Wotaku ni Koi wa Muzukashi – ep 2 – Cadê o “eu gosto de você”?
Opa! Tudo bom?
O episódio 2 de wotaku saiu semana passada, e as coisas estão começando a andar para esse casal sem jeito de otakus. Nesse episódio também, o envolvimento das outras personagens se faz mais presente, tornando as coisas mais dinâmicas e interessantes. E o mais inconformante: onde foi parar o “eu gosto de você” nesaa relação?
Primeiramente não há como discordar que o pedido de namoro do Hirotaka não pode ser chamado de outra coisa que não seja “desajeitado”. Ele nem ao menos usou palavras como “eu gosto de você” ou “quer namorar comigo?”, o que em parte te faz ficar meio indignado ou perplexo, e em parte acentua mais o fato de um relacionamento entre otakus ser complicado, afinal, o mundo 2D não te decepciona. E não tinha como um pedido desajeitado e um tanto quanto subjetivo daqueles resultasse de primeira instância, em um ótimo e perfeito relacionamento entre os dois.
Pois é, as coisas ficaram estranhas, e eu não os culpo até certo ponto. Mesmo que o Hiroraka goste da Naru, ele não expressou isso de forma correta e ainda não soube lidar com o jeito estranho dela agir após isso, enquanto a Naru começou a ficar envergonhada por motivo “x” e em nenhum momento disse com palavras que sentia atração por ele. Ok. As coisas realmente tendem a ficar estranhas quando você aceita namorar com alguém sem mais nem menos assim (isso porque as circunstâncias deles ainda ajudam, uma vez que são amigos de infância), porém mesmo que estranho no primeiro momento, pra mim, é apenas questão de se acostumar a isso, coisa que ela e ele não fizeram.
Exatamente esse ponto foi expressado pela Hana. Enquanto a Naru de um lado, estava envergonhada e sem conseguir encarar o Hirotaka, ele sem jeito como é, simplesmente não soube o que fazer, porém não procurou perguntar diretamente à ela ou buscar (mesmo) refletir sobre o porquê, o que só ajuda a entender a situação de forma errônea. Foi apenas uma explicação de “não entendo de otome games”.
Isso mostrou o quão complicado pode ser um relacionamento como esse entre otakus, e logo nos primeiros momentos. Mas mostrou também que se eles tivessem conversado logo no início isso não teria acontecido dessa forma (ainda acho que a Naru fivaria envergonhada), a prova disso foi eles conversarem depois e entenderem mais o sentimento do outro.
Eu gostei muito mesmo da participação da Hana e do Kabakura no episódio. Eles podem até ser, em parte, um exemplo de casal, até porque são um casal de otakus também e se conhecem a um bom tempo (isso ignorando as personalidades). As conversas que eles tem entre mulheres e homens, é algo que acaba sendo comprovado depois.
Eu acho que uma coisa que é muito importante é o desenvolvimento da Naru no quesito aceitação. Gostaria que ela aprendesse a aceitar quem ela do jeito que é, quer dizer, nem a família dela sabe. Nesse episódio ao menos, deu para perceber o quão feliz ela estava ao ir as compras com amigos otakus.
E é isso pessoal, o anime tem mostrado mesmo que um relacionamento entre otakus (na realidade, qualquer um) é complicado. Espero ansiosamente pelo próximo episódio! Bye :3
James Mays
E aí peoples conforme prometido tÔ aqui!!!!
Caras, fora a excelente resenha de nossa amiga Lissa quem pegou as referências nas piadas (a maioria sobre Neon Genesis Evangelion e outros) curtiu é muito esse ep…As de NGE foram as mais engraçadas (aquela cena do Kabakura e o Hirotaka como Fuyutsuki e Ikari foi demais!!!), mas teve Gintama, One Punch Man e mais algums fora as piadinhas com cenario de otome game…Um buffett completo!
Para mim não ficou claro se a Hanako e o Kabakura já foram ou ainda são um casal, vivem as turras um com o outro.
E o que o Hirotaka quiz dizer com Donghae? (bem Donghae é um cantor/ator queridissimo na Coreia é considerado o Elvis da peninsula coreana por suas musiquinhas de amor que se escutadas em demasia ma ta mais da metade da audiência com diabetes de tão açucarado é!
