A situação amorosa de Keiki está indo de vento em popa, recebendo nos últimos episódios dois acréscimos importantes – e meio problemáticos -, cada um a sua maneira. Como esse ímã de mulheres lindas, mas mentalmente prejudicadas vai agir? Será que ele nunca vai parar de receber atenção de esquisitas daqui pra frente?

Bom, o protagonista agora faz parte de um antro perigoso, onde qualquer uma das garotas candidatas a Cinderela pode “devorar” ele em 1 minuto com suas perversões. Agora Ootori e Fujimoto entram em cena, pra aliviar e ao mesmo tempo aumentar o fardo nem tão pesado assim que ele leva consigo.

A chegada da primeira é bem curiosa, pois ela se aparesenta inicialmente como um potencial interesse e que anima o Keiki em níveis estelares, para então não dar em nada. O real foco dela é o Shoma e pra fechar o circo, ela também tem seu ponto negativo, adorando usar seus talentos astrológicos para stalkear seu interesse.

Olhando rapidamente, já dá para deduzir que ela pode ter sucesso na conquista do rapaz, pois cumpre o requisito básico da lista dele: é uma loli. A barreira dela no entanto é a sua própria vergonha e o fato de ser mais legalmente correta do que deveria – né senpai?

A cena em que ela interage com ele tem um quê interessante, pois mostra que Shoma apesar de se comportar como um lolicon, também tem posturas normais e por isso eu sinceramente começo a me questionar se esse romance realmente pode ter um futuro. Creio que mesmo que isso seja trabalhado na obra, o anime não irá longe a ponto de desenvolver essa parte – talvez na novel tenha -, mas gostaria de ver esse desenrolar secundário.

Particularmente eu gostei dessa quebra de expectativa aqui, e acho legal ter alguém que realmente só queira a amizade do Keiki, fora que ter mais pares é bem melhor que um só. Como ele lhe estendeu a mão na base da coação, ela agora entra para o seu harém como uma amiga e detetive, sendo mais do que útil tanto para sua diversão, quanto para sua procura pela Cinderela. E é aí que a busca acidentalmente ganha um outro contorno: a Fujimoto.

A vice presidente do conselho é uma garota quieta, inteligente e de poucas palavras, mas que depois do primeiro contato se mostra bem ativa e feroz na conquista de seu objetivo, e ouso até dizer que de todas as três que se apresentaram até agora, ela é a que joga mais pesado.

Nanjou pouco interfere no momento, já Sayuki e a Yuika continuam continuam seduzindo e ameaçando a castidade do protagonista como podem – inclusive nesses episódios elas apelaram demais -, rendendo as cenas maravilhosas em que ele mostra toda a sua pegada para as duas.

Falando em Yuika, acho um tanto curioso o fato dela ocupar a posição de sadista, sendo tão subserviente a senpai masoquista, e essa surpreende com seu lado mais dominador, resumindo numa inversão que só funciona quando é com outra pessoa que não o rapaz – vai entender essas duas.

Voltando ao ponto anterior, o que acontece é que apesar das outras duas estarem de olho, Fujimoto é uma “ameaça” bem maior pela sua agressividade e principalmente a inteligência aguçada. Quem ia imaginar que ela bolaria um plano tão engenhoso e preciso, com aquelas técnicas sensoriais, apenas para satisfazer seu desejo – vulgo fetiche com odores – de obter a cueca do Keiki?

O mais triste é que o garoto é tão inocente que ele sempre se deixa levar, mesmo depois das outras experiências, ele é do tipo que paga para ver e sempre acaba se assustando com o resultado. No fim não dá para saber se ela de fato se interessa por ele, ou se apenas quer os objetos que ele usa, mas que ela veio para tumultuar é certeza – e se não apaixonou agora, mais para frente pode acabar mudando.

Depois de dois episódios divertidos com a adição de duas integrantes de peso, é de se esperar que o mistério principal comece a tomar uma forma mais clara, mas um ponto que tem me incomodado nele é como cada uma das garotas acaba se dissociando da autoria pela confissão, fechando o cerco de forma que o foco começa a se voltar para a Mizuha – que até então é o ponto fora da curva, junto com a professora.

Sendo honesto espero que não tenha sido ela, porém partindo da ideia de um sim, torço para que ela não tenha vantagem sobre as outras, até porque já estou de saco cheio de romances onde a imouto sempre vence – tenham dó autores e diretores.

Tenho notado também que o Keiki está se relacionando melhor com as garotas – dentro do possível – e meio que deixando de lado as suas ressalvas por conta dos fetiches. A interação dele com a Sayuki depois da “pegação” é uma evidência clara de que um sentimento mais forte pode superar e ignorar qualquer defeitinho passável.

Fazendo as contas rapidamente, já temos 6 garotas – e talvez a professora – no grupo principal, com 2 delas romanticamente definidas (Sayuki e Yuika), 3 incertas (Nanjou, Fujimoto e Mizuha), somada a Ootori que é só parceira de crime.

Com o anime em sua metade, quais surpresas a história ainda nos reserva? Continuo curioso e me divertindo bastante com essa bagunça romântica. Obrigado a quem leu e até a próxima!

Guardem essa técnica porque um dia ela pode lhes ser útil ou não

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