Neste anime é muito difícil as outras pessoas terem reconhecimento do quão bom pode ser Karuta para a vida de uma pessoa que antes achava que não era boa em nada. Os dois grandes exemplos que temos são: a irmã de Chihaya (a mãe dela mais ou menos, pois só agora que ela está começando a ver que o esporte é uma parte fundamental da filha) e a mãe do Taichi (hoje ela já acha Karuta perda de tempo).

Eu poderia até mesmo citar Sumire como um terceiro exemplo, porém ela já tem o esporte no coração e não sabe. Tsukuba ainda pode ser um importante personagem que lhe mostrará isso, embora muitas vezes ele sirva apenas como alívio cômico, só que é um personagem realmente divertido e não força para ser engraçado.

Com o reconhecimento, vem a vitória, e Hokuo é o melhor exemplo disso. Começarei este artigo de Sessão Vintage da segunda temporada de Chihayafuru com a derrota de Misuzawa.

Na temporada anterior (no ano passado do anime), Misuzawa venceu Hokuo. Inclusive Chihaya colocou Sudou no chinelo por várias cartas. A pressão havia sido muito grande, porém desta vez foi ainda maior, pois o antigo capitão do Hokuo, Sudou, foi o orador da partida. Todo o seu “ódio” foi direcionado aos seus antigos companheiros de time e eles entenderam o recado.

Achei um excelente incentivo.

Inclusive não foi à toa que eles venceram, embora tenham demorado para entender as manhas. O primeiro do time Mizusawa a perder foi o Yuuhei, enquanto os outros estavam sendo terrivelmente menosprezados por serem de categoria B e C (exceto a Chihaya, mas eles sabem que ela é a doida do Karuta e está na Classe A, então não conseguiram criticar).

Com a primeira derrota, todos os outros se desestabilizaram por um momento. Não apenas isso, como Chihaya estava tentando misturar as duas técnicas dos atuais Mestre e Rainha do Karuta. Ainda há um longo caminho, mas entendendo o primeiro som e utilizando da sua velocidade já foi crucial para dar ansiedade ao atual capitão.

Foi um jogo muito instigante, e os jogadores do time Hokuo conseguiram defender muito bem as cartas ao final da partida, embora os riscos de cometerem uma falta fossem maiores, e foi assim que o Retrô perdeu sozinho. Chihaya adorou a partida e teve que reconhecer que, apesar do seu time ter perdido e não conseguir alcançar o objetivo de ficar em primeiro, achou tudo aquilo muito divertido, e toda vez que ela se diverte, chora.

Emoções misturadas: o jogo e a mensagem de Arata.

Acredito que o sétimo episódio foi o mais lindo de todos, pois a mãe de Chihaya resolveu participar ainda mais da vida da filha. Comprar um hakama para ela foi a amostra mais significativa de respeito que poderia compartilhar com o espectador, ainda mais porque Chihaya estava muito desanimada. Chitose ainda tem dificuldade de reconhecer que sua irmã encontrou o seu caminho perfeito, e por conta de sua inveja, decide até mesmo entrar em uma universidade para mostrar que também consegue outras opções para a sua vida.

O oitavo episódio foi bem peculiar, porque eu realmente achei que aqueles jogadores eram estrangeiros mas, na verdade, eram todos vindos de um colégio internacional de Chiba. O inglês deles pode não ser perfeito, porém o Karuta deles é diferenciado. Embora tenham perdido a partida, não deixaram de levar tudo aquilo na esportiva. Foi um excelente jogo e as técnicas eram conhecidas, mas não tão fáceis de decorar a ordem.

O que me espantou foi o final, em que Arata finalmente chega no Omi Jingu, porém a Rainha Shinobu aparece por trás dele, coloca a mão no seu ombro e…? Não entendi bem, mas o nono deve explicar. lol

A Rainha pode ser mais assustadora do que parece.

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos até o próximo! o/

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