O anime é bem inteligente no andamento, parecido com Friends e Seinfeld quem esteve nos anos 90 entende….E muitos easter eggs na livraria parece que são lançamentos reais futuros no mercado
Excelente resenha e daqui vai ser muito mais! Bejigtos e até a prosíma E agora é esperar com sefreguidão e muita pelo proximos ep!
Kondou-san
Olá James, como vai?
Começando pela parte do seu comentário sobre a relação da Hanako com o Kabakura, eu acho que eles os dois, são aquele típico casal briguento, que se separam e voltam a juntar-se (dá para ver que eles têm química entre si, só que as personalidades deles, são meio conflituosas).
Eu não notei as referências a Gintama e a One Punch Man (porque estava demasiado distraído com o nome da livraria e o destaque descarado aos mangás de Mahou Tsukai no Yome e Yuru Yuri), mas por sorte está aqui você James, para apontar as referências mais escondidas.
Este episódio fez referência a três jogos, tivemos o já habitual Monster Hunter (aquele que o Hirotaka joga nas pausas do trabalho e em casa), a Pokemón com aqueles menus de escolha das acções dos personagens e a Street Figter com aquele card com a cara da Hanako versus Kabakura.
A última parte do seu comentário é só cultura para mim (eu ainda sou bem novo, não tive a oportunidade de ver Friends nem Seinfield). A Animate (a livraria que os protagonistas foram) salvo erro é das maiores cadeias de livrarias que vendem tudo ligado a revistas, mangás e anime.
James Mays
Prezado K-San, vou bem obrigado!
Mas essa eu confesso só percebi as referências a Evangelion que foi fortissimo o resto quando suspeitava ia no forum do MAL, lá é otaku faixa preta no décimo dan….Mas em games vc provou ser Sansei…
Bem eu era mais fã de Seinfeld “a série sobre o nada”, e Friends é legalzinho bem “feel good” (pelo que sei Friends ainda está disponivel na Netflix)…Recomendo os dois…
Kondou-san
Eu tentarei ver um pouco de Friends se a série ainda estiver disponível na Netflix.
E James se você tiver conta no MAL (MyanimeList), pode me adicionar lá se quiser (o meu nickname é o mesmo que uso no WordPress).
Quanto aos jogos, eu só os reconheci pela fama dos mesmo aqui em Portugal, eu nunca joguei Monster Hunter, mas cheguei a jogar muito Pokemón, nos meus velhinhos Gameboy Tricolor e Gameboy Adavance. Já Street Fighter joguei muito também, ao ponto do meu pc da época ter ardido com o esforço que o game exigia.
Lee Adeline Andy (leeadelinelf)
Discordo de você hahaha Eu sou fã do Donghae e do grupo dele e escuto suas músicas a 7 anos, não tenho diabetes. Não são todas as músicas deles que são doces maaaaas a referência na verdade é de um programa game show Japonês onde um participante canta o hino da Coreia do Sul que começa com a palavra “Donghae” (동해) que significa Mar do Leste. Fica clara a referência tendo em vista que o Hirotaka minutos antes pergunta ao Kabakura: Você conhece algum alçapão por ai como o daqueles game shows?
E nesse programa tem um alçapão. Achei legal compartilhar a explicação <3
https://youtu.be/qAiR83YfWLk
Kondou-san
Bom, não tem muito o que comentar, o James já apontou quase tudo o que eu ia comentar.
Mas este episódio foi realmente cheio de referências, tanto de videojogos a mangás. A parte da Hanako a discutir com o Tarou, foi muito boa, o uso do menu de escolhas do Pokémon para delinear as escolhas deles e o card estilo Street Figther onde a Hanako e o Tarou apareciam como rivais foi excelente. As referências a Neon Genesis Evangelion foram excelentes, eu mesmo não gostando desse anime, o uso da sua referência neste episódio deixou o ciclo de referências mais completo.
A parte da Narumi e do Hirotaka foi bonita, o Hirotaka devia ter sido mais explícito no seu pedido, a sua falta de clareza nas palavras fez com que a Narumi ficasse com dúvidas, mas tenho que admitir que foi muito bonito, o abraço que a Narumi deu no Hirotaka, quando esclareceu as suas dúvidas (é impossível não shippar os dois).
