Como o título já informa, Kenja no Mago é mais um dos isekais que vem saindo. Produzido pelo estúdio Silver Link (Rakudai Kishi no Cavalry, Strike the Blood Series e Death March Kara – outro isekai recente) a obra nos trouxe um primeiro episódio cômico. Sim, eu mais dei risada de certos aspectos do que me interessei de fato pela história (que eu já conheço por ter lido o mangá mas enfim). A história contém os gêneros ação comédia e fantasia; provavelmente terá uns 12-13 episódios e sinceramente eu tenho boas expectativas após esse primeiro episódio.

Foi uma estréia divertida que conseguiu apresentar o protagonista, porém o mundo em que ele está, não. Outros personagens também foram apresentados e da forma que fizeram, ficou bem divertido. Claro que não podemos esperar que todos os detalhes da história sejam apresentados logo de cara, e acho que foi um início positivo o bastante para continuar dando continuidade até o próximo episódio apesar de certos detalhes.

Apesar de alguns clichês, certos cortes desnecessários e um protagonista super poderoso logo de cara (o que pode afastar alguns), Kenja mostrou ter como grande destaque os personagens e sua relação com Shin, que é um garoto extremamente privilegiado. Poderoso até demais, rodeado de gente poderosa e influente, tudo isso sem ter certos conhecimentos básicos da vida. Por um lado tudo isso foi legal, mas talvez o contraste que indicaria que a obra não é uma espécie de slice of life talvez tenha passado despercebido.

Do que eu conheço da obra, Kenja no Mago é uma história que possui vários momentos cômicos (muitos por conta dos poderes e a falta de noção do Shin) mas também tem seus momentos mais “pesados” com grandes batalhas onde muito sangue vai rolar (mas não lembro de ter visto alguém importante morrendo). A obra não tem ecchi apesar do foco que tivemos no episódio (poxa, ficou uns segundos mostrando os seios da garota antes de mostrar o rosto dela) e eu realmente espero que isso não se torna uma rotina cansativa.

Um ponto interessante do episódio é a forma como a construção inicial do Shin foi feita. Acompanhamos determinados momentos da vida dele durante sua infância até o presente momento e vimos o tipo de educação que levou a essa situação de certa forma alarmante. Seu avô, um grande herói, foi um show de comédia a parte sendo extremamente babão com seu neto de criação e isso causou vários problemas não só para ele como para o mundo provavelmente.

Confesso que achei a direção um pouco estranha em determinados momentos (não boa ou ruim – tiveram esses momentos também – mas estranha mesmo). Tem uma ou outra cena onde vemos uma posição corporal estranha do Shin mas sinceramente eu não achei que foi ruim para desanimar quem estiver assistindo. Inclusive gostei bastante do visual dos personagens (todos eles) e realmente espero que a produção traga boas cenas quando for necessário.

Por fim, gostaria de mencionar que fiz um artigo sobre o mangá da obra, que também é uma adaptação da Light Novel (ou versão alternativa, como preferir), que também possui um artigo feito pelo Kakeru17. Enfim, não esperem uma história épica ou séria como Tate no Yuusha apresenta, mas sim algo mais leve que poderá te divertir e claro, conter seus momentos de ação.