De alguns episódios para cá, Hataraku Saibou se tornou uma boa aula de revisão sobre algumas células que já vimos, e até mesmo de alguns tipos de antígenos. Em determinado artigo, lembro-me de ter explicado que o tipo celular que origina o macrófago é o Monócito quando sai da corrente sanguínea e vai para os tecidos. Ele é originado na medula óssea, é um leucócito granular, assim como as células T (ou Linfócitos T), e participa da fagocitose de bactérias, além de servir como apresentadora de antígenos para os Linfócitos T.

O episódio começa com o evento da circulação sanguínea mostrada no oitavo episódio. Não sei se alguém se lembra, mas dois glóbulos vermelhos estavam conversando entre si e um deles falou que tinha uma parte que o humano x tinha sofrido algum arranhão. Isso também é uma porta de entrada para diversos antígenos, não importando muito o tamanho do corte. O fato é que os Monócitos mostraram serviço e ajudou bastante na eliminação do ser maligno.

Os Monócitos (ou As monócitos, porque até agora eu só vi Macrófagos mulheres no anime) são uma espécie de “bruxos do rolê” dentro do corpo humano. Eles estão em todo lugar, defendendo alguém de algo. Não importa onde seja mostrado, eles estão lá fazendo algo, relacionado ou não ao seu trabalho. Uma célula muito importante para o sistema imunológico, principalmente por conta de seu sistema fagocitário ainda em formação (isso quando são Monócitos-mastocitos).

A marca registrada de um Monócito!

As Staphylococcus aureus conseguiram entrar outra vez no humano x por conta de um arranhão em sua pele. Como já expliquei anteriormente, elas são bactérias esféricas oportunistas, além de serem tóxicas e trazerem diversos problemas de saúde a quem é infectado. O modo com que foi apresentado no anime foi incrível, porque seu formato de cacho de uvas possui uma explicação, e é justamente porque juntas, já que elas possuem formato de coccus(esferas), formam uma espécie de cacho mesmo. É mais fácil explicar dessa maneira que de uma forma mais acadêmica e complicada.

Depois de uma fusão tipo “Super Sentai”, nada melhor que formar um cacho de uva.

Como não é apenas uma Staphylococcus aureus assim como aconteceu no segundo episódio, a defesa e o ataque da bactéria aumentaram, principalmente com o uso da coagulase. O que acontece é que um dos fatores de patogenicidade desta bactéria é a estafilocoagulase, proteína com função enzimática e que reage com a protrombina, assim formando a estafilotrombina, a qual converte fibrinogênio em fibrina e coagula o plasma. Assim, ela consegue se proteger de ataque dos glóbulos brancos.

Estafilocoagulase, uma nova forma de defesa contra Glóbulos Brancos.

Porém, contudo, todavia, entretanto não é páreo para o ataque dos Monócitos quando saem da corrente sanguínea e passam a ser Macrófagos. Todos os episódios são mostrados diversos fatos sobre estes tipos celulares, porém o mais importante é que eles possuem propriedades fagocíticas (ou seja, podem englobar ou “comer”) partículas ou células estranhas ao corpo para eliminá-las. A diferença é que os Monócitos fagocitam células menores que os Macrófagos. Neste artigo, podemos saber os diferentes nomes que os Macrófagos recebem e as suas diferentes funções.

Hora de uma mudança crucial para quando se está em algum tecido!

No segundo episódio, as bactérias perderam sua chance de se proliferarem graças a ajuda das Plaquetinhas ao fechar o buraco causado pelo arranhão que o humano x sofreu. Agora as Staphylococcus aureus foram atacadas por uma das células mais poderosas do corpo humano, as quais aparecem em enorme quantidade: as Macrófagos. Essas bactérias não cansam de sofrer, não é mesmo?

Muito obrigada por acompanhar este artigo até o fim, e nos vemos no próximo! o/

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