Quanto à briga entre a Hanako e o Tarou, eles são o típico casal, que briga por tudo e por nada, mas lá no fundo gostam um do outro.
Agora a parte da livraria/Santo Graal dos Otakus, foram tantas as referências que saltaram à vista, desde do nome da loja que faz referência a uma cadeia de livrarias especializadas em mangás e outras coisas do mesmo ramo, ao poster da Katou de Saekano. Lá dentro da livraria, foi mais interessante ainda, eu já sabia que a Narumi era uma fujoshi hardcore, mas vê-la indicar vários yaois à Hanako foi de chorar a rir. A Hanako pouco melhor é, a cara dela ao entregar uma revista de cosplay à Narumi e a sussurrar-lhe ao ouvido o quão boa aquela revista era, parecia até que a Hanako era o Diabo a tentar a Narumi. Ainda na parte da Narumi e da Hanako, aquela referência a Maou Tsukai no Yome foi muito descarada, mesmo mostrando a capa meio desfocada, dava para notar o Elias e a Chise.
A parte do Tarou e do Hirotaka na livraria também foi muito boa, eu sou como o Tarou, gosto de ir comprar os meus mangás e pelo meio (se o dinheiro deixar) comprar um monte de mangás que estavam fora da lista. Quem diria que o Tarou, aquele homem sério, gosta de moe e derivados do do mesmo (a obra que ele agarrou era o mangá de Yuru Yuri, uma obra de moe com uma pitada de shoujo ai. Por mais incrivel que pareça, pouco tempo depois da referência de Wotakoi a Yuru Yuri, essa obra recebeu um anúncio de um novo OVA).
Antes de terminar, tenho que dizer que a opening é muito boa, a forma como encaixaram aquela dança na música e cenários, foi muito boa.
Bom eu não comentei no primeiro artigo de primeiras impressões de Wotakoi, mas ele está muito boa. Este artigo, está excelente também Lissa.
James Mays
Por falar em Animate ela é gigante é a FNAC só de manga, game e anime (e por incrivel que pareça tudo em DVD e B-Ray). Mas na epoca que estive lá, bem, na epoca Akihabara não era a meca otaku (bem era dos otakus aficcionados em eletronica, os lançamentos da Sony, Panasonic, Sharp eram lá)…Eu conheci a K-Books (aquela que aparece sempre em Steins Gate) e a Mandarake (acho que já apareceu em alguns mangás e animes) que ficavam em Chiyoda. E a Tsutaya que vc alugava mangá como uma video locadora. Está lá até hoje e são gigantes!
Aqui no Brasil, poxa vida quem das antigas não se lembra das livrarias do bairro da Liberdade, com destaque para a Livraria Ono (parece que não está mais lá) e a Fonomag (está lá até hoje), mas só namorava os mangás pq nenhum tinha tradução. Minha avó Portuguesa ia lá comprar revistas japas de tricot e crochet e mais tarde ia lá sempre esperando com sofreguidão pela nova Car Styling (que era trilingue jap, eng e italiano! Só se achava lá). A Livraria Ono era muito engraçado pois ela ficava atrás de um ….Aviário!!! (vendiam aves, coelhos, codornas….VIVAS). E faço aqui um apelo aos nossos amigos Portugueses por favor não deixem suas livrarias tradicionais morrerem!!! Como aqui temos a Livraria Francesa, a Bücherstube e as que nos deixaram, mas eram a minha meca como estudante de engenharia a Rozov e a L-Tec que traziam de TUDO sobre qualquer assunto relacionado a areas tecnicas de agricultura a aeroespacial fresquinhos diretos de Moscou por preços absurdamente baratos!!! Em português castiço claro!
