Sin: Nanatsu no Taizai – Primeiras impressões
Desnecessariamente lascivo, para maiores de dezoito anos, não adequado para ambientes familiares ou de trabalho, apenas um nível abaixo do hentai. Nada disso é exagero. Se apenas ler isso já te deixa sem nenhuma vontade de assistir, então por todos os meios não assista.
Mas se nada disso te incomoda, se tem curiosidade (honesta, acadêmica ou mórbida), ou se é exatamente do que gosta ou o que procura, provavelmente não vai se arrepender.
Bem animado, com um bom elenco de personagens femininas belas, variadas e voluptuosas (algumas são exageradas para o meu gosto, mas passa), Sin: Nanatsu no Taizai com certeza não vai te deixar na mão (ou vai, o que eu também dou certeza).
Existe um pretexto para todo esse exibicionismo e quase pornografia que faz às vezes de enredo, e pode vir a ser interessante também. Se não interessar, atrapalhar também não atrapalha, pois sendo apenas mais uma versão da velha história da queda de Lúcifer é bastante fácil de acompanhar com o cérebro desligado (ou excessivamente ligado noutras coisas). E não que eu recomende assistir só por causa da história, mas se quiser existe uma versão com censuras horríveis que só vai ofender a sua sensibilidade estética, eliminando do campo de visão até mesmo o que seria exibido incólume em animes muito mais inocentes.
Kondou-san
Eu nem sei o que dizer, deste primeiro episódio de Sin: Nanatsu no Taizai. Eu por curiosidade, vi as duas versões que saíram, a versão censurada e a versão sem censura (ou perto disso). A versão censurada, fez-me lembrar, de quando a uns anos atrás, um primeiro ministro japonês, arranjou uma lei para censurar os animes, cujo o conteúdo pudesse ser erótico, ele tinha que ser censurado. Dai surgiram as famosas tarjas negras e brancas, que escondiam os seios e as partes intimas das personagens femininas. Que para mim até fez certo sentido, para alguns tipos de animes. Mas animes ecchis e quase hentais, não faz sentido, eles por norma passam na tv à noite, o público deles não é as crianças e sim os adolescentes e jovens adultos (e quem sabe idosos). A censura usada no primeiro episódio de Sin, foi ridícula se era para colocarem aquela porcaria, mais valia a famosa tarja negra, para censurar. Já a versão sem censura, não tenho muito a dizer, além que a ending censurar os peitos enquanto o episódio se fartou de os mostrar, não fez muito sentido.
Passando ao episódio, ele em termos de história é bem simples, o foco dele não é a história das personagens e sim o fanservice maroto, mais nada. Mas quem sabe não seja divertido acompanhá-lo, ainda não se sabe se a Lúcifer se vai colocar em mais situações onde vai mostrar mais do que devia, ou então os outros pecados a mesma coisa, afinal todo aquele conjunto de seres, são mulheres, o anime ainda tem muito para mostrar. Se o verdadeiro Lúcifer fosse como este anime, apresenta, aposto que ele não seria tão odiado e temido, até teria um culto só para ele.
Antes, que me esqueça, para um soft porn, este anime, até que está bem animado, os pormenores físicos das personagens estão deveras interessantes.
Como sempre, mais um excelente artigo Fábio.
Fábio "Mexicano" Godoy
Olá!
Sim, é exatamente como eu disse: história que nem fede nem cheira, character design muito bonito e animação acima da média.
É até um pouco triste no meio de tantos animes assistir algo como Sin: Nanatsu no Taizai e pensar que ele é melhor que vários – pelo menos em sua estreia.
Nada a acrescentar quanto à censura, é isso mesmo. Talvez valha a pena mencionar que especialmente nesse tipo de produto os estúdios gostam de se auto-censurar porque valoriza o produto final, o home video, não é? É justamente isso que estão vendendo afinal.
Obrigado pela visita e pelo comentário =)
Kondou-san
Sim, esses estúdios, gostam de colocar a censura obrigatória e outra em pontos estratégicos. Tudo para quando chegar a versão BD e dvd desse anime,o estúdio poder ganhar algum dinheiro, pelo seu trabalho (e sinceramente acho que fazem muito bem). Já lá vai o tempo, em que os estúdios não ligavam muito para o lucro e mostravam tudo o que tinham a mostrar na versão tv, só davam uma melhora no anime na versão home video, para dizer que fizeram alguma coisa a mais no anime.