Já dizia uma expressão famosa: uma andorinha só não faz verão. Sozinhos não somos capazes modificar a nossa realidade, mas juntos e organizados talvez alguma coisa mude. Os membros de uma organização chamada DA (Disciplinary Action) isolados não poderiam alcançar o ideal de justiça que cada um almeja, porém unidos eles são fortes o suficiente para lutar por uma causa, mesmo que eles tenham uma visão completamente distorcida da motivação da qual eles lutam.

Diferente de grupos políticos organizado pela sociedade civil, eles possuem poder de fogo pois fazem estão inseridos dentro de uma força militar que protege a Cidade Acadêmica, portanto, eles tem potencial de causarem mais danos. Á medida que essa organização passou a ganhar simpatizantes e apoiadores, eles ficaram cada vez mais poderosos.

Quando um grupo começa a ter influência na sociedade, é comum que gente muito poderosa queira se aproveitar do grupo para usa-los como massa de manobra. Um dos chefões da Cidade Acadêmica é um dos entusiastas e financiadores dessa organização.

Todavia, quando se alimenta muito um monstro, ele fica cada vez mais com fome e acaba devorando tudo até se auto-destruir. Quando a DA foge do controle de quem achava que poderia doma-los, a solução é elimina-los, ou seja, os aliados de hoje podem ser os inimigos de amanhã.

Algo que me chamou a atenção foi o fato dessa organização cujo o ideal é justiça absoluta ter atraído muitos simpatizantes tanto dentro como fora da Anti-Skill. A justiça é um dos valores mais importantes para nós humanos, aliás, graças a ela é que se existe uma ordem social que evita que a civilização não entre numa era de barbárie. Se tanto a sociedade quanto os responsáveis por zelar e aplicar as leis passam por cima da legislação, o corpo social entra em colapso.

Uma das características dos membros da DA é que eles já cometeram excessos em serviços em nome da lei e da ordem. Essa postura implacável acabou chamando a atenção de pessoas de perfil punitivista. Na sociedade em que vimemos, por exemplo, aqui no Brasil, é compreensível a indignação e revolta perante a violência diária. Tal sensação de revolta e de medo, acabam nos fazendo dizer coisas como “bandido bom é bandido morto” sem pensar duas vezes nas consequências, quer sejam elas positivas e/ou negativas, desse tipo de postura mais incisiva com relação a segurança e justiça. No mundo da franquia “To Aru”, a situação é bem diferente, pois a segurança, aparentemente, é eficaz, apesar de que o mal existe escondido nas sombras da cidade onde a história se passa.

Deixando a análise sobre a DA de lado, a alma artificial que foi colocada na garota assassinada salvou as peles do nosso anti-herói favorito e da heroína desse arco. O rapto de uma das clones, inicialmente, era só uma forma desesperada do pessoal da DA de ter uma carta na manga caso eles ficassem completamente encurralados, porém ela se mostrou ter uma importância a mais que deixa um mistério no ar.

Por último, mas não menos importante, a participação da dupla Uiharu e Saten é um fancervice legal para os fãs da franquia (principalmente para os fãs de “Railgun”, onde as personagens possuem relevância). Eu acho muito engraçado que as lendas urbanas que a Saten comenta são verdadeiras, mas nenhuma das amigas dá crédito. Além dessa participação especial, tivemos as típicas cenas de alívio cômico com a Last Order, e a apresentação de um grupo sinistro formado por garotas que não deixará pedra sobre pedra.

Obrigado pelo lerem este artigo, e até a próxima!

 

 

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