Mas vcs não vem notando que está uma tendência maior de merchandsing nos animes ultimamente? Um está sempre aparecendo Yakult, o outro vende camera fotografica e este um comercialzão de rede de “livraria”…Será isso bom? O que vcs acham…
Kondou-san
James para dizer a verdade, nós aqui estimamos as livrarias tradicionais até demais. A livraria mais velha do mundo é portuguesa e chama-se Bertrand (foi fundada em 1732, suportou o terramoto de 1755 que arrasou Lisboa e até aberta até hoje). A verdadeira livraria Bertrand, está apenas em Lisboa, mas ela é tão famosa aqui, que ela tem uma cadeia de livrarias mais modernas espalhadas por Portugal continental e ilhas. É na livraria Bertrand da minha zona de residência, que eu li e comprei os melhores livros que já li na vida (na sua maioria romances históricos e sobre guerras), e foi com muitos desses livros que eu aprendi mais a verdadeira língua portuguesa (aquela que os acordos ortográficos tentam estragar), aprendi o pouco do inglês básico que sei hoje (aprendi mais inglês nos livros, do que 7 anos de aulas de inglês) e até aprendi um pouco do castelhano standart.
Eu sempre gostei de ouvir e ler as experiências de vida, das pessoas mais velhas, ler a tua resposta, foi como entrar nas tuas memórias e recuar no tempo (ainda nem eu era nascido) e isso é muito bom.
Português castiço é bom, mas é pena, que hoje em dia, a maioria dos livros que sai por aqui, tenha tudo menos respeito com o português de verdade (eu deixei de comprar livros, quando se tornou obrigatório o novo acordo ortográfico (que acho uma porcaria, só complica ainda mais as coisas). Hoje em dia, para eu comprar um livro (seja ele de história, sobre animais ou prosa, o autor dos mesmos tem que escrever seguindo as regras do acordo ortográfico de 1995).
Eu acho muito boa a ideia de fazer merchandsing nos animes. Em Masotan faz-se publicidade a uma marca de iogurte, em Tada-kun faz publicidade às câmaras fotográficas da Nikon e Wotakoi faz publicidade a redes de livrarias e jogos. O pensamento dos japoneses é bastante pragmática, porquê não introduzir merchan nos animes, é uma forma de juntar o útil ao agradável.
James Mays
Livrarias antigas são tudo de bom!!! As adoro, aonde vou, sempre procuro pela mais tradicional com certeza quando for a Lisboa irei visitar essa.
Agora respondendo a pergunta, depende se a inserção de um produto ou serviço é inteligente , e no caso de Wotaku o foi, não vejo problema. Afinal, são todos otakus (detalhe: a loja não fica em Akihabara, mas em Ikebukuro) e ir a um local desses se insere no enredo perfeitamente, bem como as inserções de editora concorrente (a editora produtora desse mangá/anime é a Kodansha, mas não é que me aparece um outdoor com anuncio de manga da Kadokawa, esses caras devem ter um acerto só pode…) …
O problema é quando fica “forçada” a inserção como em Tada-Kun…Mas o caso mais engraçado é a marca McDonald’s, cara é muito engraçado como caracterizam os restaurantes WoCodonalds, WcDonald…A historia por tras disso é que é uma diretiva da McD Corp, ela não deixa reproduzir exatamente seus logos para efeitos de patrocinio e não paga pela inserção da marca em qualquer produto audio visual no mundo. (salvas rarissimas exceções tipo se o Ronald McDonald é participante do enredo ela banca, alias quando bancou os filmes eram um desastre). Eles sabem que se houver a reprodução de um restaurante fast food que tenta imitar o McDonalds o espectador vai automaticamente ligar aquele logo desconfigurado a marca real e isso e contado nos seus relatórios como inserção de marketing. Espertos eles não …A Coca Cola é a mesma coisa…Outro caso interessante são os automoveis nas ruas nunca se vê direito o logo da fabricante do carro ou caracteristica de identificação de modelo, porque animação de automovel é dificil e o depto de marketing da marca pode vetar depois de horas de trabalho para animar o objeto e ai a produção fica com um mico na mão. Por isso os automoveis só fazem parte do cenário e em CGI de algum desenho padrão sem detalhes.
E era o que eu tinha para falar do maravilhoso mundo do merchandising em anime (e que não em nada diferente de outras midias) um abraço a todos e sofrendo pelo proximo ep.
James Mays
Asahi Super….KKKKKKKKKK Na próxima resenha…