Bom dia!

Que totalmente inesperado que a Miku tenha sobrevivido! E que aquele sangue todo fosse do interventor maluco!

Brincadeiras à parte, uma coisa pelo menos foi inesperada: o sujeito foi desintegrado por chamas verdes após o ataque da Milaarc. Isso é um poder assustador. Quero dizer, ok, nesse caso ele morreria de qualquer jeito, mas será que ela pode usar essas chamas mesmo em cortes não fatais?

Bom, isso está muito longe de ser uma das questões relevantes do episódio.

 

A Milaarc é assustadora

 

Além de usar o Palácio de Tiffauges como laboratório (e esconderijo), o que buscam no local é usar as incontáveis autoscorers destruídas como fonte de energia ou algo do tipo. E era para isso que precisavam da Elfnein – do corpo da Carol Malus, na verdade.

A Agência Kazanari também estava em posse de uma engrenagem da Anticítera – a autoscorer que foi construída para absorver o poder divino em Symphogear AXZ.

E eles também estão de posse de uma relíquia divina. Somando tudo o objetivo parece ser óbvio: Fudou quer controlar o poder divino, como Adam Weishaupt quis em AXZ.

O sequestro da Elfnein e da Miku faz parte desse grande plano.

Aliás, a Elfnein é uma imbecil. No bom sentido, quero dizer! Apesar de toda a sabedoria que possui, ela é muito inocente, coitada.

Ao saber que a Miku estava mantida refém pelo Noble Red, ela faz a pergunta que sem dúvida lhe soou retórica:

 

Elfnein conta para as inimigas o que deveria ser um segredo sobre a Miku

“Por acaso vão usar a Miku porque ela foi libertada da Maldição de Balal?”

 

Ri muito.

Sim, é isso, e sim, elas já sabiam. Mas e se o Noble Red não soubesse disso ainda? Não me parece necessariamente óbvio que elas devessem saber disso. A Elfnein nem sabe qual era o nível delas nos Illuminatis Bávaros. Talvez não tivessem essa informação, talvez não soubessem desses detalhes.

E mesmo assim lá foi a bocuda da Elfnein e contou tudo mesmo assim. Uma cientista genial. Uma desastrada adorável.

Mas esse está longe de ter sido o momento mais engraçado do episódio. Se eu tivesse que escolher um, seria algum do combate da Vanessa contra Chris e Maria.

Talvez as técnicas ninja de carro do Ogawa?

 

O Ogawa tem umas técnicas ninjas ridículas, mas a desse episódio superou todas as anteriores

 

Talvez o motorista que teve uma visão privilegiada do traseiro da Chris?

 

A visão "privilegiada" dessa motorista

 

Talvez esse mesmo motorista alegremente caindo viaduto abaixo?

 

Esse carro caindo sem nem desacelerar foi hilário

 

Ah, não, esse não conta, a Chris salvou ele dessa, só para mostrar o quanto ela é foda e para regojizo de todos – exceto da Vanessa, que não teve um dia particularmente bom.

 

Chris salva o carro que caiu

 

De muitas formas, esse episódio foi bem mais leve que os anteriores, com toda a ação espetacular e os momentos engraçados. Mas essa foi só parte da história.

Começando pelo fim: o que é aquele troço em cima do Castelo de Tiffauges? Será que é a Miku? A Miku absorveu o poder divino da manopla Annunaki?

Aquilo não é igual, mas tem a forma de um casulo lovecraftiano colossal similar ao que envolveu a Hibiki no final de Symphogear AXZ, antes dela própria se tornar uma criatura irracional e violenta com poder divino.

 

 

Em AXZ, porém, aquilo foi parte dos desafios da batalha final. Agora estamos ainda na metade. Talvez consigam controlar a criatura (não a criariam se não tivessem um plano para isso) e aí … não sei, mas parece bem ruim.

E foi preciso o poder combinado de todas as guerreiras symphogear (mais a Saint-German) só para segurar a Hibiki tornada em criatura divina, para que então a Miku conseguisse falar direto a ela, quebrando a transformação e a libertando.

Só que dessa vez os vilões possuem uma forma eficiente para evitar isso: a Tsubasa está sob efeito de um selo de controle.

 

Tsubasa sob efeito do selo de controle

 

Talvez o segredo para a vitória esteja com a Maria. Por algum motivo a Vanessa sabe das circunstâncias de sua relíquia e decidiu casualmente falar sobre durante o combate.

Isso foi irrelevante, em termos narrativos acredito que tenha servido só para relembrar a audiência de toda a história do Airgetlám.

O relevante, de verdade, é que a Maria reconheceu mais ou menos a música vinda do casulo no final do episódio – era a mesma música que Selena, sua irmã e antiga portadora do Airgetlám, cantava quando eram crianças.

Mais: a relíquia do Anunnaki recuperada na Antártica, e atualmente em posse do Noble Red, é uma braçadeira. O Airgetlám também é uma braçadeira – e é uma relíquia de origem desconhecida.

Enfim, tá bom de especulação por enquanto, talvez aquilo nem seja a Miku ainda (embora a reação da Vanessa dê a entender que seja, embora antes da hora).

Até o próximo episódio!

 

 

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