Koharu encontrou o seu príncipe um ano atrás, mas por não saber como agir, a falta de coragem para dar o primeiro passo a fez desenvolver seus talentos para a fotografia e espionagem – vulgo stalkeagem, mas estou tentando fazer isso parecer uma habilidade decente. Agora por mérito próprio ela alcança a intimidade desejada com Shoma e pretende dar o impulso final com o apoio de Keiki. Para que caminhos esses dois seguirão?

Bom, primeiramente noto que a cada episódio que passa, uma certeza que tenho bem clara, é a de entender o Keiki um ser humano realmente legal e relativamente decente. Antes ele tinha dado provas de que valoriza sua pureza e a das outras garotas, mas ele também tem outras qualidades que ficam visíveis e uma veio a tona com a amizade que ele construiu ao lado da pequena stalker.

Desde o princípio do plano cupido ele agiu pensando em se salvar, contudo se aproximar da garota, ele passa a entender melhor a natureza dos sentimentos dela, e agora age para apoiar sua história de amor – até porque ele também é um romântico, então a identificação se torna ainda maior.

Fazer um encontro duplo foi uma ideia interessante, pois mostrou coisas curiosas e confirmou outras. A cena do Keiki pensando em qual garota escolher é bem divertida – e já adianto que é uma adição pessoal do anime -, fora que mostra o que eu já vinha achando a alguns episódios: Sayuki definitivamente é a melhor candidata de longe, sem choro nem vela.

O fetiche dela tem sido até então o menos vergonhoso para o protagonista, comparado as “artes” que as outras três apontaram, e ela tem um comportamento bem mais natural, compreensivo e útil em situações comuns.

Não que as outras também não tenham qualidade e sejam legais, mas acho que no quesito convívio geral, ela soa mais equilibrada. Na verdade até me chocou que aquela invenção no jogo de boliche não fosse por puro masoquismo.

Em compensação Koharu estava se divertindo – e arrasando todos, incluindo o coração de Shoma -, mas completamente consciente de seus costumes, contando com a companhia de sua amiga câmera.

Quando ela atingiu o ponto que julgou necessário e decidiu lutar de frente e com a verdade, achei bacana a forma como o anime desenvolveu o avanço pessoal e a confissão dela, bem como o papel do Keiki, confirmando o que eu tinha dito antes, sobre ele a tratar como uma amiga e não como uma chantagista loli que se bateu com ele.

Depois de Shoma a rejeitar, pensei que o motivo com a coisa de ser lolicon era raso demais para justificar e que foi apenas uma idiotice dele e fui tentar entender um pouco. Buscando da fonte original, saquei a origem do problema e a distorção que ele criou como consequência, mas ainda não vejo isso como uma base sólida para a resposta dele – ia colocar aqui, contudo evitarei o spoiler por agora.

Nosso protagonista ótimo como sempre, deu um banho de como ser um homem de verdade no amigo, ensinou coisas a ele e ainda levantou sua parceira abatida. Sendo sincero em algum ponto até achei que partindo daquele momento de alívio, ela voltaria seus olhos para ele como as outras fizeram lá atrás, mas felizmente não foi o caso, ela continua firme no seu loiro de olhos azuis verdes – até então.

Shoma depois de botar o tico e o teco para trabalharem volta atrás, porém parece que vai desvoltar, já que nos minutos finais a melhor parte de Koharu veio a tona e no melhor estilo – torço para que não, porque os dois são demais juntos.

Já concluindo, aponto aqui que os próximos episódios provavelmente devem dar um gás maior na Nanjou e na Yuika, já que ambas tão apagadas há dois episódios se comparadas a Sayuki. Enfim, a bagunça romântica da vez foi bem divertida e HenSuki continua sem me decepcionar, obrigado a quem leu e até a próxima!

Comentários