Hataraku Saibou – Primeiras impressões
Animes informativos aparecem o tempo todo. Há animes sobre tipagem sanguínea (Katsuekigata-kun), sobre microrganismos (Moyasimon: Tales of Agriculture) e agora sobre células do corpo humano. Bem, não que não tenham feito isso em Ozzy & Drix, desenho americano feito através de uma adaptação de um filme chamado Osmosis Jones. Eu era criança quando assisti essas duas produções, então muitos detalhes eu não sabia, e ainda não sei muita coisa. PORÉM passei a saber mais quando passei pela matéria de Imunologia na faculdade de Biomedicina, e acredito que detalhes minuciosos serão melhor vistos em Hataraku Saibou com auxílio de um bom livro.
Hataraku Saibou, ou “Cells At Work!”(Células ao Trabalho!), é a adaptação do mangá de mesmo nome. Ele é serializado desde 26 de janeiro de 2015 até hoje pela revista Shounen Sirius, a qual também lança Shoukoku no Altair e Youkai Apartment no Yuuga no Nichjou, por exemplo. O nome da autora de Hataraku é Shimizu Akane, e só tem este mangá em sua carreira.
O anime/mangá retrata o cotidiano de células antropomórficas, ou seja, todo o tipo celular ganhou características e aspectos humanos. Cada um cumpre a sua tarefa com certa maestria (ou pelo menos tenta, já que mostra que uma célula jovem tem dificuldade de se adaptar ao corpo humano), sendo que nessa confusão generalizada chamada corpo humano possui entre 5 bilhões e 200 trilhões de células. E não é apenas sobre a quantidade exorbitante de células, mas também mostra como elas trabalham contra os diferentes antígenos (que é toda substância estranha que entra em nosso corpo e que é capaz de gerar uma resposta imune e é capaz de se ligar a um anticorpo). Neste primeiro episódio mesmo, somos apresentados a uma das bactérias mais conhecidas do mundo científica: o Streptococcus pneumoniae, ou simplesmente pneumococo.