O que é música para você? Será que é algo que se possa viajar em meio a várias partituras? Algo que o faça se maravilhar em um mundo completamente diferente? Ou simplesmente algum barulho contagiante que te faz dançar?

São diversas interpretações do que realmente é música. Mas vamos a três significados descritos no dicionário Michaelis:

 

  1. Arte de expressar ideias por meio de sons, de forma melodiosa e conforme certas regras.
  2. Composição harmoniosa e envolvente de sons.
  3. Obra musical.

 

Essas são as três definições mais comuns do que é música. Mas eu vi uma definição que cabe melhor em Koto:

 

  1. Lamentação prolongada e incomodativa; choro, lamúria, manha.

 

Digo que combina mais porque muitas composições de Koto funcionam como se fosse uma lamúria. Mas é, ao mesmo tempo, uma combinação de um som bonito e envolvente. Um tipo de música que nos leva para um mundo feminino e poético.

E por que eu comecei o artigo dessa maneira? Ora, porque se formos avaliar diversos tipos de música, claro que um estranharia o outro, e foi exatamente isso que o Clube de Música Leve fez com o Clube de Koto, e o que a Hozuki avaliou como sendo a Música Leve: apenas barulho.

Mas vamos ao episódio em si. Quem viu o primeiro episódio sabe muito bem que o Kudou não se apresentou da maneira mais amigável possível, não é mesmo? Não é qualquer um que chega dando uma voadora em uma gangue de delinquentes. E a mudança de tratamento do Kurata em relação à Hozuki não agradou nem um pouco ao esquentadinho.

Quando um delinquente resolve tirar satisfações com a mudança de tratamento.

E também tem um problema muito grave com a mudança de personalidade da Hozuki. Ou grave não é a palavra? Apenas o que posso dizer é que ela tem alguns problemas que a fazem ser assim. Não sei se alguém percebeu que, enquanto Satowa divagava, uma imagem de sua avó apareceu em sua mente. Não posso escrever agora qual o seu relacionamento com a família, apenas que os Hozuki tocam Koto com excelência e possuem até mesmo um curso.

Isto é algo que quem não lê o mangá vai descobrir adiante.

E as primeiras impressões das pessoas não são as melhores possíveis no anime. Até que se dê uma segunda chance, todos torcem o nariz um para o outro e julgam erroneamente. Hozuki e Kudou se estranharam à primeira vista (se bem que Chika sempre estranha todo mundo, mas ok, alguém como ele, que sofre preconceito por onde quer que vá, eu entendo).

Satowa é ainda mais incompreendida. Além de querer ir às Nacionais de qualquer jeito, também quer que as coisas funcionem do seu jeito e não respeita o passo de cada um. Porém é uma pessoa que pode se achar a tal em Koto, já que tocou com maestria uma música que fez até mesmo Kudou viajar. Logo o delinquente que não entende os sons do Koto e que ainda não se acostumou com ele, conseguiu aproveitar a música.

Como alguém que, à primeira vista, é tão mala e toca tão bem, sendo capaz de te levar a outro mundo? A pessoa que mais quer que o Clube de Koto tenha sucesso mostra a sua real face.

E foi por causa disso, além da má condição que o instrumento do Clube de Koto se encontrava, que Kudou resolveu fazer um pequeno conserto. Apesar de ser uma pessoa que os outros julgam ser ruim, Chika na verdade é um cara bacana que quer entender os sentimentos do seu avô e até mesmo de todos do Clube de Koto.

A verdade sendo vista.

 

A música que Kurata tentou tocar na demonstração do Clube de Koto e ninguém queria prestar atenção:

Nome: Rokudan no Shirabe (melodia de seis colunas).
Autor: Yatsuhashi Kengyou. Esta é a música mais importante deste compositor.
Música:

 

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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