass. Aliás, gostaria de reclamar sobre essa parte pois o Naofumi falou, falou e não disse nada. Eu achei que ele iria explicar o motivo dela ser afetada (que na verdade eu sei, mas enfim) pelo escudo soul eater, afinal, é um detalhe muito, mas muito relevante.

Não.

Mas ok, o que importa é que a luta continuou e veio o grande questionamento para Naofumi: o motivo de seus esforços. Ora, ele poderia muito bem largar mão desse mundo e voltar para o seu ou poderia se aliar aos heróis do outro mundo (ou não, talvez tenham condições para isso). Invocaram ele contra sua vontade, trataram ele da pior forma possível mesmo ele não tendo feito nada e o fizeram lutar batalhas sem o mínimo de suporte. Obviamente ele não é um santo ou um coitado, mas motivos para não defender esse mundo ele tem de sobra.

Bom, é complicado

Por outro lado a Glass parece se importar muito com seu mundo. Isso na verdade é óbvio a partir do momento em que ela entra numa batalha dessas e em outro mundo para poder salvar a sua gente. E com isso eu ainda me pergunto se é possível que os dois mundos continuem existindo, sem precisar de destruição alguma e sem que os heróis tenham que fazer uma escolha que vá tirar a vida de milhões.

Ao menos tem alguns que possuem alguma inteligência

O quão ingrato destino seria ter tal decisão em mãos? Logo para eles que vêm de outro mundo, que mal têm raízes nesse e nem sabiam da existência do outro. Além disso tudo, devemos lembrar que 3 dos 4 heróis não têm inteligência o suficiente para tomar tamanha decisão, afinal, eles não levam sua missão a sério e acham isso parte de um jogo. Imagina ter o seu destino nas mãos desses três caras? 

Nada além do normal/esperado

A onda acabou. Naofumi e seu grupo venceram e os danos foram minimizados.

Foi um episódio bem interessante pelo que trouxe, como por exemplo o questionamento da Glass sobre o comprometimento do Naofumi com aquele mundo. Porém, pontos positivos à parte, o episódio deixou um pouco a desejar principalmente na segunda parte, que sim, foi bem legal, mas que para isso houve sacrifícios. 

Naofumi agora é um lorde, dono das terras onde Raphtalia viveu sua infância. Toda a parte que mostrou essa nova fase, que trouxe aquele diálogo entre ele e a Raphtalia foi bem legal e nos trouxe boas novas. Mas essa parte claramente pulou pontos importantes de Tate no Yuusha, reinserindo personagens que não tiveram tanto destaque anteriormente, como, por exemplo, a vovó. 

A verdade é que no caso de uma nova temporada eles vão ter que mostrar tudo o que acontece nesse meio tempo entre a última onda e a posse dele nas novas terras. Para se ter ideia, tanto a vovó quanto outra personagem muito interessante aparecem e começam a ter presença constante na história, além de um arco muito bom e importante. Mas enfim, foi um mal necessário visto que o final acabou sendo ótimo para fechar a obra.

O que resta agora é ler o mangá ou a Light Novel e esperar por uma sequência. Logo mais a resenha será feita e teremos muito o que discutir sobre essa obra que conseguiu produzir tanta polêmica sobre tantas coisas.

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